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EUA avaliam saúde de diplomatas americanos em Cuba

9 de junho de 2018

Dois funcionários da embaixada apresentariam sintomas misteriosos parecidos com os que afetaram 24 diplomatas na ilha. Estados Unidos registraram casos semelhantes recentemente na China.

Embaixada americana em Cuba
Embaixada americana em Cuba foi reaberta em 2015, depois do restabelecimento das relações diplomáticasFoto: Reuters/A. Meneghini

Mais dois funcionários da Embaixada dos Estados Unidos em Havana estão passando por uma avaliação médica, em meio às crescentes preocupações com misteriosos incidentes que afetaram diplomatas do país em Cuba e na China, afirmou nesta sexta-feira (08/06) o Departamento de Estado dos EUA.

 "Esses são casos potencialmente novos, mas eles não foram confirmados clinicamente", destacou um porta-voz do Departamento de Estado. Não foram revelados detalhes sobre a avaliação.

Os funcionários estariam passando por exames para determinar possíveis lesões cerebrais, segundo divulgou a agência de notícias Associated Press. Eles estariam sendo avaliados na Universidade da Pensilvânia, onde os médicos analisam, tratam e estudam os casos dos misteriosos problemas de saúde que vêm afetando americanos em Cuba e na China.

O Departamento de Estado já confirmou no dia 23 de maio que a delegação diplomática na China também sofreu sintomas similares aos que afetaram 24 funcionários em Cuba entre 2016 e 2017. Especialistas americanos ainda não sabem o que está causando as misteriosas alterações.

Autoridades dos EUA suspeitavam inicialmente que se trataria de alguma espécie de "ataque acústico", porém, o Departamento de Estado admitiu em janeiro que não tinha mais certeza.

Os Estados Unidos não responsabilizaram ninguém pelo que chamaram de "ataques específicos", mas disseram que Cuba tem a responsabilidade de garantir a segurança de diplomatas em seu território.

Desde 2016, alguns diplomatas começaram a apresentar problemas de saúde inexplicáveis, com sintomas associados inicialmente aos supostos ataques acústicos. Eles teriam sofrido lesões cerebrais traumáticas, perdas de audição e dificuldades de concentração.

O incidente levou os EUA a retirar metade de seus funcionários da embaixada em Havana. O governo de Cuba, que negou estar por trás dos supostos ataques, permitiu que agentes do FBI abrissem sua própria investigação a respeito, mas nem as autoridades cubanas nem as americanas ainda foram capazes de identificar uma causa.

CN/ap/rtr

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