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EUA matam líder do Al Shabaab em ataque aéreo na Somália

Augusto Valente5 de setembro de 2014

Ahmed Abdi Godane foi cofundador do grupo radical islâmico responsável por muitos atentados suicidas. Pentágono fala em "perda importante para maior associada da Al Qaeda na África". Na operação foram usados drones.

John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono, confirmou que operação das Forças Armadas matou GodaneFoto: picture-alliance/AP Photo/S.Walsh

O Pentágono confirmou nesta sexta-feira (05/09) a morte de Ahmed Abdi Godane, líder da milícia radical islâmica Al Shabaab. As Forças Armadas dos Estados Unidos haviam atingido com drones alguns comboios da organização na Somália, na segunda-feira, porém só posteriormente foi revelada a identidade das vítimas.

Autoridades somalis atestaram que pelos menos três comboios dos terroristas foram destruídos nos ataques aéreos. Segundo John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono, a "remoção de Godane do campo de batalha é uma importante perda simbólica e operacional para a maior associada da Al Qaeda na África".

Abdi Godane foi cofundador do Al Shabaab, responsável por diversos atentados suicidas na Somália e outros países africanos. O grupo fundamentalista, que visa estabelecer um Estado islâmico na Somália, filiou-se à Al Qaeda em 2012.

Ahmed Abdi GodaneFoto: Rewards for Justice/AFPGetty Images

Em setembro de 2013, sob as ordens de Godane, a organização executou um atentado a bomba no centro comercial Westgate Mall, na capital queniana, Nairóbi, em que morreram pelo menos 67 pessoas. Em 2010, ataques suicidas de sua autoria causaram mais de 70 vítimas em Uganda.

O ministro de Segurança Nacional da Somália, Mohamed Yusuf, também confirmou a morte de Ahmed Abdi Godane. "Essa morte é uma grande notícia para o povo somali, pois ele era responsável pela matança de milhares de pessoas, em nome da assim chamada 'guerra santa' dele", declarou o ministro.

O governo somali vem combatendo a milícia há mais de uma década, com o apoio de seus vizinhos africanos e de países ocidentais. Em agosto, as autoridades nacionais anunciaram o lançamento de uma nova ofensiva contra os terroristas. Apesar disso, no início deste mês um atentado do Al Shabaab em Mogadíscio matou 15 pessoas.

AV/rtr/afp/dpa

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