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Estados de massacres solicitam apoio das Forças Armadas

19 de janeiro de 2017

Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte são os primeiros estados a solicitar efetivo militar para conter situação crítica em presídios. Governadores de nove estados assinam aval para esta atuação.

Rebelião em prisão de Manaus deixou 56 mortos
Rebelião em prisão de Manaus deixou 56 mortosFoto: picture-alliance/Zumapress/A Critica

O Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte solicitaram oficialmente ao governo federal a atuação dasForças Armadas dentro de presídios estaduais, anunciou nesta quarta-feira (18/01) o Palácio do Planalto.

A medida procura controlar a crise penitenciária e tem prazo de um ano. Os militares serão responsáveis pela inspeção de materiais considerados proibidos e reforçarão a segurança nas penitenciárias. Pelo menos mil militares serão disponibilizados pelas Forças Armadas para atuar nessa função.

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Após uma reunião com Temer sobre a situação carcerária, governadores de nove estados das regiões Norte e Centro Oeste assinaram um pacto federativo dando aval para a atuação de militares em presídios. Do grupo, só o Amazonas e Roraima solicitaram oficialmente o apoio das Forças Armadas.

Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, os militares estarão prontos para entrar em ação no prazo de oito a dez dias, e o efetivo poderá ser ampliado conforme a demanda dos estados.

O Brasil enfrenta uma crise penitenciária. Desde o início do ano, houve uma série de motins com mortes em presídios, o mais grave deles em 1º de janeiro, quando 56 pessoas morreram no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Em apenas quinze dias, mais de 130 presos foram mortos em prisões no Brasil. Chacinas foram registradas em Roraima e no Rio Grande do Norte.

CN/abr/ots

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