Bob Dylan, Neil Young, Paul McCartney, Rolling Stones, Roger Waters e The Who se apresentam no Desert Trip, na Califórnia, em outubro. Ingressos chegam a 5.600 reais.
O ex-Beatle Paul McCartney será uma das atrações do "megafestival"Foto: Getty Images/J. Dyson
Anúncio
Seis lendas do rock internacional se reunião num "megafestival" de três dias nos Estados Unidos em outubro, confirmou nesta terça-feira (03/05) a agência organizadora do evento, Goldenvoice, que também produz o famoso festival Coachella.
Batizado de Desert Trip, o novo evento terá shows de Bob Dylan, Neil Young, Paul McCartney, Rolling Stones, Roger Waters e The Who – fãs já especulavam os nomes há alguns dias na internet.
As apresentações, marcadas para ocorrer entre 7 e 9 de outubro, terão lugar no Empire Polo Club, em Indio, no deserto da Califórnia, mesmo clube hípico onde é realizado anualmente o Coachella. Assim como esse festival, o Desert Trip oferecerá acampamento para o público no local.
As vendas dos ingressos começam em 9 de maio, com valores que vão de 199 dólares (aproximadamente 700 reais), para um único dia, até 1.599 dólares (cerca de 5.600 reais), para os três dias com acesso a área especial próxima ao palco. O passe simples para os três dias de festival custa 399 dólares (1400 reais).
Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a organização diz que o evento é "uma oportunidade única na vida" de assistir aos "seis dos mais icônicos e influentes artistas do rock".
Quem abre o festival, em 7 de outubro, é a banda Rolling Stones e o cantor Bob Dylan. No dia seguinte, sobem ao palco o canadense Neil Young e o ex-Beatle Paul McCartney. A programação se encerra no dia 9 com Roger Waters, um dos fundadores do Pink Floyd, e a banda The Who.
Roger Daltrey, do The Who, descreveu o evento como "uma ideia fantástica". Já Elliot Roberts, representante do Neil Young, declarou que esse é um acontecimento "muito especial" e que "uma outra oportunidade como essa pode nunca mais existir".
EK/afp/ap/efe
O que faziam cinco estrelas da música antes de fazerem sucesso
Você sabe o que músicos como Sting e o vocalista do Rammstein faziam antes da fama? A ocupação deles não era nada glamourosa.
Foto: Joseph Eid/AFP/Getty Images
Sting
Quando criança, Gordon Sumner – o verdadeiro nome do cantor – ajudava o pai entregando leite. Mais tarde, ele trabalhou como operário de construção, motorista de ônibus e como agente fiscal. Após fazer o curso de Magistério, lecionou por dois anos. No tempo livre, tocava em bandas de jazz, até que em 1977 finalmente fundou a banda "The Police".
Foto: picture-alliance/dpa
Till Lindemann, do Rammstein
Pode-se imaginar o vocalista da Rammstein em qualquer profissão, menos na de cesteiro. Isso mesmo, nos anos 1980, ele fazia cestas na antiga Alemanha Oriental. "Foi um trabalho legal!", disse certa vez. Ele tinha dinheiro para viver, podia fazer música, e sua vida era estável. Até que caiu o Muro de Berlim, e no caos da Reunificação alemã foi criada a mundialmente conhecida banda Rammstein.
Foto: picture-alliance/dpa/Axel Heimken
Rudolf Schenker, do Scorpions
Rudolf Schenker fazia o curso de eletricista de alta tensão quando fundou a precursora da banda Scorpions, em 1965. Na época, ainda subia em postes e trabalhava com transformadores. Mais tarde, aprendeu a profissão de fotógrafo, que ajudou a financiar a banda em início de carreira.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Mohai
Adriano Celentano
O cantor e ator italiano deixou a escola depois do quinto ano e ajudou no sustento da família como afiador de tesouras e mecânico de carros. Depois aprendeu joalharia na empresa do pai. Em 1957, quando tinha 19 anos, foi descoberto como cantor por causa da voz rouca. Mais tarde ele seguiu carreira como ator.
Foto: Getty Images
DJ Bobo
No começo da década de 1980, Peter René Baumann fez um curso de padeiro em Aargau, na Suíça. Ele só assumiu o pseudônimo DJ Bobo mais tarde, quando começou a trabalhar em discotecas. Embora a maioria dos pais prefira que os filhos "aprendam uma profissão decente", a maior estrela musical suíça no exterior diz hoje que isso é besteira e que ele deveria ter seguido seu sonho já aos 15 anos.
