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EUA anunciam envio de mais militares ao Iraque

18 de abril de 2016

Mais de 200 soldados devem reforçar campanha militar iraquiana contra o grupo extremista "Estado Islâmico". Secretário de Defesa dos EUA reúne-se com autoridades locais em Bagdá.

Secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, e o ministro da Defesa iraquiano, Khaled al-Obeidi, em Bagdá
Secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, e o ministro da Defesa iraquiano, Khaled al-Obeidi, em BagdáFoto: picture-alliance/AP Photo

Os Estados Unidos vão enviar mais militares ao Iraque, a fim de reforçar a campanha iraquiana contra o grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI), anunciou o secretário de Defesa do país, Ashton Carter, nesta segunda-feira (18/04).

"Vamos trazer reforço adicional", afirmou o oficial em visita não anunciada a Bagdá, onde se reuniu com o primeiro-ministro do país, Haider al-Abadi, e com o ministro da Defesa, Khaled al-Obeidi.

Segundo Jeff Davis, porta-voz do Pentágono, 217 soldados serão enviados ao Iraque, aumentando o número oficial de militares americanos no país para 4.087.

A ideia é que esses soldados se aproximem das linhas de frente do conflito, auxiliando as forças iraquianas no combate ao grupo extremista.

Helicópteros para retomar Mosul

Carter também confirmou o envio de oito helicópteros Apache – aeronave de ataque do Exército americano, capaz de responder "rapidamente" e "dinamicamente", segundo o secretário de Defesa.

É a primeira vez que os EUA disponibilizam tais helicópteros às forças iraquianas. De acordo com Carter, eles ajudarão o Iraque a cercar e, eventualmente, retomar a cidade de Mossul, uma das maiores do país, há quase dois anos sob comando do EI.

O Pentágono também providenciará até 415 milhões de dólares para unidades militares peshmerga, na região autônoma curda do Iraque, uma vez que o governo curdo enfrenta um grave deficit orçamentário.

Os EUA lideram uma coligação internacional para combater o EI no Iraque e na Síria. Na semana passada, o Exército iraquiano, treinado por militares americanos e apoiado por ataques aéreos, retomou a região de Hit, também dominada pelo grupo terrorista.

EK/afp/ap/lusa/rtr

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