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FBI tenta desbloquear iPhone sem ajuda da Apple

22 de março de 2016

Juíza americana aceita adiar audiência sobre disputa envolvendo acesso ao celular de um dos autores de massacre na Califórnia. FBI pede tempo para testar método que pode possibilitar leitura de dados do aparelho.

Foto: picture-alliance/dpa/EPA/J. Lane

Uma juíza federal americana aceitou o pedido do governo dos EUA para adiar uma audiência marcada para esta terça-feira (22/03) sobre uma disputa entre a Apple e o FBI sobre o acesso ao aparelho celular de Syed Farook, um dos autores do massacre de São Bernardino, na Califórnia.

A juíza Sheri Pym disse que baseou sua decisão em novas informações do FBI de que pode ser possível o acesso aos dados do celular de Farook sem necessidade da ajuda da Apple. Ela determinou que o FBI apresente um relatório até 5 de abril para avaliar o potencial do método de decodificação do aparelho móvel.

Em sua petição, o FBI argumentou ter descoberto um "possível método para desbloquear o iPhone de Farook", mas ressaltou que "são necessários testes para determinar se é um método viável, não comprometerá os arquivos do iPhone de Farook". Se o método for viável, "não será necessária a colaboração da Apple", afirma a moção.

A audiência adiada visava decidir sobre a validade do pedido dos investigadores federais, que exigem que a Apple desbloqueie o telefone encriptado de Farook, um dos autores do massacre em San Bernardino, na Califórnia, no qual morreram 14 pessoas em dezembro.

A batalha levou gigantes da indústria da tecnologia a se unir à Apple em favor da segurança das informações privadas dos usuários de telefones celulares.

MD/lusa/efe

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