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Condenação por fraude fiscal

Agências (jba)26 de janeiro de 2009

Klaus Zumwinkel foi condenado a dois anos de prisão em liberdade condicional. O ex-presidente do Deutsche Post foi considerado culpado por ter sonegado cerca de 1 milhão de euros do fisco alemão.

Zumwinkel admitiu ter sonegado cerca de 1 milhão de euros do fisco alemãoFoto: AP

O ex-presidente da empresa de correios alemães Deutsche Post, Klaus Zumwinkel, foi condenado nesta segunda-feira (26/01) a dois anos de prisão em liberdade condicional e ao pagamento de uma multa de quase 1 milhão de euros.

O ex-executivo de 65 anos confessou no começo de seu julgamento, na última quinta-feira (22/01), ter sonegado ao fisco alemão um valor aproximado de 1 milhão de euros, depositados em um banco no principado de Liechtenstein, considerado um paraíso fiscal.

Os juízes consideraram atenuante o fato de Zumwinkel ter confessado o crime e cooperado com a Justiça, além de pagar a dívida com o governo alemão. Antes de ir a tribunal, o ex-presidente dos correios alemães já havia devolvido ao fisco 3,9 milhões de euros em impostos, juros e taxas.

Klaus Zumwinkel foi preso em fevereiro de 2008, renunciando ao cargo de presidente da companhia de correios, assim como aos postos que ocupava em conselhos de administração de empresas como a companhia aérea Lufthansa e a operadora telefônica Deutsche Telekom.

Paraíso fiscal

O ex-presidente dos correios alemães foi detido em fevereiro de 2008Foto: picture-alliance/ dpa

O nome de Zumwinkel estava entre o de centenas de executivos alemães e personalidades conhecidas que foram expostas quando um funcionário de um banco em Liechtenstein vendeu um DVD com detalhes de suas contas para o serviço secreto alemão.

Considerado o "Executivo do Ano" pela revista Manager Magazine em 2003 por ter transfomado o Deutsche Post em uma das mais importantes empresas de logística do mundo, durante o julgamento Zumwinkel admitiu ter cometido o "maior erro" de sua vida ao sonegar impostos ao fisco alemão.

Zumwinkel é alvo, também, de investigações do Ministério Público de Bonn devido às suas funções na Deutsche Telekom. A Procuradoria investiga suspeitas de escuta ilegal de telefonemas envolvendo executivos do grupo que teriam espionado membros do Conselho de Administração da empresa.

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