Jonas Kaufmann, o grande tenor da atualidade

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Trecho da entrevista realizada pelo repórter da DW, Gero Schliess:
DW: A ópera é considerada elitista. Alguns dizem: está acontecendo um desastre climático, a pandemia de coronavírus, guerras... Por que ainda precisamos de ópera? Por que investir nela?
Jonas Kaufmann: É claro que a ópera não é mais importante do que ter comida no prato. Ópera é elitista, sim, custa muito dinheiro porque não é uma forma de arte que é montada apenas uma vez e fica sempre disponível, como as artes plásticas. Mas, ao mesmo tempo, é uma forma de arte incrivelmente fascinante. Caso contrário, não teria sobrevivido ao longo dos séculos. Ela te faz sonhar, entrar em outro mundo, e os sentimentos que transmite são fascinantes e comoventes. Especialmente na sociedade fria em que vivemos hoje em dia, focada em produtividade, lucro e com formas banais de entretenimento, se é que podemos chamar assim. Eu defendo a ópera porque, assim como tantas outras pessoas, sou apaixonado por ela. Essa arte tem uma fascinação e uma beleza... que não consigo imaginar um mundo sem ela.
Veja a entrevista completa no vídeo.