Morte do general iraniano Qassim Soleimani pelos EUA acirra tensões entre Washington e Teerã, cujas relações vêm se desgastando desde a década de 1950. Reveja os principais acontecimentos envolvendo os dois países.
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19 de agosto de 1953: O chefe de governo do Irã, Mohammed Mossadegh, é derrubado, com a colaboração dos serviços secretos dos Estados Unidos e do Reino Unido, com o fim de evitar a estatização das jazidas de petróleo do país. Nos anos seguintes, Estados do Ocidente apoiam o xá Reza Pahlevi, que governa de forma absoluta.
16 de janeiro de 1979: A Revolução Islâmica força o xá a deixar o Irã. Sob o líder xiita aiatolá Ruhollah Khomeini, é fundada a República Islâmica. Em novembro, estudantes iranianos invadem a embaixada americana em Teerã, tomando como reféns 63 funcionários diplomáticos.
4 de abril de 1980: Os EUA suspendem as relações diplomáticas com o Irã. Em setembro, tropas do presidente iraquiano, Saddam Hussein, invadem o sudoeste do país, o Ocidente fica do lado do Iraque na guerra que dura até 1988.
20 janeiro de 1981: Os 52 reféns restantes são libertados da embaixada americana em Teerã.
1987-88: Na guerra com o Iraque, diversos ataques iranianos contra petroleiros resultam em combates entre tropas do Irã e dos EUA. Em julho de 1988, um navio de guerra americano abate um avião de passageiros iraniano, matando 290 ocupantes. Washington alega que a aeronave fora confundida com um veículo militar.
29 de janeiro de 2002: Na sequência dos atentados de 11 de setembro de 2001, o presidente americano, George W. Bush, classifica o Irã, Iraque e Coreia do Norte como "Eixo do Mal". Em dezembro, ainda durante os preparativos para a invasão americana do Iraque, Washington expressara suspeita de que o Irã pudesse desenvolver armas atômicas.
Janeiro de 2006: O Irã divulga a retomada do enriquecimento de urânio para seu programa nuclear. Os EUA temem que Teerã planeje desenvolver bombas atômicas. Segundo a imprensa, em caso de guerra, Bush considera empregar armas "táticas" contra o país asiático. Em maio, o Irã ameaça rescindir o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Agosto de 2013: O novo presidente iraniano, Hassan Rohani, deseja o fim das sanções econômicas e acata as exigências da comunidade internacional de uma redução drástica do programa nuclear nacional.
14 de julho de 2015: Em Viena é fechado o Acordo Nuclear com o Irã. Agora, o país terá que limitar drasticamente seu programa nuclear. Em contrapartida, as sanções econômicas são abolidas. No Irã, o acordo é festejado.
2016-18: O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncia repetidamente que quer rescindir o Acordo Nuclear. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirma regularmente que o Irã se atém aos termos do acordo.
8 de maio de 2018: Trump encerra unilateralmente o Acordo Nuclear internacional com o Irã, apesar dos veementes protestos também da União Europeia. Ele ameaça os países que continuam a importar petróleo do Irã com sanções drásticas.
22 de julho de 2018: Em resposta, o presidente Hassan Rohani ameaça bloquear as rotas de exportação de petróleo no Golfo Pérsico. Rohani acusa Trump de tencionar destruir o Irã com suas sanções. O chefe de Estados iraniano ameaça os EUA com "a mãe de todas as guerras". O Irã já anunciara anteriormente ter iniciado os preparativos para o enriquecimento de urânio.
7 de agosto de 2018: O governo dos EUA restabelece as sanções contra o Irã. Entre outras coisas, fundos são congelados e o comércio de matérias-primas é proibido. Em novembro, as sanções são endurecidas.
25 de setembro de 2018: Para salvar o acordo nuclear com o Irã, a União Europeia quer criar um mecanismo através do qual as sanções dos EUA contra Teerã possam ser contornadas, anuncia Federica Mogherini, chefe da diplomacia da UE. Mas a instituição acaba não sendo eficaz.
8 de abril de 2019: Washington classifica a Guarda Revolucionária Iraniana como organização terrorista. É a primeira vez que os EUA adotam esse passo contra uma organização estatal estrangeira. Como reação, o governo em Teerã declara os EUA "promotor estatal do terrorismo".
