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'2012'

16 de novembro de 2009

Baseado em previsões do calendário maia, "2012", do alemão Roland Emmerich, teve estreia mundial com recorde de bilheteria. Columbia Pictures diz que arrecadação foi de 225 milhões de dólares no primeiro fim de semana.

Novo filme de Roland Emmerich é sensação da indústria cinematográficaFoto: 2009 Sony Pictures Releasing GmbH

Na antiga cidade pré-colombiana de Cobá, na península de Yucatán, no México, uma pedra marca o solstício de inverno que deverá ocorrer em 21 de dezembro de 2012, quando termina o calendário maia de 5125 anos. De acordo com o mito, será neste dia que a civilização humana tal como a conhecemos terá seu fim, para que uma nova era se inicie.

A história do calendário maia já atraiu a atenção de muitos, inclusive do diretor alemão Roland Emmerich, que vive nos Estados Unidos há 20 anos. Em seu novo filme, 2012, uma série de catástrofes naturais devastam o planeta e cabe a Jackson Curtis (John Cusack) liderar as pessoas na fuga do Apocalipse.

John Cusack interpreta Jackson Curtis, que deve salvar a população do ApocalipseFoto: 2009 Sony Pictures Releasing GmbH

Devido à intensa atividade solar, a crosta terrestre se desloca, causando mudanças nos pólos magnéticos, violentas erupções de vulcões e inundações gigantescas. Já na primeira hora do filme, a terra se rompe, destruindo diversas cidades, inclusive o Rio de Janeiro.

A Columbia Pictures informou neste domingo (15/11), que 2012 estreou com recorde de arrecadação: os ingressos para ver o filme renderam no final de semana em todo o mundo 225 milhões de dólares. Na Europa, os franceses lideraram o ranking, com 17,2 milhões de dólares; seguidos dos russos, com 15,3 milhões, e dos alemães, com 12,4 milhões de dólares. No Japão, a estreia será no próximo final de semana.

Primor técnico e digital

O filme 2012 é um megaespetáculo em efeitos especiais. Até hoje, praticamente não houve nenhum filme na história do cinema que fosse tão radical e consequente nos efeitos de destruição.

Por um lado, porque Emmerich mistura todas as formas do gênero em um filme, ou seja, todas as catástrofes naturais, como terremotos, erupções de vulcões e imensos tsunamis. Por outro, porque todos os efeitos foram produzidos com uma perfeição técnica e digital antes nunca vistos.

Sem religião

Emmerich chegou a mencionar que pensou em fazer uma cena com a destruição de uma mesquita, mas desistiu. O diretor disse ao jornal alemão Kölner Stadt-Anzeiger que a cena possivelmente causaria uma onda de reclamações, podendo colocar em risco o filme, cujo orçamento foi de 200 milhões de dólares.

Roland Emmerich: próximo filme será gravado na AlemanhaFoto: AP

Ele apontou que só foi possível mostrar o declínio da religião em uma cena em Roma, na qual uma onda gigante inunda o Vaticano. Para Emmerich, nos países Ocidentais todos entendem que a queda de uma estátua de Cristo no filme foi causada por um terremoto “e não por falta de crença”.

Novos projetos

O diretor alemão tornou-se famoso com os seus filmes sobre catástrofes, como Independence Day (1996), Godzilla (1998) e O Dia Depois de Amanhã (2004). Já o seu novo filme será gravado na Alemanha, comentou Emmerich ao jornal alemão Hamburger Morgenpost.

Ele disse que virá à Alemanha no final de novembro gravar um novo filme nos estúdios Babelsberg, em Berlim, onde ficará até março. Por dispor de pouco dinheiro para a produção, o novo projeto o levará de volta a suas raízes, disse Emmerich, numa alusão ao fato de ter nascido na Suábia, região da Alemanha onde os habitantes são considerados extremamente econômicos.

JBN/epd/ap/rtrla

Revisão: Roselaine Wandscheer

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