Exame de sangue pode detectar Alzheimer antes de sintomas
22 de janeiro de 2019
Desenvolvido por pesquisadores alemães e americanos, teste identifica no sangue proteína gerada na morte das células nervosas, até 16 anos antes do aparecimento da doença.
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Pesquisadores alemães e americanos desenvolveram um exame de sangue capaz de detectar a doença de Alzheimer anos antes de os primeiros sintomas aparecerem, entre eles a perda de memória. O teste identifica determinadas proteínas que são produzidas quando as células nervosas morrem.
"O fato de ainda não haver um tratamento eficaz para o Alzheimer se deve em parte a as terapias atuais começarem tarde demais", afirmou Mathias Jucker, do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas (DZNE), um dos principais autores do estudo publicado nesta segunda-feira (21/01) na revista científica Nature Medicine.
Segundo Jucker, geralmente as proteínas geradas com a morte das células nervosas se decompõem rapidamente no sangue. Os pesquisadores, porém, descobriram um neurofilamento extremamente resistente, que se acumula no sangue de pacientes muito antes dos primeiros sintomas da doença.
Jucker e sua equipe, ao lado de cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Washington em San Luis, investigaram se os altos níveis deste neurofilamento no sangue se refletiam em danos neurológicos. Para isso, analisaram dados e amostras de mais de 400 integrantes de uma rede que pesquisa famílias onde há casos de Alzheimer.
Os pesquisadores analisaram como a concentração dessa proteína específica se desenvolvia no sangue, descobrindo que 16 anos antes do aparecimento dos sintomas já é possível detectar mudanças significativas. De acordo com Jucker, foi possível prever a perda de massa cerebral e mudanças cognitivas que ocorreriam anos depois.
Os altos níveis do neurofilamento no sangue podem também indicar outras doenças ou lesões neurológicas. Assim, os cientistas concluíram que o resultado do estudo pode, no futuro, ser usado para identificar danos cerebrais em pacientes com outras doenças neurodegenerativas.
Por enquanto o teste ainda não pode ser usado. Para sua liberação, os pesquisadores precisam agora determinar qual concentração do neurofilamento no sangue pode ser considerada alta, e a partir de que momento seu aumento é um motivo de preocupação.
Ainda sem cura, a doença de Alzheimer é causada pela morte de células cerebrais, prejudicando funções como memória, linguagem e orientação.
CN/efe/ots
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Aumento do consumo de açúcar afeta seriamente a saúde da população do planeta, e a Organização Mundial da Saúde alerta para uma "epidemia global". Confira dez riscos associados ao produto.
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Engorda
No corpo, o açúcar é convertido em gordura por volta de duas a cinco vezes mais rapidamente que os amidos. Ou seja, quando comemos açúcar, alimentamos nossas células de gordura. A frutose no produto também é metabolizada pelo fígado, o que pode contribuir para a esteatose hepática ou "fígado gorduroso". Isso pode promover a resistência à insulina e levar a diabetes do tipo 2.
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Afeta o humor
Em pequenas quantidades, o açúcar promove a liberação da serotonina, um hormônio que estimula o humor. No entanto, o consumo elevado do produto pode fomentar a depressão e a ansiedade. Mudanças repentinas nos níveis de açúcar no sangue também podem levar à irritabilidade, ansiedade e alterações de humor.
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Contribui para o envelhecimento
Já é sabido que o açúcar afeta a saúde, mas também atinge a pele. Isso acontece em parte devido à glicação, processo pelo qual moléculas de açúcar se ligam às fibras de colágeno. Como resultado, estas perdem sua elasticidade natural. O excesso de açúcar também prejudica a microcirculação, o que retarda a renovação celular. Isso pode estimular o desenvolvimento de rugas e o envelhecimento precoce.
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Prejudica o intestino
A flora intestinal promove a digestão e protege o sistema digestivo de bactérias nocivas. O consumo elevado de açúcar deixa a microbiota intestinal fora de sintonia. Fungos e parasitas adoram açúcar. O excesso do fungo "Candida albicans" pode levar a uma série de sintomas irritantes. E o açúcar também contribui para o resfriado, a diarreia e gases.
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Pode viciar
Em pessoas adiposas, o cérebro responde ao açúcar, liberando dopamina, da mesma forma que responde ao álcool e a outras substâncias que causam dependência. Faça o teste: evite todos os alimentos e bebidas adocicadas por dez dias. Se você começar a ter dor de cabeça e picos de irritabilidade após um ou dois dias, e passar a ter desejo por açúcar, então pode estar sofrendo de abstinência de açúcar.
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Provoca agressividade
Pessoas que consomem açúcar em excesso são mais propensas a assumir um comportamento agressivo. Crianças que sofrem de deficit de atenção e hiperatividade também são afetadas pelo açúcar. O consumo elevado do produto afeta a concentração e fomente a hiperatividade. É por isso que é uma boa ideia que as crianças evitem comer açúcar durante o horário escolar.
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Enfraquece o sistema imunológico
Depois do consumo de açúcar, a capacidade do sistema imunológico de matar germes é reduzida para até 40%. O açúcar também enfraquece o estoque de vitamina C, da qual os leucócitos necessitam para combater vírus e bactérias. O doce produto também fomenta o processo inflamatório e mesmo a menor inflamação pode desencadear graves doenças.
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Contribui para o Alzheimer
Estudos mostraram que o excesso de consumo de açúcar aumenta o risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Uma pesquisa de 2013 mostrou que a resistência à insulina e altos valores de açúcar no sangue – ambos são comuns no diabetes – estão associados a um maior risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
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Eleva o risco de câncer
As células cancerígenas precisam do açúcar para se multiplicar. Uma equipe internacional de pesquisa, chefiada por Lewis Cantley, da Escola Médica de Harvard, está pesquisando como o açúcar pode contribuir para o crescimento de células malignas. Cantley acredita que o açúcar refinado faz com que células cancerígenas se transformem em tumores e recomenda o menor consumo possível do produto.
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Provoca perda de memória
O consumo elevado de açúcar pode ter efeito negativo sobre a memória. Segundo estudo realizado pelo Hospital Universitário Charité de Berlim, pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue têm um hipocampo menor, parte do cérebro fundamental para memória de longo prazo. Na pesquisa, o desempenho de pessoas com quantidade elevada de açúcar no sangue foi pior do que aquelas com níveis menores.