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Detalhes do resgate

6 de novembro de 2011

Após três cúpulas sobre a crise da Grécia e da moeda comum europeia em apenas 11 dias, os 17 ministros de Finanças da zona do euro agora acertam os detalhes do plano de resgate durante encontro em Bruxelas.

Verschieden Euromuenzen liegen am Montag (04.07.11) in Speyer fuer eine Fotoillustration in der Mitte der zwoelf fuenfzackigen Sterne auf der Fahne der Europaeischen Union. Die deutsche Beteiligung am Euro-Rettungsschirm und an der Griechenland-Hilfe steht am Dienstag (05.07.11) auf dem Pruefstand des Bundesverfassungsgerichts. In der muendlichen Verhandlung duerfte es jedoch weniger darum gehen, ob die milliardenschweren Unterstuetzungsmassnahmen wirtschaftlich sinnvoll sind, um etwa Griechenland vor einen Staatsbankrott zu bewahren. (zu dapd-Text) Foto: Ronald Wittek/dapd
Symbolbild Euro Rettungsschirm EU Flagge MünzenFoto: dapd

Os ministros de Finanças dos 17 países da zona do euro discutirão nesta segunda-feira (07/11), em Bruxelas, os detalhes do plano de resgate das economias em crise do bloco. Segundo diplomatas europeus, o encontro vai tratar da ampliação do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) – que chega a cerca de 1 trilhão de euros – e também dos pormenores sobre as injeções de capital nos bancos, no valor de até 100 bilhões de euros. As instituições financeiras receberão ajuda desde que saiam enfraquecidas por aceitarem o calote de até metade das dívidas da Grécia.

Medidas para otimizar o FEEF também estarão na pauta do dia. No entanto, especulações da mídia de que os ministros discutiriam ainda a utilização das reservas cambiais e de ouro dos bancos centrais nacionais foram negadas pelo porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.

Fundos especiais e estatais

Presididos pelo premiê luxemburguês, Jean-Claude Juncker, os ministros da zona do euro discutirão detalhes da "alavancagem" de 440 bilhões para quase 1 trilhão de euros no volume de garantias do fundo de resgate, aprovado pelos chefes de Estado e governo dos países de moeda comum no encontro de cúpula realizado em 28 de outubro último.

Trata-se, por um lado, de tornar mais atraentes os títulos da dívida de alguns países da zona do euro por meio de uma espécie de seguro para os investidores. Por outro, será preparada a criação de fundos especiais, nos quais os fundos estatais de outros Estados, como a China, por exemplo, possam vir a investir.

O Eurogrupo deverá discutir também como garantir uma maior vigilância sobre os países da zona do euro, sobretudo a Itália. Durante encontro do G20 na semana passada, em Cannes, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi pressionado a aceitar um controle financeiro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Encontro de ministros

Durante encontro do Eurogrupo, diplomatas da União Europeia esperam um "balanço" da implementação por parte do governo italiano das propostas de austeridade econômica que Berlusconi apresentou na cúpula do G20.

Na terça-feira (08/11) será a vez de todos os ministros de Finanças dos 27 países-membros da União Europeia se encontrarem. Na ocasião, a Comissão Europeia deverá apresentar seus planos para um imposto sobre transações financeiras.

O imposto deverá trazer anualmente 57 bilhões de euros para os cofres públicos europeus. No entanto, essa taxação sofre grande resistência de alguns países do bloco. Principalmente o Reino Unido se opõe à ideia de tal imposto.

CA/dpa/afp
Revisão: Mariana Santos

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