Apesar de perder cinco assentos, partido do primeiro-ministro mantém maior bancada do Parlamento. Entretanto, coalizão entre verdes. social-democratas e piratas possivelmente formará novo governo do país.
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O governo de centro-direita do primeiro-ministro Bjarni Benediktsson, perdeu sua maioria nas eleições antecipadas realizadas no sábado na Islândia, conforme resultado parcial divulgado neste domingo (29/10), após apuração de mais de 80% dos votos.
Os conservadores perderam cinco assentos, elegendo 16 deputados, mas ainda assim conseguiram uma sólida vitória contra o Movimento de Esquerda Verde, que melhorou ligeiramente os resultados de há um ano, conquistando 11 lugares no Parlamento (um a mais), podendo liderar a formação de um governo, através de uma coalizão com social-democratas e piratas. Tal aliança teria uma maioria, ainda que apertada, de 32 deputados em um Parlamento com 63 lugares.
Embora o conservador Partido da Independência, de Benediktsson, tenha se mantido como a maior força política, não conta com o apoio de sócios para governar, depois que a coalizão de Benediktsson se rompeu, por causa de um escândalo envolvendo um pedófilo, que salpicou sobre o primeiro-ministro.
A coalizão de governo, liderada pelo Partido da Independência, foi dissolvida no mês passado, devido à saída do pequeno partido Futuro Brilhante, que acusou Benediktsson de ter tentado encobrir um escândalo envolvendo seu pai, que tinha intercedido a favor de um amigo condenado por cometer uma série de abusos sexuais sobre sua enteada menor de idade durante cinco anos.
Cerca de 248 mil islandeses foram convocados para as urnas. A eleição do sábado foi a segunda realizada na Islândia em apenas 12 meses. O governo anterior havia caído no ano passado, após revelações do escândalo Panama Papers de que o então primeiro-ministro, Sigmundur David Gunnlaugsson, tinha dinheiro em paraísos fiscais.
MD/dpa/afp/lusa
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Dez razões para visitar a Islândia
Em poucos lugares do mundo, os elementos estão tão próximos uns dos outros como na terra do fogo e do gelo. Essa ilha no Atlântico Norte encanta cada vez mais os turistas. Veja aqui dez motivos para conhecê-la.
A Islândia é uma terra de contrastes, que reúne fenômenos naturais extraordinários e de grande beleza. Desertos, vales, fiordes, geleiras e muitos outros tipos de paisagens podem ser encontrados ali. Um quarto da ilha é ocupado por áreas vulcânicas; 12%, por geleiras e somente 1% do território é coberto por florestas.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/K. Irlmeier
Vulcões ativos
A erupção do vulcão Eyjafjallajökull, em 2010, foi manchete em todo o mundo. Em parte devido ao seu nome impronunciável, mas também por causa das nuvens de poeira que cobriram a Europa, interrompendo o tráfego aéreo por vários dias. No país insular, existem cerca de 130 vulcões. Desses, aproximadamente 30 são classificados como potencialmente ativos.
Foto: picture-alliance/bt3/ZUMApress
Gigantes brancos
Na Islândia, muitos vulcões estão escondidos sob uma camada de gelo. Só a Vatnajökull, a maior geleira, cobre uma área de 1,2 mil campos de futebol. Um passeio sobre o gelo é bastante impressionante, mas somente na companhia de um guia profissional, o visitante deve se aventurar no "deserto de neve", pois ali, rapidamente, formam-se fendas e rachaduras.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/S. Ziese
Cachoeiras trovejantes
A água proveniente do derretimento das geleiras segue o seu caminho através de muitos rios até a costa. Nesse percurso, ela forma centenas de quedas d'água, às vezes com uma imensa força, como a Gullfoss, a cachoeira dourada. Pode-se ter uma ideia da dimensão dessa catarata através das pequenas figuras dos turistas na plataforma de observação à esquerda desta foto.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/K. Irlmeier
Gêiseres em ebulição
A água assume uma forma de bola e explode, formando no ar uma coluna de água fervente de 30 metros de altura. A cada poucos minutos, o famoso gêiser Strokkur (barril de manteiga) irrompe para o deleite dos muitos turistas assistindo a esse espetáculo natural. Ele se localizada na área geotérmica de Haukadalur, no sudoeste da ilha.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/M. Lohmann
Spas termais
Na Islândia, Haukadalur não é o único lugar onde se encontram águas termais, que se espalham pela ilha e são usadas, em parte, para o banho. A mais conhecida está localizada entre o aeroporto em Keflavik e a capital Reykjavik: rica em minerais, a Lagoa Azul ("Bláa lónið", em islandês) é um dos spas termais mais conhecidos. Banhar-se ali tem efeito beneficiais, especialmente para a pele.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/S. Ziese
Vida urbana
Uma vida urbana agitada não é necessariamente o que vai se encontrar no país conhecido como um paraíso natural. Atualmente, a ilha possui cerca de 320 mil habitantes. Na capital Reykjavik (baía fumegante, em islandês) e arredores, encontra-se boa parte deles: por volta de 120 mil pessoas. Assim, quem estiver à procura de divertimento pode ir à rua Laugavegur, no centro da capital islandesa.
Foto: picture-alliance/U. Bernhart
Cavalos robustos
A natureza, por sua vez, pode ser explorada num jipe, em caminhadas ou a cavalo. Esses animais desempenham um importante papel na ilha. Não somente como meio de transporte, mas também como fonte de renda, essa robusta espécie de equinos tem muitos fãs. Durante o verão, eles correm livremente nos planaltos. Somente no outono, eles são levados de volta para os vales: sempre um grande espetáculo.
Foto: picture alliance/Arco Images/L. Weyers
Terra de duendes
Aqueles que já viram a natureza encantada da Islândia compreendem rapidamente por que tantos habitantes da ilha acreditam em duendes. Há ate mesmo inventários de espíritos naturais vivos e mapas marcando o habitat desses seres. As estradas são construídas contornando tais locais. Na foto, vê-se uma pedra ou um duende? De qualquer forma, ele tem um nome: Hraunkarl.
Foto: DW/E. Yorck von Wartenburg
Céus brilhantes
Nos meses de verão, nunca escurece realmente sobre a ilha, enquanto no inverno, são raros os dias ensolarados. Mas o escuro também tem suas vantagens: principalmente entre meados de outubro e meados de março, pode-se admirar a Aurora Boreal. Também chamadas de "luzes do norte", essas auroras polares iluminam magicamente o céu noturno em verde, violeta e vermelho.