Pesquisadores no Japão e na Austrália estão mais perto do que pode ser uma revolução. Testes indicam que exame pode ser capaz de detectar propensão a desenvolver mal de Alzheimer e ajudar a encontrar um tratamento.
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Pesquisadores no Japão e na Austrália afirmaram ter alcançado avanços significativos no desenvolvimento de um exame de sangue que deverá no futuro ajudar os médicos a avaliar a propensão de um indivíduo de desenvolver o mal de Alzheimer.
No estudo publicado pela revista científica Nature nesta quarta-feira (31/01) os cientistas disseram que o teste – que pode detectar uma proteína conhecida como beta-amiloide, associada à ocorrência de Alzheimer – apresentou 90% de exatidão em pesquisas envolvendo 252 australianos e 121 japoneses entre 60 e 90 anos de idade.
Atualmente, os médicos realizam exames de varredura no cérebro ou testes de fluído cerebrospinal (ou líquido cefalorraquidiano) para verificar se os pacientes têm beta-amiloide acumulada no cérebro. Esses testes, porém, são invasivos, de alto custo e apresentam resultados apenas quando a doença já está em andamento.
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Apesar de décadas de pesquisas científicas, não há tratamento que possa desacelerar o desenvolvimento do mal de Alzheimer. Os medicamentos podem apenas aliviar alguns dos sintomas.
Um exame de sangue simples e de baixo custo deverá permitir que empresas farmacêuticas encontrem um grande número de pessoas em risco de desenvolver a doença para testar novos medicamentos, afirmou o pesquisador Katsuhiko Yanagisawa, que coliderou o estudo no Centro Nacional de Geriatria e Gerontologia no Japão.
Acredita-se que o mal de Alzheimer comece a se desenvolver anos antes de os pacientes demonstrarem sintomas como perda de memória. Os especialistas dizem que um fator importante para encontrar um tratamento eficiente será a habilidade de detectar sinais da doença ainda no estágio inicial.
"Temos que aprender a diagnosticar a doença para então podermos ver os efeitos da intervenção terapêutica. É aí que o verdadeiro valor dos testes se manifestará", disse Colin Masters, professor da Universidade de Melbourne, que também coliderou o estudo.
RC/rtr
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Dez verdades amargas sobre o açúcar
Aumento do consumo de açúcar afeta seriamente a saúde da população do planeta, e a Organização Mundial da Saúde alerta para uma "epidemia global". Confira dez riscos associados ao produto.
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Engorda
No corpo, o açúcar é convertido em gordura por volta de duas a cinco vezes mais rapidamente que os amidos. Ou seja, quando comemos açúcar, alimentamos nossas células de gordura. A frutose no produto também é metabolizada pelo fígado, o que pode contribuir para a esteatose hepática ou "fígado gorduroso". Isso pode promover a resistência à insulina e levar a diabetes do tipo 2.
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Afeta o humor
Em pequenas quantidades, o açúcar promove a liberação da serotonina, um hormônio que estimula o humor. No entanto, o consumo elevado do produto pode fomentar a depressão e a ansiedade. Mudanças repentinas nos níveis de açúcar no sangue também podem levar à irritabilidade, ansiedade e alterações de humor.
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Contribui para o envelhecimento
Já é sabido que o açúcar afeta a saúde, mas também atinge a pele. Isso acontece em parte devido à glicação, processo pelo qual moléculas de açúcar se ligam às fibras de colágeno. Como resultado, estas perdem sua elasticidade natural. O excesso de açúcar também prejudica a microcirculação, o que retarda a renovação celular. Isso pode estimular o desenvolvimento de rugas e o envelhecimento precoce.
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Prejudica o intestino
A flora intestinal promove a digestão e protege o sistema digestivo de bactérias nocivas. O consumo elevado de açúcar deixa a microbiota intestinal fora de sintonia. Fungos e parasitas adoram açúcar. O excesso do fungo "Candida albicans" pode levar a uma série de sintomas irritantes. E o açúcar também contribui para o resfriado, a diarreia e gases.
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Pode viciar
Em pessoas adiposas, o cérebro responde ao açúcar, liberando dopamina, da mesma forma que responde ao álcool e a outras substâncias que causam dependência. Faça o teste: evite todos os alimentos e bebidas adocicadas por dez dias. Se você começar a ter dor de cabeça e picos de irritabilidade após um ou dois dias, e passar a ter desejo por açúcar, então pode estar sofrendo de abstinência de açúcar.
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Provoca agressividade
Pessoas que consomem açúcar em excesso são mais propensas a assumir um comportamento agressivo. Crianças que sofrem de deficit de atenção e hiperatividade também são afetadas pelo açúcar. O consumo elevado do produto afeta a concentração e fomente a hiperatividade. É por isso que é uma boa ideia que as crianças evitem comer açúcar durante o horário escolar.
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Enfraquece o sistema imunológico
Depois do consumo de açúcar, a capacidade do sistema imunológico de matar germes é reduzida para até 40%. O açúcar também enfraquece o estoque de vitamina C, da qual os leucócitos necessitam para combater vírus e bactérias. O doce produto também fomenta o processo inflamatório e mesmo a menor inflamação pode desencadear graves doenças.
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Contribui para o Alzheimer
Estudos mostraram que o excesso de consumo de açúcar aumenta o risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Uma pesquisa de 2013 mostrou que a resistência à insulina e altos valores de açúcar no sangue – ambos são comuns no diabetes – estão associados a um maior risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
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Eleva o risco de câncer
As células cancerígenas precisam do açúcar para se multiplicar. Uma equipe internacional de pesquisa, chefiada por Lewis Cantley, da Escola Médica de Harvard, está pesquisando como o açúcar pode contribuir para o crescimento de células malignas. Cantley acredita que o açúcar refinado faz com que células cancerígenas se transformem em tumores e recomenda o menor consumo possível do produto.
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Provoca perda de memória
O consumo elevado de açúcar pode ter efeito negativo sobre a memória. Segundo estudo realizado pelo Hospital Universitário Charité de Berlim, pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue têm um hipocampo menor, parte do cérebro fundamental para memória de longo prazo. Na pesquisa, o desempenho de pessoas com quantidade elevada de açúcar no sangue foi pior do que aquelas com níveis menores.