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EUA testam escudo antimísseis no Alasca

30 de julho de 2017

Exército americano intercepta com sucesso míssil de médio alcance no Pacífico, em exercício para preparar sistema desenvolvido para proteger americanos e aliados de eventuais ameaças da Coreia do Norte.

O sistema Thaad, localizado em Kodiak, no Alasca, perseguiu om míssil e interceptou o alvo
O sistema Thaad, localizado em Kodiak, no Alasca, perseguiu om míssil e interceptou o alvoFoto: Reuters/K. Hong-Ji

Os Estados Unidos realizaram com sucesso neste domingo (30/07) um novo teste do sistema antimísseis Thaad, desenvolvido com o objetivo de proteger o país e seus aliados de eventuais disparos originários da Coreia do Norte.

No teste, conduzido no Oceano Pacífico, o sistema conseguiu interceptar um míssil balístico de médio alcance similar ao que, acredita-se, o regime norte-coreano possua. É a 15ª vez que um exercício do tipo é feito com sucesso.

O exercício já estava planejado há semanas, mas ocorre dois dias depois do lançamento de um míssil intercontinental (ICBM), com capacidade de atingir o território americano, pela Coreia do Norte. O Thaad já tem partes instaladas na Coreia do Sul, mas ainda não está em pleno funcionamento.

"Um míssil balístico de médio alcance (MRBM) foi lançado por um Air Force C-17 sobre o Oceano Pacífico. O sistema Thaad, localizado em Kodiak, no Alasca, o perseguiu e interceptou o alvo", indicou em comunicado o Pentágono.

"Além de interceptar com sucesso o alvo, as informações recolhidas permitirão que a agência melhore o sistema Thaad, as nossas capacidades de modelagem e simulação, e a nossa habilidade para nos antecipar à ameaça em evolução", explicou.

Em paralelo, os EUA voltaram neste domingo a exibir seu poderio militar enviando para a península coreana dois bombardeiros estratégicos em resposta ao míssil intercontinental lançando na sexta-feira pelo regime de Kim Jong-un.

O Pentágono enviou dois bombardeiros B-1B da base de Andersen, na Ilha de Guam, para participar de exercícios militares com as forças aéreas da Coreia do Sul e do Japão.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que não permitirá que a China siga "sem fazer nada" para solucionar a situação com a Coreia do Norte.

"Estou muito decepcionado com a China. Nossos ingênuos líderes anteriores lhes permitiram fazer centenas bilhões de dólares por ano em comércio e, no entanto, não fazem nada por nós com a Coreia do Norte", escreveu Trump no Twitter. "Não permitiremos mais que isto continue. A China poderia facilmente resolver este problema!"

Trump condenou na própria sexta-feira o lançamento de um novo míssil balístico por parte da Coreia do Norte, e adiantou que tomará "todas as medidas necessárias" para proteger seu país e os aliados na região.

RPR/ots