Estar sempre conectado é fundamental para 42% do mundo
23 de junho de 2016
Pesquisa sobre importância de estar sempre acessível coloca Brasil em sétimo lugar na lista dos 22 países analisados. Alemanha, Suécia, Canadá e Holanda estão na contramão da tendência mundial.
Anúncio
Para 42% da população mundial, é fundamental estar sempre acessível pelos meios eletrônicos revelou um estudo da consultoria alemã GfK. Enquanto o Brasil segue essa tendência, a Alemanha, Suécia, Canadá e Holanda vão na contramão da conectividade.
A Rússia, com 56% dos entrevistados a favor de estar conectado o tempo todo, ficou em primeiro lugar entre os 22 países questionados, seguida da China (56%) e da Turquia (53%).
O Brasil, com 168 milhões de smartphones em uso, ficou em sétimo lugar no ranking, com 37% de respostas afirmativas, logo atrás dos Estados Unidos, e apenas um pouco abaixo da média mundial de 42%.
A pesquisa realizada online mostrou, ainda, que a tendência da acessibilidade é maior na faixa etária de 30 a 39 anos, chegando a 47%. A disposição diminui com o aumento da idade: entre a população com mais de 60 anos, ela cai para 29%.
No Brasil, no entanto, apesar da queda entre o grupo de 40 a 50 anos, a taxa aumenta a partir dos 60 anos, alcançando o mesmo percentual que a faixa de 30 e 39 anos, 48%.
Mundo digital ainda divide ricos e pobres
01:59
Mais de 27 mil pessoas maiores de 15 anos em 22 países foram entrevistadas para a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22/06). Ela revelou, ainda, que a Alemanha, a Suécia, o Canadá e a Holanda são os únicos países que discordam sobre a importância de estar sempre conectado.
Com 34% dos entrevistados contrários a estar sempre acessíveis, a Alemanha é o país que registrou a maior rejeição à tendência mundial, seguida da Suécia (28%), Canadá (24%) e Holanda (23%).
CN/dpa/ots
Carros que tomam decisões
A tecnologia tem mostrado que automóveis podem conduzir de forma autônoma. Mas num veículo sem motorista, quem seria o responsável em caso de acidente? E as pessoas realmente querem que o carro decida por elas?
Foto: media.daimler.com
Confortável, não?
Este protótipo da Mercedes Benz, o F015, mostra como o interior de um carro autônomo poderia ser. Não há assento do motorista. Em vez disso, os passageiros sentam de frente uns para os outros. Este veículo de teste, que foi desenvolvido no Vale do Silício, pode atingir uma velocidade máxima de 200 quilômetros por hora.
Foto: media.daimler.com
Do Vale do Silício a Las Vegas
Este Audi A7 está repleto de sensores. No início de 2015, o veículo foi do Vale do Silício até a Mostra Internacional de Eletrônica de Consumo (CES, na sigla em inglês), em Las Vegas. Aproximadamente 600 quilômetros foram percorridos em rodovias. Uma pessoa ficou sentada atrás do volante, apenas para eventualidades, mas não teve que intervir: tudo correu bem durante o teste.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Fets/Audi AG
Pronto para o trânsito?
A multinacional Google tem testado seus veículos robóticos em Mountain View, na Califórnia, há bastante tempo. No entanto, até agora, alguém sempre esteve atrás do volante – para intervir caso necessário.
Foto: picture alliance/AP Photo
Nada para motoristas impacientes
Carros autônomos são muito seguros. Eles são programados para desacelerar, se algo não estiver correto. Eles vão sempre manter uma distância segura e certamente nunca vão grudar na traseira de outros veículos.
Foto: imago/Jochen Tack
Um atrás do outro
Estes dois carros autônomos da Universidade da Bundeswehr (Forças Armadas Alemãs) participaram da competição robótica militar Elrob (Experimento Europeu de Robô Terrestre, em tradução livre). Com o segundo veículo sempre seguindo o primeiro, o objetivo era que os veículos encontrassem seu caminho em território acidentado e não pavimentado. E eles conseguiram.
Foto: DW
Evitando acidentes
Acidentes graves são frequentemente causados por visão limitada – em condições de neblina, por exemplo. As pessoas costumam dirigir rápido demais e não mantêm a distância necessária. Carros robóticos inteligentes não fariam erros do tipo. No futuro, os carros podem estar interligados, permitindo-lhes enviar aos demais veículos informações sobre os engarrafamentos adiante.
Foto: picture-alliance/dpa
Sensores para todo tipo de dados
Carros robóticos veem o mundo ao seu redor com olhos diferentes. O carro da Google, por exemplo, usa um sensor de laser para realizar uma varredura em 3D de seu entorno.
Foto: DW/Fabian Schmidt
O mundo visto através de um laser
Neste simulador, o carro da Universidade da Bundeswehr dirige por um terreno acidentado. O laser faz a varredura dos arredores, e o computador desenha um mapa tridimensional da área.
Foto: Universität der Bundeswehr/TAS
Orientação por satélite, radar e câmera USB
Robôs também podem ver usando outros tipos de sensores. Este robô desenvolvido no Instituto Fraunhofer para Comunicação e Informação (FKIE), na Alemanha, usa uma câmera USB comum para sua leitura ótica. Pequenos sensores de radar e receptores de GPS determinam a localização exata no mapa.
Foto: DW/Fabian Schmidt
Made in Germany
Pesquisadores da Daimler também estão usando câmeras de leitura ótica para construir carros mais seguros. Os sensores por trás dos para-brisas observam o que está acontecendo na estrada. Os sistemas de segurança ativa de tráfego da Daimler renderam à companhia a nomeação para o Prêmio Alemão de Inovação (Deutscher Zukunftspreis), em 2011.
Foto: Deutscher Zukunftspreis/Ansgar Pudenz
Pixels se tornam movimentos
Os sensores reconhecem uma nuvem de pixels. A partir desses pixels, o computador pode determinar quão rápido diferentes áreas da imagem estão se movendo. Isso dá ao computador uma noção completa do que está acontecendo ao redor do carro.
Foto: Deutscher Zukunftspreis/Ansgar Pudenz
Frear ou manobrar?
O computador determina para onde um objeto provavelmente irá se mover e age de acordo. O pedestre, que vem da direita, está marcado em laranja, o que significa perigo. O tráfego, à esquerda, está sinalizado em verde, ou seja, nenhum perigo.