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Papel da Síria e do Irã

Monika Dittrich (lk)22 de fevereiro de 2007

Em visita ao estúdio da DW em Berlim, ministro iraquiano do Exterior, Hoshyar Zebari, acentua papel dos países vizinhos no processo de pacificação do Iraque. E diz que iraquianos precisam trabalhar a era da ditadura.

Hoschyar Zebari em visita à DW em BerlimFoto: DW

O ministro das Relações Exteriores do Iraque, Hoshyar Zebari, que esteve em Berlim para encontrar-se com políticos, manifestou em visita ao estúdio da Deutsche Welle na capital otimismo quanto a um futuro melhor para seu país.

Ainda que consciente dos graves problemas que abalam o Iraque, ele vê mesmo no anúncio da retirada do soldados britânicos pelo ministro-ministro britânico, Tony Blair, um aspecto positivo. "A questão da segurança nas províncias do sul é bem melhor do que em Bagdá", declarou, "e o governo iraquiano está disposto a assumir das tropas estrangeiras a responsabildade nessa região."

Que a paz no Iraque não pode ser alcançada apenas com soldados, é um fato indiscutível para Zebari. Sem a cooperação dos países vizinhos – em especial da Síria e do Irã – no plano político, a estabilização da região é inviável, afirmou o ministro. Mesmo porque seria preciso acabar finalmente com o contrabando de armas ao longo das fronteiras.

Otimismo quanto à nova estratégia de segurança

A nova estratégia com que as tropas norte-americanas e iraquianas tentam conter os rebeldes, principalmente na capital iraquiana, é vista por Zebari com bons olhos. Trata-se do terceiro plano de segurança no prazo de sete meses, mas desta vez funcionará, acredita o ministro.

"Mas Bagdá é uma cidade grande, e a estratégia não terá efeito imediato, talvez em apenas dois ou três meses. Não é apenas um plano de segurança, mas um plano para o desenvolvimento econômico e político. Estamos certos de que essa concepção vai acabar se impondo."

Necessidade de reelaborar o passado

Um dia, quando houver mais segurança no Iraque, quando diminuir o número de mortos em atentados e reinar um pouco mais de paz no país, chegará então a hora de os iraquianos se confrontarem com seu passado. A era da ditadura precisa ser trabalhada pelas pessoas, diz o ministro.

Um passo importante nesse sentido já foi dado, diz ele. A execução do ex-ditador Saddam Hussein representou, segundo Hoshyar Zebari, o início de um processo de cura para o povo iraquiano.

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