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Alemães mortos

15 de agosto de 2007

Um atentado a bomba na periferia de Cabul matou três funcionários do Departamento Federal de Investigações (BKA) alemão. Um deles era chefe de segurança da embaixada alemã na capital afegã.

Soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) inspecionam o veículo detonado na periferia de CabulFoto: AP

Segundo o Ministro de Interior, Wolfgang Schäuble, os três funcionários estavam encarregados da segurança da embaixada alemã no Afeganistão e do embaixador Hans-Ulrich Seidt. Na manhã desta quarta-feira (15/08), eles viajavam em dois carros a caminho para um treinamento quando um explosivo foi detonado.

O Talibã assumiu a autoria do ato. "Foi uma bomba de controle-remoto, detonada diante de um comboio militar", disse um porta-voz do grupo à agência AFP. Um outro funcionário da embaixada ficou ferido no ataque, mas não corre perigo de vida.

A embaixada alemã em CabulFoto: picture-alliance/ dpa

Testemunhas oculares relataram que o explosivo foi detonado quando dois veículos passavam numa estrada secundária de pedra britada. Os três corpos teriam sido removidos por helicópteros. Mais tarde, teriam chegado ao local soldados dos EUA e da França, com equipamentos para detectar minas.

Governo não cogita retirar tropas do Afeganistão

Segundo a embaixada alemã em Cabul, os três mortos tinham status diplomático. O gabinete de governo de Angela Merkel considerou o ato "um ataque covarde e terrível", mas não levantou qualquer dúvida sobre a continuidade da missão alemã no Afeganistão.

O ataque foi o de maiores perdas à Alemanha desde maio, quando três soldados alemães morreram num atentado suicida em Kunduz, a 300 quilômetros de Cabul. O ataque também matou seis civis.

Soldados alemães na cena do crimeFoto: AP

O engenheiro civil alemão Rudolf B., seqüestrado há quase quatro semanas no Afeganistão, continua em poder dos talibãs. O grupo detém ainda 19 reféns sul-coreanos do grupo original de 23 seqüestrados em julho, dos quais dois foram assassinados e duas mulheres, libertadas. A milícia talibã anunciou nesta quarta-feira que retomará na quinta-feira as conversas para negociar a libertação dos sul-coreanos. (rw/jc)

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