Washington diz que objetivo de ataques cibernéticos a pessoas e instituições americanas era interferir na eleição que escolherá novo presidente dos EUA. Moscou afirma que acusação é absurda.
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O governo dos Estados Unidos acusou nesta sexta-feira (07/10) oficialmente a Rússia dos recentes ataques cibernéticos contra pessoas e instituições americanas, incluindo o Comitê Nacional do Partido Democrata. A suposta invasão de Moscou teria o objetivo de interferir nas eleições de 8 de novembro.
Em comunicado conjunto do Departamento de Segurança Nacional e o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, os Estados Unidos se declararam "seguros de que o governo russo dirigiu" esses ataques.
"Acreditamos, com base no alcance e sensibilidade desses esforços, que somente altas autoridades da Rússia poderiam ter autorizado essas atividades", afirma o comunicado.
Esta é a primeira acusação oficial dos Estados Unidos contra Moscou em meio a uma série de ataques cibernéticos contra instituições americanas. O comunicado afirmou que a suposta divulgação de e-mails hackeados no Wikileaks e em outros sites são compatíveis com métodos utilizados pela Rússia.
"Esses roubos e divulgações têm a intenção de interferir no processo eleitoral dos EUA. Essas atividades não são novas para Moscou. Os russos já usaram tácticas e técnicas similares em toda a Europa e Eurásia para influenciar a opinião pública", ressaltou o comunicado.
Moscou negou que tenha participação nos ataques cibernéticos. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou as acusações de absurdo.
"Isto é novamente um absurdo. Nossos sites são alvos de milhares de tentativas de ataques de hackers por dia", acrescentou Peskov.
CN/efe/afp/rtr
A rápida ascensão dos smartphones
Bilhões de pessoas em todo o mundo não conseguem imaginar a vida sem um smartphone. Há 20 anos o primeiro deles chegou ao mercado.
Assim era o primeiro smartphone do mundo com acesso à internet. O Nokia 9000 Communicator tinha as características de um computador, incluindo software para escritório, navegador para a internet e função de fax. As vendas começaram em 15 de agosto de 1996, e o aparelho custava cerca de 1.400 euros – ou aproximadamente a metade caso o usuário fechasse um contrato com a operadora.
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Leve, mas poderoso
Os smartphones evoluíram muito desde então. Mas o fato de os atuais pesarem muito menos que modelos anteriores não significa que fazem menos. Na verdade, os aparelhos de hoje têm milhões de vezes a capacidade de processamento de computadores usados pela Apollo 11 para pousar na Lua.
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Usos variados
Milhares de apps tentam garantir que os usuários de smartphones nunca sofram com o tédio, mas há também aplicativos extremamente úteis para as autoridades. Indonésios usam smartphones para detectar exploração ilegal de madeira por meio de um software que "ouve" o som de motosserras e, em seguida, dispara um alerta.
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Bom meteorologista
Pesquisadores da empresa OpenSignal descobriram que os sensores de smartphones com o sistema operacional Android, originalmente projetados para medir a temperatura da bateria, intensidade luminosa e pressão também podem ser usados para apresentar boletins meteorológicos bem precisos.
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Energia a partir de xixi
Cientistas de Bristol, na Inglaterra, desenvolveram uma célula de combustível que pode gerar energia para smartphones "a partir de uma visita ao banheiro". Com o uso de bactérias que transformam o líquido em eletricidade, é possível ter três horas de ligações com 600ml de urina. Uma notícia aparentemente relacionada informa que só os britânicos deixam cair 100 mil smartphones em privadas por ano.
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Conta salgada
Há alguns anos, a americana Celine Aarons, da Flórida, virou manchete no mundo inteiro depois de receber a conta de celular mais cara da história. Ela teve que pagar 201 mil dólares por causa de mensagens de texto enviadas durante suas férias no Canadá. Uma maneira nafda agradável de ser apresentada às taxas de roaming.
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História de sucesso irreversível
Há cerca de 1,9 bilhão de usuários de smartphones em todo o mundo, e esse número continua aumentando. Globalmente, 349 milhões de aparelhos foram vendidos no primeiro trimestre deste ano – um aumento de 3,9% sobre 2015. O telefone mais vendido é o Samsung Galaxy S7, acompanhado de perto pelo iPhone 6s e 6s Plus, da Apple.