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EUA vão ampliar luta antiterror para Somália

Estelina Farias20 de dezembro de 2001

A questão agora é definir os meios que os EUA vão usar na luta antiterror no país africano, segundo fontes alemãs, na reunião dos ministros da Defesa da OTAN.

Rumsfeld com o secretário-geral da OTAN, George RobertsonFoto: AP

Depois do Afeganistão, os Estados Unidos querem ampliar sua luta antiterror para a Somália. A questão agora não é mais se o país africano será o próximo alvo no combate ao terrorismo, mas sim quais os meios que serão usados, informaram fontes alemãs que participaram do encontro dos ministros da Defesa da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em Bruxelas, nesta quarta-feira.

O comandante do Estado-Maior norte-americano, Richard Myers, não quis comentar, na capital belga, novas intervenções dos EUA, mas disse:"Estados que apóiam o terrorismo nos preocupam. A Somália é, potencialmente, um desses Estados, mas também existem outros".

O secretário da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, havia citado o Iêmen e o Sudão, no primeiro dia do encontro com os aliados, na terça-feira. O Iraque também é visto como um dos países em que líderes da organização Al Qaeda de Osama Bin Laden possam estar refugiados.

Myers e participantes do encontro da OTAN ponderaram que não seriam necessariamente militares os meios americanos a serem empregados contra supostos grupos terroristas na Somália. Provavelmente para os preparativos de uma ação dos EUA, chegou agora na capital Mogadíscio a primeira delegação de diplomatas americanos de alto nível depois do atentados de 11 de setembro.

Glenn Warren, embaixador dos EUA no Quênia e encarregado para questões da Somália, visitou representantes do governo somali nesta quarta-feira. Vários diplomatas europeus acham que Washington planeja apoiar todas as forças somalis que se opõem ao terrorismo.