1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Exame de ebola em brasileiro dá negativo

13 de novembro de 2015

Confirmação de diagnóstico, porém, só será feita após resultado de segundo exame. Estado de saúde de paciente que voltou de Guiné com sintomas da doença é bom. Ele segue internado em isolamento no Rio de Janeiro.

Foto: picture-alliance/dpa

O primeiro exame do brasileiro de 46 anos internado no Rio de Janeiro com suspeita de ebola deu negativo, anunciou nesta quinta-feira (12/11) o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A confirmação do diagnóstico, no entanto, só poderá ser feita após o resultado de um segundo exame.

As análises serão repetidas em 48 horas. Enquanto isso, o paciente segue internado e em isolamento no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI). Até a confirmação final do diagnóstico, todas as 95 pessoas que tiveram contato com o paciente continuam sendo monitoradas.

Segundo a Fiocruz, o paciente apresenta bom estado geral de saúde, sem febre e está lúcido e cooperativo, mas tem sinais de desidratação e se queixou de dor de cabeça e falta de apetite. O Ministério da Saúde informou ainda que o paciente foi diagnosticado com malária e será tratado da doença.

O brasileiro de 46 anos, vindo da Guiné, retornou ao país no dia 6 de novembro e, dois dias depois, começou a apresentar os sintomas de ebola. Ele foi internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Pampulha, na capital mineira, na terça-feira.

De lá, foi transferido para o INI na quarta-feira, referência nacional para o tratamento de ebola. O vírus é transmitido apenas depois que surgem os sintomas, por meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados pelo vírus.

O primeiro caso da recente epidemia da doença foi registrado na Guiné em dezembro de 2013. A partir daí, o vírus se espalhou com rapidez pelos países vizinhos, Libéria e Serra Leoa. Até 1º de novembro, 28,6 mil casos foram detectados nessas regiões e 11,3 mil pessoas morreram de ebola, segundo a Organização Mundial da Saúde.

CN/abr/ots

Pular a seção Mais sobre este assunto

Mais sobre este assunto