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Fed mantém taxa de juros básicos inalterada

28 de outubro de 2015

Banco central americano reconhece queda na geração de empregos, mas assinala que a atividade econômica continua crescendo nos EUA. Comitê do Federal Reserve, porém, sinaliza possível elevação em dezembro.

Foto: DW/A. Passenheim

O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve nesta quarta-feira (28/10) a taxa de juros próximas de zero, como era esperado, mas deixou em aberto a possibilidade de uma subida em dezembro.

O comitê de mercado aberto do Fed (Federal Open Market Committee, em inglês) assinalou que a atividade econômica continua crescendo num ritmo moderado e reconheceu que a geração de empregos perdeu fôlego, mas sublinhou o crescimento "sólido" dos gastos dos consumidores e dos investimentos das empresas.

Em comunicado divulgado após uma reunião de dois dias, o Fed não fez qualquer referência à possibilidade de a situação econômica e financeira global ter impacto no crescimento dos Estados Unidos, como fez em setembro.

Além disso, o Federal Reserve mostrou preocupação com o abrandamento da economia chinesa e com a turbulência nos mercados financeiros, mas afirmou que está monitorando os desenvolvimentos econômicos e financeiros do exterior, mas que, por ora, manterá a sua taxa de juros inalterada próxima de 0%.

Para agravar a situação, os bancos centrais da zona do euro e da China estão atuando com mais flexibilização em suas políticas, mantendo uma pressão sob o dólar americano. Um dólar mais forte prejudica os exportadores americanos e atua como um freio na inflação.

O Fed tem mantido a taxa de juros próximas de zero (entre zero e 0,25%) desde o fim de 2008 para apoiar a recuperação do mercado americano após a crise financeira.

Apesar de eliminar a referência à situação internacional, o comunicado do Fed é muito parecido com o que foi divulgado após a reunião anterior. Desta vez, no entanto, o Federal Reserve dos EUA deixa em aberto a possibilidade de um aumento das taxas no encontro entre 15 e 16 de dezembro.

"Para determinar se será apropriado aumentar o nível das taxas na próxima reunião, o comitê analisará os progressos esperados e aqueles alcançados tendo em vista os objetivos de pleno emprego e de uma inflação de 2%", diz o comunicado.

PV/lusa/dpa/rtr/afp

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