13 de junho de 2019: Os EUA culpam o Irã por duas explosões de petroleiros no Golfo de Omã. Em maio, os Estados Unidos já haviam acusado o regime em Teerã de estar por trás de ataques a dois petroleiros sauditas. Trump aumenta maciçamente a presença das tropas americanas na região do Golfo e, alguns dias depois, via Twitter, ameaça aniquilar o Irã.
20 de junho de 2019: A Guarda Revolucionária do Irã abate um drone americano sobre o Golfo Pérsico. O governo em Washington nega a alegação de que o veículo aéreo não tripulado invadira o espaço aéreo iraniano. Trump cancela no último minuto um já anunciado ataque de retaliação.
4 de julho de 2019: A Marinha britânica detém na costa de Gibraltar um petroleiro iraniano que teria violado as sanções da UE. O Grace 1, que navegava com bandeira do Panamá, é suspeito de fornecer petróleo iraniano à Síria.
7 de julho de 2019: Expira um ultimato estabelecido pelo Irã para uma retirada parcial do Acordo Nuclear. O país anuncia então não pretender mais se ater ao limite de 3,67% de enriquecimento de urânio estabelecido no tratado.
19 de julho de 2019: Em represália à apreensão do petroleiro iraniano Grace 1 perto de Gibraltar, a Guarda Revolucionária do Irã retém o petroleiro de bandeira britânica Stena Impero no Estreito de Ormuz.
18 de agosto de 2019: Gibraltar liberta o petroleiro iraniano Grace 1. O britânico Stena Impero é libertado em 23 de setembro.
26 de agosto de 2019: Durante a conferência do G7 na França, o presidente francês, Emmanuel Macron, tenta em vão mediar uma cúpula entre EUA e Irã.
3 de novembro de 2019: O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, se declara novamente contra negociações com os EUA. Conversas não trariam melhorias, diz ele.
3 de janeiro de 2020: O comandante da Força Quds iraniana, general Qassim Soleimani, é morto num ataque com drones dos EUA perto do aeroporto da capital iraquiana, Bagdá. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ameaça com "vingança implacável". A Casa Branca alega que o assassinato foi para evitar uma guerra.
4 de janeiro de 2020: Protestos contra os EUA marcam funeral de Soleimani. Tensões aumentam na região após Teerã e Hisbolá prometerem retaliações. Otan suspende atividades de treinamento no Iraque, temendo represálias.
5 de janeiro de 2020: EUA e Irã acirram troca de ameaças por morte do general. Parlamento iraquiano aprova expulsão de tropas americanas.
6 de janeiro de 2020: Teerã anuncia que não mais cumprirá o acordo nuclear de 2015, abandonando o limite do número de centrífugas que país pode ter. Em Teerã, centenas de milhares de cidadãos enchem as ruas em última homenagem a Soleimani. As justificativas de Trump e apoiadores para o assassinato são refutadas também nos EUA.
7 de janeiro de 2020: Um tumulto durante o cortejo fúnebre de Soleimani deixa pelo menos 50 mortos e mais de 200 de feridos em sua cidade natal, Kerman. Durante o ato, o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, ameaça "incendiar" apoiadores dos Estados Unidos em resposta ao ataque que matou o general.
8 de janeiro de 2020: O Irã lança mísseis contra duas bases que abrigam tropas americanas no Iraque. Segundo os EUA, pelo menos 12 mísseis foram lançados na madrugada. A operação, segundo a imprensa iraniana, foi batizada como "Mártir Soleimani" e foi conduzida pela divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária. O EUA, a Otan e o Iraque dizem que ataques não deixaram vítimas entre seus militares.
No Irã, cai um Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines, matando 167 passageiros e nove tripulantes. Acumulam-se teorias sobre as causas do acidente, incluindo o envolvimento de mísseis iranianos.
10 de janeiro de 2020: Secretários americanos de Estado, Mike Pompeo, e do Tesouro, Steven Mnuchin, anunciam sanções a lideranças e indústria metalúrgica iranianas. As medidas punitivas visam oito membros de alto escalão das Forças Armadas e do governo, e incluem congelamento de possíveis ativos nos EUA e proibição de transações.
