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Ex-prefeito e ministro vão disputar sucessão de May

20 de junho de 2019

Boris Johnson e Jeremy Hunt vencem nova rodada das primárias para a liderança do Partido Conservador britânico. Posto garante a vaga de primeiro-ministro do Reino Unido.

Bildkombo Boris Johnson und Jeremy Hunt
O ex-prefeito de Londres Boris Johnson e o ministro das Relações Exteriores, Jeremy HuntFoto: Getty Images/AFP

O ex-prefeito de Londres Boris Johnson e o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, disputarão em julho a liderança do Partido Conservador e consequentemente o posto de primeiro-ministro do país por terem sido os mais votados nesta quinta-feira (20/06) na quinta fase das eleições primárias da legenda.

Caberá a um dos dois suceder a premiê Theresa May, que já anunciou a sua renúncia ao cargo de líder do partido. Ela continua no cargo até um substituto ser escolhido,

Franco favorito de acordo com as pesquisas de intenção de voto, Johnson recebeu o apoio de 160 dos 313 deputados conservadores. Por sua vez, Hunt, obteve 77 votos, apenas dois a mais que o terceiro colocado na disputa, o ministro do Meio Ambiente, Michael Gove, que acabou sendo eliminado nesta fase.

Agora, Johnson e Hunt deverão se submeter a uma eleição entre os cerca de 160 mil militantes filiados ao partido e cujo resultado será divulgado no final de julho. Os membros da legenda votarão por correio durante as próximas quatro semanas.

Premiê desde que ganhou as eleições gerais de junho de 2017, May anunciou no final de maio que renunciará ao cargo, após terem fracassado em três ocasiões, no Parlamento, suas tentativas de aprovação do acordo que tinha feito com a União Europeia sobre o Brexit.

Tanto Johnson como Hunt são partidários da renegociação desse pacto, em particular a polêmica cláusula para evitar a recriação de um controle alfandegário e de circulação de pessoas entre o país e o bloco nas duas Irlandas. Entretanto, a UE mostrou-se até agora contrária a modificar os termos.

O ex-prefeito de Londres garante que materializará o rompimento com o bloco em 31 de outubro se assumir como primeiro-ministro, com ou sem acordo, enquanto o ministro das Relações Exteriores deixa a porta aberta para uma extensão desse prazo.

JPS/efe

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