1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

EUA tentam rastrear pessoas que tiveram contato com infectado por ebola

1 de outubro de 2014

Autoridades de saúde já monitoram 12 possíveis casos de contágio e garantem que vírus não vai se espalhar. Paciente, que está em estado grave, contraiu doença na Libéria e chegou ao Texas em voo com escala em Bruxelas.

O hospital no Texas onde o homem infectado segue internadoFoto: Reuters/Mike Stone

As autoridades de saúde americanas estão monitorando 12 das 18 pessoas que tiveram contato com o homem diagnosticado na terça-feira (01/10) como o primeiro caso de ebola dos Estados Unidos.

O paciente, que não teve a identidade revelada, entrou nos EUA em um voo a partir da Libéria – onde contraiu o vírus – com escala em Bruxelas. Por ele só ter apresentado sintomas da doença em solo americano, as autoridades descartam que outros passageiros tenham sido infectados.

O presidente Barack Obama mobilizou uma série de esforços para tentar diminuir o risco de casos adicionais de ebola. Ele se reuniu com Thomas Frieden, diretor dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC).

"O presidente e Frieden falaram dos rígidos protocolos com os quais o paciente está sendo tratado, assim como sobre os esforços atuais para rastrear os contatos do paciente a fim de diminuir o risco de casos adicionais", afirma uma nota da Casa Branca.

Todos os enfermeiros e médicos que tiveram contato com o infectado fizeram testes, que deram negativo para ebola. Segundo o governador do Texas, Rick Perry, o paciente teve contato com algumas crianças, mas os riscos de que as tenha contaminado é baixo.

Thomas Frieden, diretor dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos EUAFoto: Reuters

Tratado num hospital no Texas, o paciente infectado está em estado grave. Ele chegou aos EUA em 20 de setembro e foi internado no domingo (28/09), cinco dias depois de os sintomas começarem a se manifestar.

Esse é o primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA, embora outros quatro já tenham sido tratados no país – três deles se recuperaram completamente e outro segue internado, sem que haja detalhes, porém, de seu estado de saúde.

Até o momento, o vírus já causou a morte de mais de 3.300 pessoas em Serra Leoa, Libéria, Nigéria, Guiné e Senegal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

RPR/rtr/ap

Pular a seção Mais sobre este assunto