11 de janeiro de 2020: Irã admite abate acidental do avião ucraniano. Segundo militares, a defesa antiaérea o atacou por engano durante um momento de alerta máximo, logo após o ataque a alvos americanos no Iraque. Líderes iranianos lamentam "erro humano". Presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, exige desculpas oficiais e consequências para os culpados.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Forstreuter
Reino Unido deixa a União Europeia
O Reino Unido deixou oficialmente a União Europeia, encerrando uma relação de 47 anos. Milhares de apoiadores do Brexit se reuniram em frente ao Parlamento britânico em Londres para aguardar e celebrar esse momento histórico. Alguns chegaram a queimar uma bandeira do bloco europeu. (31/01)
Foto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivas
Exposição controversa
Um monumento móvel que retrata três informantes que vazaram milhões de documentos secretos dos Estados Unidos – Julian Assange, Edward Snowden e Chelsea Mannig – foi apresentado em Bruxelas. A obra foi criticada por mostrar Chelsea como um homem, apesar de há anos ela ter assumido sua identidade feminina. A obra foi feita em 2015 e até agora o autor não a modificou. (30/01)
Foto: Imago Images/Belga/O. Delarouzee
Filme brasileiro concorrerá ao Urso de Ouro na Berlinale
O longa "Todos os mortos", dos brasileiros Caetano Gotardo e Marco Dutra, concorrerá na mostra principal do Festival de Cinema de Berlim deste ano. O filme retrata um país em transição, após o fim da escravidão e no início da República e concorrerá com produções como "The Roads Not Taken", da britânica Sally Porter; "Le sel des larmes", do francês Philippe Garrel. (29/01)
Foto: Dezenove Som e Imagens/Hélène Louvart
Quatro casos de coronavírus na Alemanha
A Alemanha confirmou quatro casos do novo tipo de coronavírus no país. Os casos são considerados as primeiras transmissões de pessoa para pessoa fora da Ásia. O primeiro teria sido infectado na Baviera por colega chinesa que não apresentava sintomas no momento do contágio. Os outros três trabalham no mesmo local. (28/01)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Gebert
Preparação para a estreia
Os dois filhotes de panda nascidos no zoológico de Berlim receberam chips e foram examinados em preparação para sua primeira apresentação ao público. Apesar de serem batizados de Meng Xiang e Meng Yuan, os pandas foram apelidados de Pit e Paule pelos cuidadores. A partir de 30 de janeiro, eles poderão ser visitados no zoológico. (28/01)
Foto: picture-alliance/dpa/C.Soeder
Holanda pede perdão por papel no Holocausto
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, pediu desculpas, em nome do governo, pela perseguição de judeus no país durante a Segunda Guerra e a deportação deles para campos de extermínio. Ele afirmou que muito pouco foi feito na época para protegê-los das atrocidades da Alemanha nazista. O governo holandês nunca tinha expressado um pedido oficial de desculpas por seu papel no Holocausto. (26/01)
Foto: picture-alliance/Pro Shots/K. Laureij
Bolsonaro na Índia
Na primeira viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro à Índia, ele e o primeiro-ministro Narendra Modi assinaram acordos de parceria entre os dois países nas áreas de biocombustíveis e cibersegurança. A visita de Bolsonaro coincide com o Dia da República e provocou críticas ao governo indiano, que anunciou o presidente brasileiro como convidado de honra ao evento. (25/01)
Foto: Getty Images/AFP/M. Sharma
Europa confirma primeiros casos de coronavírus
Ministério de Saúde da França confirma infecções e alerta que novos casos da doença que se originou na China, onde já matou dezenas de pessoas, ainda poderão surgir no país. Autoridades dos EUA registram a segunda infecção em solo americano. (24/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Mortagne
Presidente alemão alerta contra antissemitismo
Em cerimônia pela libertação de Auschwitz em Israel, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirma que memória dos crimes alemães no Holocausto jamais terá fim e que antissemitismo e "veneno do nacionalismo" devem ser combatidos hoje e sempre. (23/01)
Foto: Reuters/Pool/R. Zvulun
Trump ameaça UE com novas tarifas de importação
Após trégua na guerra comercial com a China, presidente dos EUA volta seus canhões para a Europa e ameaça taxar em 25% os automóveis importados do continente. Comissão Europeia contradiz o americano e se diz otimista quanto a um acordo com Washington. (22/01)
Foto: picture-alliance/dpa/I. Wagner
