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"Estado Islâmico" explode templo histórico em Palmira

24 de agosto de 2015

Grupo radical destruiu o Templo de Baal-Shamin, construção de cerca de 2 mil anos. Sítio arqueológico na cidade síria, declarada Patrimônio Mundial da Unesco, foi capturado pelo grupo terrorista em maio deste ano.

Bildergalerie Palmyra
Foto: picture-alliance/dpa/Scholz

O grupo radical "Estado Islâmico" (EI) destruiu o Templo de Baal-Shamin, de cerca de 2 mil anos, na cidade histórica de Palmira. O arqueólogo Maamun Abdulkarim, diretor do Departamento de Museus e Antiguidades da Síria, confirmou a destruição nesta segunda-feira (24/08). Segundo ele, os extremistas explodiram no domingo a construção histórica.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização baseada em Londres, afirmou, no entanto, que o templo foi destruído já há um mês, de acordo com relatos de civis que fugiram da cidade, tomada pelo EI de forças governamentais em maio.

Ambas as fontes, entretanto, concordam que os radicais islâmicos usaram grandes quantidades de explosivos para demolir a construção.

As bem conservadas ruínas de Palmira, que datam dos primeiros séculos depois de Cristo, foram declaradas Patrimônio Mundial da Unesco em 1980. O Templo de Baal Shamin é tido como um dos edifícios mais importantes do sítio arqueológico.

Na semana passada, os militantes do EI decapitaram, em praça pública, Khaled al-Assad, de 82 anos, que foi chefe de arqueologia de Palmira por 50 anos. A cabeça do arqueólogo teria sido exposta sobre uma coluna romana localizada no centro da cidade.

MD/dpa/rtr/afp

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