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Estresse, um mal necessário?

7 de outubro de 2020

O estresse pode causar doenças crônicas. Mas, para nossos ancestrais, era uma forma de proteção, permitindo reações rápidas contra o perigo.

Symbolbild - Stress am Computer
Foto: picture-alliance/Bildagentur-online/Begsteiger

Quando algo ameaçador se aproxima, o corpo reage liberando hormônios do estresse: adrenalina e cortisol. A adrenalina dá ao nosso corpo um impulso repentino de energia. Pouco depois, aparece o cortisol. Ele atua como estimulante. O que nos nossos ancestrais era uma forma de permitir a reação contra ataques de animais, acabou se tornando um doença nos tempos de agora. O alerta constante deixa a pessoa doente e enfraquece o sistema imunológico. Veja os detalhes no Futurando desta semana.

E será que é realmente verdade que pessoas do campo sofrem menos de estresse? Cientistas descobriram que sim, mas não apenas por causa da vida mais tranquila. O motivo também é o contato com microrganismos que vivem nas proximidades de animais da fazenda. Pesquisadores os chamam de "velhos amigos". São uma mistura de diversas bactérias, arqueobactérias, vírus e protozoários capazes de minimizar as consequências do estresse crônico.

Uma das principais causas deste "mal” é o trabalho em escritórios. Porém, uma empresa de inteligência artificial quer mudar isso. Está desenvolvendo um sistema que interpreta sentimentos durante o trabalho. Para isso, funcionários têm que usar monitores de frequência cardíaca, e câmeras filmam seus rostos. A ideia é que, no futuro, as pessoas receberão a quantidade certa de tarefas para realizar sem estresse. Entretanto, esta tecnologia esbarra em questões éticas e gera polêmica entre cientistas. Afinal, você gostaria que seu chefe fosse capaz de saber como você está se sentindo?

A equipe da DW acompanhou ainda o estudo revolucionário do bioquímico italiano Pier Giorgio Righetti. Ele está redescobrindo a história da Itália determinando, por exemplo, a origem da matéria-prima da chamada Bíblia de Marco Polo, um livro de mais de 800 anos. Tudo isso por meio de análises proteômicas, ou seja, o estudo de vestígios de proteínas.

E fomos mais longe, até o espaço, para entender o que são buracos negros. Apesar de Albert Einstein prever a existência deles na Teoria da Relatividade Geral, a primeira imagem foi revelada apenas em 2019. Não deixe de ver, na nossa reportagem, animações realistas desses pontos no universo onde o espaço-tempo se deformam.