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EUA pedem sanções "mais duras possíveis" à Coreia do Norte

4 de setembro de 2017

Embaixadora americana na ONU afirma que "chegou a hora de esgotar todos os meios diplomáticos antes que seja tarde demais" e que líder norte-coreano está "implorando por guerra".

"A guerra não é algo que os Estados Unidos desejam, mas a paciência do nosso país não é ilimitada", afirmou Nikki HaleyFoto: picture-alliance/dpa/B. Matthews

Em resposta ao  teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, os Estados Unidos pediram nesta segunda-feira (04/09) ao Conselho de Segurança da ONU para impor sanções ainda mais duras a Pyongyang.

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"Somente as sanções mais duras possíveis nos possibilitarão resolver esse problema por meio da diplomacia", afirmou a embaixadora dos EUA perante as Nações Unidas, Nikki Haley, no fim da reunião de emergência do Conselho de Segurança, convocada após o novo teste norte-coreano.

"Chegou a hora de esgotar todos os nossos meios diplomáticos antes que seja tarde demais", acrescentou Haley. Ela afirmou que as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança desde 2006 não funcionaram e disse que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "implorando por guerra".

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"Apesar dos nossos esforços, o programa nuclear da Coreia do Norte está mais avançado e mais perigoso do que nunca. A guerra não é algo que os Estados Unidos desejam. Não a queremos agora, mas a paciência do nosso país não é ilimitada", acrescentou a embaixadora.

Haley não precisou quais sanções serão incluídas no projeto de resolução que apresentará às Nações Unidas, mas diplomatas disseram que elas podem mirar o fornecimento de petróleo ao país asiático.

A embaixadora expressou a urgência de avançar neste tema levando em conta relatórios que mostram que o regime de Pyongyang tem a intenção de realizar nas próximas horas um novo teste balístico. Ela defendeu que o texto seja concluído nesta semana para ser votado na próxima segunda-feira.

A França e o Reino Unido, que são membros permanentes do Conselho de Segurança, são favoráveis a novas sanções, bem como o Japão, que é membro não permanente do Conselho. Já as posições da China e da Rússia não são conhecidas.

O embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, demonstrou cautela e disse que é preciso ver a proposta que será apresentada pelos EUA. "As resoluções focadas apenas em sancionar a Coreia do Norte não funcionaram muito bem anteriormente", acrescentou.

Desde que o regime de Pyongyang realizou o seu primeiro teste nuclear, em 2006, a ONU já impôs à Coreia do Norte sete rodadas de sanções, que foram ficando cada vez mais duras. No último dia 5 de agosto, o Conselho de Segurança aprovou a resolução mais severa contra o país até o momento.

CN/rtr/afp/efe/lusa

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