Ativista Greta Thunberg cobra líderes politicos em Davos
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, a ativista sueca Greta Thunberg lamentou a falta de ações para reduzir as emissões de CO2 e pediu que a voz dos jovens e a ciência tenham mais peso nas discussões sobre a proteção climática. (21/01)
Foto: Reuters/D. Balibouse
Regina Duarte fará "teste" à frente da Secretaria de Cultura
Bolsonaro se reuniu com a atriz e ambos disseram que estão "noivos", antes de possível confirmação oficial. Ela vai a Brasília conhecer a pasta. "Quero pacificar a relação da classe artística com o governo" afirmou. Ela vinha sendo cogitada para o cargo desde a queda de Roberto Alvim, demitido após discurso no qual plagiou fala do antigo ministro nazista Joseph Goebbels. (20/01)
Foto: Imago-Images/Fotoarena/A. Horta
Deusa do mar de plástico
Nascida do lixo, esta marionete de vários metros de altura atravessa as ruas de Glasgow suspensa por guidantes e manipulada por artistas. "Storm", uma deusa do mar de altura recorde, confeccionada exclusivamente com plástico reciclado, está destinada a ser a estrela do festival Celtic Connections, realizado na maior cidade da Escócia. (19/01)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Barlow
Sobre um mar de névoa
O castelo de Vyšehrad parece saído de um conto de fadas. Normalmente ele dá vista sobre o rio Danúbio. Porém nesta manhã a construção de 1247, situada no topo de uma colina a 40 km de Budapeste está cercada por névoa densa. (18/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Mohai
Bolsonaro demite secretário que plagiou ministro de Hitler
O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, foi exonerado após ter copiado um trecho de um discurso do ministro nazista da Propaganda, Joseph Goebbels. O texto foi lidon um vídeo repleto de referências estéticas que remetem ao nazismo. As imagens e a fala provocaram repúdio maciço em redes sociais, no meio político e da embaixada da Alemanha. (17/01)
Foto: Secretária Especial da Cultura/bpk
Alemanha rejeita doação automática de órgãos
O Parlamento alemão rejeitou um projeto de lei que transformaria todo cidadão alemão num potencial doador de órgãos. A proposta defendida pelo ministro da Saúde, Jens Spahn, previa que todo cidadão seria doador, exceto aqueles quem tivesse se oposto expressamente. Os parlamentares aprovaram outra proposta, subordinando a doação de órgãos à concordância expressa do cidadão, em vida. (16/01)
Foto: picture-alliance/KEYSTONE/G. Bally
Premiê renuncia após Putin propor reformas constitucionais
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs um referendo sobre um pacote de reformas à Constituição para fortalecer o papel do Parlamento. A medida levantou suspeitas de que se trata de uma manobra para sua permanência no poder após o término de seu mandato. A desconfiança aumentou com a renúncia do premiê Dmitri Medvedev e de todo o seu gabinete, logo após o discurso do presidente. (15/01)
Foto: Reuters/M. Shemetov
Bento 16 nega coautoria de livro sobre celibato
Bento 16 pediu que o seu nome seja retirado como coautor de um livro polêmico contra a flexibilização do celibato entre os padres. O secretário do papa emérito diz que ex-pontífice "nunca aprovou nenhum projeto de livro com assinatura dupla". Coautor publica cartas trocadas com Bento e afirma que ele conhecia conteúdo e data da publicação. (14/01)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
"Democracia em vertigem" é indicado ao Oscar
O filme "Democracia em vertigem", da diretora brasileira Petra Costa, foi indicado ao Oscar 2020 de melhor documentário. O filme aborda a ascensão e queda do PT e a crescente polarização entre esquerda e direita no país. No documentário, Costa mescla imagens históricas, trechos de reportagens e cenas dos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff e da prisão de Lula. (13/01)
Foto: Netlix/Divulgação
Vulcão provoca retirada de milhares nas Filipinas
Milhares de pessoas foram retiradas de vários locais ao sul de Manila, por risco de uma "erupção iminente" do vulcão Taal. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia elevou o alerta do nível 1 para o 4, em uma escala de 5, após a atividade na cratera ter se intensificado e o vulcão ter expelido uma coluna de fumaça e cinzas de cerca de um quilômetro de altura. (12/01)
Foto: Getty Images/E. Acayan
Estátua dos milagres
