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EUA atacam base do "Estado Islâmico" na Líbia

19 de fevereiro de 2016

Ataques aéreos atingem campo de treinamento na cidade de Sabratha, perto da fronteira com a Tunísia, e deixam cerca de 40 mortos. Entre os alvos estava Noureddine Chouchane, um membro do alto escalão do EI.

Luftangriffe der USA gegen IS
Foto: picture-alliance/AP Photo/V. Ghirda

Um ataque da Força Aérea dos Estados Unidos a um campo de treinamento da organização extremista "Estado Islâmico" (EI) na Líbia, próximo à fronteira com a Tunísia, deixou dezenas de mortos nesta sexta-feira (19/02), afirmaram autoridades americanas.

Entre as vítimas pode estar Noureddine Chouchane, um membro do alto escalão do EI, responsável pelos ataques terroristas realizados na Tunísia no ano passado.

Um abrigo jihadista foi destruído nos arredores de Sabratha, a 70 quilômetros de Trípoli, segundo informações do prefeito da cidade. "O ataque matou 41 pessoas que estavam dentro da casa", disse. "A grande maioria era tunisianos, provavelmente membros do EI."

Em 2015, atentados terroristas na Tunísia a um resort turístico na cidade de Sousse e ao Museu Nacional do Bardo, em Túnis, deixaram dezenas de mortos. O EI assumiu a autoria de ambos os ataques.

Fontes dos serviços de segurança da Tunísia afirmam acreditar que combatentes tunisianos do EI teriam recebido treinamento próximo a Sabratha.

O primeiro ataque americano em solo líbio foi realizado em novembro, resultando na morte do líder do EI Abu Nabil. Os EUA estimam que o grupo jihadista tenha cerca de 5 mil combatentes no país.

Nesta terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse que não permitiria que o grupo jihadista construísse uma base na Líbia. "Trabalhamos com nossos parceiros da coalizão internacional para assegurar que, quando tivermos oportunidades de evitar que o EI crie raízes na Líbia, assim o faremos".

O EI se aproveitou do vácuo de poder na Líbia após a queda do ditador Muammar Kadafi, há cinco anos. O governo líbio reconhecido internacionalmente foi forçado a se transferir para o leste do país, após uma aliança que inclui milícias islamitas tomar a capital Trípoli em agosto de 2014.

A ONU tenta intermediar a criação de um governo de unidade no país, com o objetivo de bloquear os avanços jihadistas e impedir a atuação dos traficantes de pessoas.

RC/rtr/afp

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