1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Espanha registra primeiro caso europeu de gestante com zika

4 de fevereiro de 2016

Mulher com sintomas do vírus esteve recentemente na Colômbia. Ministério da Saúde refuta riscos de propagação, salientando que todos os sete casos registrados no país são de contágios no exterior.

Foto: Reuters/J. Cabrera

A Espanha comunicou, nesta quinta-feira (04/02), o primeiro caso conhecido na Europa de uma mulher grávida infectada pelo vírus zika. Ela havia retornado recentemente de uma viagem à Colômbia.

"Um dos pacientes diagnosticados na Catalunha é uma mulher grávida, que apresentou sintomas depois de ter viajado à Colômbia", divulgou o Ministério da Saúde espanhol, acrescentando tratar-se de um dos sete pacientes registrados na Espanha, todos os quais estão em boas condições de saúde.

O órgão rebateu preocupações de contágio, salientando que todos os sete pacientes foram infectados no exterior. "Até agora, os casos diagnosticados do zika na Espanha [...] não supõem um risco de propagação em nosso país, pois são casos importados."

Notícias do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, potencialmente perigoso para gestantes e em crescimento na América Latina, eclodiram no Brasil em 2015. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que a epidemia do vírus zika poderá afetar entre 3 a 4 milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os países onde se registram mais casos confirmados ou de suspeita.

Ainda é controvertida a teoria de que o zika estaria relacionado à incidência de microcefalia. Desde outubro o Brasil relatou 404 casos confirmados dessa malformação congênita – um aumento significativo em relação aos 147 registrados de 2014 –, além de 3.670 suspeitas. O vírus também tem sido associado a uma desordem nervosa, a síndrome de Guillain-Barre.

Na segunda-feira, o comitê de emergência da OMS decidiu que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas não o vírus zika, por não ter sido comprovada uma relação entre ambos.

PV/afp/dpa/rtr

Pular a seção Mais sobre este assunto

Mais sobre este assunto

Mostrar mais conteúdo