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Exército da Nigéria executa 42 militantes do Boko Haram

16 de janeiro de 2015

Presidente Goodluck Jonathan afirma que país não se esquivou da responsabilidade de proteger seus cidadãos. Vizinho Chade deve enviar tropas para ajudar no combate aos extremistas.

Foto: imago/PanoramiC

O Exército da Nigéria matou 42 combatentes do Boko Haram ao tentar impedir que o grupo radical tomasse a cidade de Biu, no nordeste do país, noticiou o jornal local Premium Times, na quinta-feira (15/01). Não se sabe se houve vítimas do lado do Exército.

O presidente Goodluck Jonathan fez uma visita surpresa a Maiduguri, alvo frequente do Boko Haram, e disse a soldados que o governo não havia se esquivado da responsabilidade de proteger seus cidadãos.

"Em termos de equipamento e logística, já tivemos um progresso considerável desde que a insurgência começou e continuaremos melhorando até que as operações sejam concluídas com sucesso", disse. A visita do presidente foi vista por analistas como uma tentativa de angariar votos para as eleições no mês que vem.

Imagens de satélite reveladas pela Anistia Internacional (AI) nesta quinta-feira mostram que os recentes ataques dos extremistas do Boko Haram podem ter matado mais pessoas do que o governo afirma. As autoridades dizem que a investida iniciada em 3 de janeiro em Baga deixou 150 mortos, enquanto a AI estima que tenham sido 2 mil.

O governo de Camarões anunciou que o Chade enviará tropas à vizinha Nigéria para ajudar o Exército do país a lutar contra o Boko Haram. "O presidente do Chade, Idriss Deby Itno, decidiu enviar um contingente de tropas para apoiar as Forças Armadas de Camarões", disse um porta-voz.

O Exército de Camarões afirma ter matado 143 militantes do Boko Haram em Kolofata, no norte da Nigéria, nesta segunda-feira. Segundo o governo nigeriano, essa teria sido a maior baixa sofrida pelos extremistas no país.

LPF/dpa/afp

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