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EUA atacam refinarias na Síria

25 de setembro de 2014

Doze instalações controladas pelo "Estado Islâmico" foram atingidas. Elas forneciam combustível e dinheiro para as operações do grupo no Iraque e na Síria, segundo o Comando Central americano.

Foto: Reuters/Mass Communication Specialist 3rd Class Brian Stephens/U.S. Navy

Os ataques aéreos dos Estados Unidos na Síria na noite desta quarta-feira (24/09) tiveram como alvo refinarias de petróleo controladas pelo "Estado Islâmico" (EI) no leste do país. De acordo com o Comando Central dos EUA, foram realizados 13 ataques, contra 12 refinarias e um veículo dos extremistas, que foi destruído.

"Ainda estamos verificando o resultado dos ataques às refinarias, mas já temos indícios de que eles foram bem-sucedidos", disse o Comando Central num comunicado.

As refinarias atingidas são modulares, ou seja, pré-fabricadas e construídas para que possam ser transportadas. "Essa refinarias de pequena escala forneciam combustível às operações [do EI], dinheiro para financiar seus ataques no Iraque e na Síria e ativos econômicos para apoiar suas futuras operações", afirmaram as Forças Armadas dos EUA.

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos voltaram a participar dos ataques, realizados por aviões pilotados e não tripulados (drones). O objetivo da administração Obama e de seus parceiros árabes é destruir o EI, que conquistou grande parte do Iraque e da Síria.

Num comunicado separado, o porta-voz do Pentágono, o almirante John Kirby, disse que os ataques no leste da Síria atingiram uma área usada pelos militantes para transportar equipamentos através da fronteira para o Iraque.

Pouco antes dos ataques, o presidente dos EUA, Barack Obama, destacara num discurso na Assembleia Geral da ONU a intenção de acabar com o financiamento do EI. "Vamos trabalhar para cortar seu financiamento e impedir o fluxo de combatentes para e da região."

Nesta quarta-feira, os EUA também prosseguiram com os ataques ao EI no Iraque, iniciados há mais de um mês. O Pentágono anunciou o início da investida aérea na Síria nesta segunda-feira.

LPF/rtr/ap

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