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Ex-presidente do Bayern passa ao regime semiaberto

2 de janeiro de 2015

Condenado a três anos e meio de prisão por sonegação fiscal, Uli Hoeness ganha o direito de sair da cadeia durante o dia para trabalhar. Ele deverá ter um emprego nas categorias de base do clube bávaro.

Foto: Getty Images/Micha Will/Bongarts

Sete meses após ser condenado a três anos e meio de prisão por sonegação fiscal, o ex-presidente do Bayern de Munique Uli Hoeness passou nesta sexta-feira (02/01) ao regime semiaberto.

Hoeness poderá sair durante o dia para trabalhar, mas terá que voltar à noite e dormir na prisão. Segundo o jornal bávaro Süddeutsche Zeitung, ele deverá ter um emprego nas categorias de base do Bayern de Munique.

Na Alemanha, o detento pode ser transferido para o regime aberto quando faltarem 18 meses para o término da sentença – e desde que já tenha cumprido dois terços dela. Assim, em caso de bom comportamento, Hoeness poderá ser libertado já no segundo semestre de 2016, depois de ter passado dois anos e quatro meses na prisão.

Hoeness foi a primeira personalidade pública alemã a cair na mira do fisco, após o endurecimento da punição aos sonegadores, em 2012. Desde então, a lei alemã exclui a opção de liberdade condicional em casos de sonegação acima de 1 milhão de euros.

O ex-presidente do Bayern de Munique foi condenado em 13 de março. No julgamento, que durou quatro dias, o Tribunal Regional de Munique o considerou culpado em sete acusações. Hoeness aceitou a sentença, sem recorrer. O Ministério Público, que pedia pena de cinco anos e meio, também não pediu revisão da sentença.

Landesberg am Lech, onde ele cumpre a pena, fica cerca de 60 quilômetros a oeste de Munique e a apenas 150 quilômetros da fronteira com a Suíça, país para o qual Hoeness enviou os mais de 20 milhões de euros que acumulou sem declarar à Receita Federal.

RPR/dpa/rtr

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