Centenas de milhares de católicos celebram a Festa do Nazareno Negro nas Filipinas. Durante a procissão, uma estátua de Jesus Cristo atravessa as ruas de Manila. A crença é que ela faz milagres, e os peregrinos arriscam a vida para tentar tocá-la. Só nas primeiras horas da procissão, a Cruz Vermelha teve que atender centenas de fiéis. (11/01)
Foto: AFP/T. Aljibe
Egito reabre sinagoga do século 14 em Alexandria
O Egito reabriu uma sinagoga do século 14 que foi restaurada em Alexandria. A restauração faz parte da política de recuperação de sua rica herança cultural e religiosa, além de ser um sinal de tolerância no país de maioria muçulmana. A obra de revitalização custou 6,2 milhões de dólares. (10/01)
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Emissões de incêndios na Austrália se igualam às da Amazônia
Emissões causadas pelos incêndios florestais na Austrália estão agora quase no mesmo patamar das geradas pelas chamas que atingiram a Amazônia brasileira. De setembro a 6 de janeiro, incêndios florestais na Austrália emitiram 370 milhões de toneladas de CO2. Em comparação, os incêndios na Amazônia emitiram 392 milhões de toneladas entre 1º de janeiro e 15 de novembro de 2019. (09/01)
Foto: Imago/B. Xuefei
Irã ataca bases com tropas americanas
O Irã executou sua “vingança” pela morte de um de seus generais. Mísseis foram lançados contra bases usadas pelos americanos no Iraque. O ataque não provocou baixas e os danos foram mínimos. Na foto, militares iraquianos inspecionam os destroços de um míssil. Após a ação, o presidente Donald Trump anunciou novas sanções ao Irã, mas moderou o tom e evitou falar de uma retaliação militar. (08/01)
Foto: picture-alliance/Anadolu Agency/A. Muhammed
Japão emite mandado de prisão contra esposa de Ghosn
A Justiça do Japão emitiu um mandado de prisão contra esposa de Carlos Ghosn, antigo presidente da Renault-Nissan. Carole Ghosn, de 53 anos, é acusada de prestar falso testemunho no processo de corrupção contra seu marido. A ação ocorre na sequência da misteriosa fuga de seu marido para o Líbano há uma semana. (07/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Kyodo
Milhares de iranianos se despedem de general morto
Centenas de milhares de pessoas encheram as ruas de Teerã nas cerimônias em homenagem ao principal comandante militar iraniano Qassim Soleimani, morto em um ataque americano em Bagdá. Segundo a televisão estatal iraniana, a cifra de participantes teria alcançado os milhões. O governo decretou feriado na capital iraniana, para que o maior número possível de pessoas possa participar do ato. (06/01)
Foto: AFP/A. Kenare
Parlamento iraquiano aprova expulsão de tropas americanas
O Parlamento do Iraque aprovou uma resolução que pede ao governo o fim das atividades de tropas estrangeiras no país. A medida tem como alvo principal a presença de militares americanos no país e foi votada dois dias depois de um ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassim Soleimani , em Bagdá. (05/01)
Foto: Reuters/Iraqi Prime Minister Media Office
China demite representante de Pequim em Hong Kong
A China anunciou a nomeação de Luo Huining, antigo secretário do Partido Comunista na província de Shanxi, como o novo diretor do chamado Escritório de Ligação, órgão oficial que representa Pequim em Hong Kong. Luo vai substituir Wang Zhimin, que ocupava o cargo desde 2017. Wang teria sido demitido por "julgar mal a situação em Hong Kong", de acordo com a TV RTHK. (04/02)
O mais alto comandante do setor de inteligência e das forças de segurança do Irã foi morto num ataque com drones no aeroporto de Bagdá ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Qassim Soleimani, líder da poderosa Força Quds, esteve por trás de praticamente todas as operações significativas da inteligência e das forças militares iranianas durante as duas últimas décadas. (03/01)
Foto: picture-alliance/AP/Iraqi Prime Minister Press Office
Austrália em chamas
O avanço descontrolado dos incêndios florestais no sudeste da Austrália levou dezenas de milhares de moradores e turistas a abandonarem as comunidades costeiras da região, em meio a uma operação de evacuação que envolve navios e helicópteros militares. Mais de 200 focos de incêndio ameaçam diversas cidades nos estados de Nova Gales do Sul e Victoria. Aumento do calor deve agravar condições.(02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Davey
Incêndio em zoológico alemão
Um incêndio na madrugada atingiu a jaula dos macacos de um zoológico no oeste da Alemanha e matou mais de 30 animais. Tragédia na cidade de Krefeld deixa policiais, bombeiros e funcionários em choque. Suspeita é de que fogos proibidos tenham sido a causa. (01/01)