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EUA e Reino Unido suspendem parte da ajuda militar a rebeldes sírios

11 de dezembro de 2013

Decisão é tomada após milícia radical roubar armas do Exército Livre da Síria, coalizão opositora apoiada pelo Ocidente. Divisão entre diferentes grupos anti-Assad é tida como principal obstáculo à luta contra o regime.

Foto: Mahmud Al-Halabi/AFP/Getty Images

Três meses após estarem na iminência de lançarem uma ofensiva contra o regime de Bashar al-Assad, Reino Unido e Estados Unidos decidiram nesta quarta-feira (11/12) suspender a ajuda militar não letal que vinham concedendo à oposição. A medida se aplica, em princípio, apenas às bases rebeldes no norte da Síria.

A decisão é tomada após, no fim de semana, uma milícia radical islâmica invadir bases do Exército Livre da Síria perto da fronteira com a Turquia e roubarem de seu arsenal armas antiaéreas e antitanques. A ajuda americana e britânica consistia apenas em material não letal, como coletes à prova de balas e equipamentos de comunicação.

A milícia radical pertence à Frente Islâmica, criada em novembro passado pela união de sete grupos islamistas. E o roubo do armamento reflete a tensão existente com o Exército Livre da Síria, coalizão controlada pela oposição no exílio e apoiada pelo Ocidente.

Devido às informações sobre crescentes confrontos no lado sírio, a Turquia, principal porta de entrada para refugiados do conflito, teria fechado seu lado na passagem da fronteira, na província de Hatay.

A luta interna entre rebeldes é tida como o principal obstáculo nos esforços da oposição para derrubar o regime de Assad no conflito, que começou com protestos pacíficos em março de 2011 e se transformou numa guerra civil que já custou a vida de mais de 100 mil pessoas.

RPR/afp/afp/rtr

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