Extrema direita russa está dividida sobre guerra na Ucrânia
Sergey Satanovskiy
18 de junho de 2022
Suas opiniões ainda têm ressonância, mas repressão do governo e disputas internas reduziram influência de grupos da extrema direita da Rússia. Alguns lutam em Donbass, enquanto outros criticam a guerra como fratricídio.
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Algumas dezenas de pequenos grupos compõem hoje o cenário nacionalista de direita da Rússia. Eles se chamam Movimento Nacionalista, Rússia Conservadora, ou simplesmente Os Conservadores. Alguns apoiam o presidente Vladimir Putin e estão lutando ao lado das tropas russas na Ucrânia, enquanto outros rejeitam o Kremlin.
Um exemplo de quão fragmentado é o cenário da extrema direita na Rússia foram as diferentes posições que esses grupos tomaram em 2014 em reação ao movimento pró-Europa Maidan e ao início do conflito na região de Donbass, no leste da Ucrânia.
A ofensiva militar russa na Ucrânia apenas alimentou as divisões entre nacionalistas. Quando a Rússia invadiu a vizinha Ucrânia em 24 de fevereiro, alguns extremistas de direita se juntaram imediatamente ao esforço da guerra, mas outros rejeitaram a invasão.
Kremlin contra qualquer oposição
De acordo com um novo relatório do Centro de Informação e Análise (Sova), um instituto de pesquisa sobre racismo sediado em Moscou, os grupos de extrema direita não estão muito difundidos pela Rússia. Isso se deve principalmente ao fato de que o Kremlin não tolera oposição. Os protestos e manifestações de rua no país foram completamente proibidos, supostamente devido a preocupações de saúde com a covid-19.
Mesmo assim, as autoridades começaram a negar autorizações aos organizadores das marchas nacionalistas russas em 2019, antes do início da pandemia. Ainda antes, em 2016, o conhecido extremista Dmitry Demushkin foi condenado à prisão por dois anos e meio. Em 2017, as autoridades bloquearam o site do popular grupo nacionalista Sputnik e Pogrom.
Embora o Kremlin tenha conseguido desmantelar quase todas as organizações nacionalistas do país, as ideias que elas propagam continuam a refletir sentimentos populares entre muitos russos, diz Lev Gudkov, chefe do Centro Levada, um instituto independente de pesquisas sediado em Moscou que o Kremlin rotulou como "agente estrangeiro" em 2016.
Gudkov diz que muitos russos rejeitam outras etnias e cita o grupo online de direita Estado Masculino como exemplo. O grupo propaga uma visão patriarcal e nacionalista do mundo e chamou a atenção no verão de 2021 com uma campanha de assédio dirigida à cadeia de restaurantes asiáticos Tanuki. O assédio se concentrou em uma campanha publicitária que apresentava bandeiras do arco-íris e modelos africanos. A Tanuki foi então submetida a uma onda interminável de falsos pedidos de comida e revisões negativas de restaurantes. Algumas lojas chegaram a receber ameaças de bomba.
De acordo com Gudkov, o principal impulso para a atividade desses grupos é um tipo de "racismo cotidiano não agressivo". "Eles não são nacionalistas que insistem na superioridade da raça branca", acrescentou. "Eles propagam a ideia de um sistema nacional-democrático."
Divididos sobre a guerra na Ucrânia
No entanto, há pouco consenso sobre como tal sistema deveria ser. E essa falta de acordo tirou dos nacionalistas a oportunidade de apresentar uma frente unida, diz Vera Alperovich, especialista do Sova e co-autora do relatório Xenofobia, Liberdade de Consciência e Antiextremismo na Rússia em 2021.
Um dos mais conhecidos grupos nacionalistas pró-Kremlin na Rússia é o autoproclamado coletivo de "sabotagem e reconhecimento" Força Tarefa Rusich. Segundo Alperovich, o Rusich, alinhado ao grupo mercenário Wagner, é uma organização neonazista que utiliza símbolos como as suásticas e o código numérico 14/88, que glorifica a raça branca e Adolf Hitler.
Entre os que atualmente apoiam o Rusich na Ucrânia estão vários membros do grupo musical Russian Banner. Em entrevistas, o líder da banda Evgeny Dolganov explicou que grupo quer espalhar opiniões nacionalistas patrióticas entre os seus fãs jovens. Quando a DW o confrontou com as acusações de neonazismo e tendências fascistas no grupo, ele ofereceu o que chamou de sua "resposta padrão": "Não somos fascistas. Somos muito piores. Pior para nossos inimigos! Somos homens e mulheres normais que querem viver em nosso país e criar nossos filhos (meninos e meninas) de acordo com a tradição."
Com a guerra, Dolganov acredita que o Kremlin está protegendo "o povo russo na Ucrânia de serem forçados a ter uma identidade falsa, ucraniana e russofóbica imposta a eles". Dolganov diz que o objetivo do movimento é "lutar contra a injustiça e a substituição da população, e pela prosperidade". Ele diz que uma grande maneira de resumir tudo isso é dizer que eles estão lutando "pelo nosso futuro e pelo de nossas crianças brancas".
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Oposição ao "mundo russo" de Putin
Mas muitos outros grupos, que o sociólogo Gudkov chama de nacionalistas-democratas, têm se manifestado contra a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Um deles é o ex-preso Dmitry Demushkin. "O Batalhão Russo e a Legião Imperial estão sendo liderados por um de meus ex-combatentes", disse.
Hoje Demushkin se vê como um "nacionalista tradicional", mas antes ele organizou "marchas russas" e liderou várias associações de direita que o governo rotulou de extremistas. Agora, ele usa redes sociais para pedir o fim da guerra da Rússia na Ucrânia, criticando-a como "fratricida".
Depois que autoridades em Moscou baniram a organização de Demushkin e ele foi preso por alegar que "a Rússia precisa de uma autoridade estatal russa", ele perdeu toda a fé em Vladimir Putin. Ele também diz não acreditar mais na visão de Putin de construir um "mundo russo", uma civilização que seria única e não ocidental.
Demushkin diz que não está claro que tipo de "mundo russo" o Kremlin está tentando impor à Ucrânia: "Tribunais corruptos, governos poderosos não eleitos pelo povo, censura, restrições, leis penais e banimentos? É por isso que eles estão indo para lá com tanques e não ideias", afirma.
Lema "Rússia para os russos" atrai adeptos
Mesmo que os nacionalistas russos lutando na Ucrânia atraiam a atenção da imprensa, seus grupos não são tão populares em seu país. Os observadores dizem que as organizações e partidos de direita na Rússia estão muito longe do tamanho ou da influência que tiveram nos anos 2000.
A especialista do Sova, Vera Alperovich, diz que o número real de membros ativos afiliados a grupos nacionalistas no país é pequeno. Ela acrescenta que não há mais "grandes estrelas na constelação de ultradireita", o que provavelmente deve-se à falta de uma vida política no país.
Gudkov, no entanto, oferece uma visão diferente, e lembra do grito de guerra "Rússia para os russos", que ele diz ser mais popular agora do que em qualquer outro momento nos últimos 30 anos.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.