Copa do Mundo será disputada por 48 seleções a partir de 2026, segundo plano aprovado de forma unânime pelo Conselho da Fifa. Participantes vão se dividir em 16 grupos de três.
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A Fifa aprovou nesta terça-feira (10/01), por unanimidade, uma expansão da Copa do Mundo de futebol, aumentando de 32 para 48 o número de seleções nacionais que participarão do evento a partir de 2026. A ampliação do número de países participantes do principal torneio do futebol mundial era uma das prioridades do presidente Gianni Infantino, eleito para a presidência da entidade em fevereiro do ano passado, após um escândalo de corrupção.
A expansão, decidida por unanimidade pelo Conselho da Fifa, resultará num formato de 16 grupos com três equipes nacionais cada, das quais duas vão se classificar para a próxima fase, que será disputada por sistema de eliminatória. O modelo atual, com 32 equipes divididas em grupos com quatro seleções, será mantido até a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Com esse novo sistema, a Copa do Mundo passará dos 64 para 80 jogos, mas manterá os atuais 32 dias de competição.
Além disso, os dirigentes da entidade máxima do futebol mundial abriram a possibilidade de que o torneio possa ser disputado em vários países de um mesmo continente, já que é difícil que uma única nação possa contar com todas as instalações necessárias para sediar um torneio dessa magnitude. O temor era que só os países grandes pudessem sediar uma Copa do Mundo.
A expansão é muito popular entre os países da África e da Ásia, que almejam aumentar a participação de suas seleções na Copa do Mundo, mas enfrenta resistência de alguns representantes europeus, entre eles os presidentes da Uefa, Aleksander Ceferin, e da Associação Europeia de Clubes, o alemão Karl-Heinz Rummenigge, que alertou contra a sobrecarga do calendário atual do futebol mundial. A Alemanha, atual campeã mundial, também havia criticado a proposta de expansão da Copa do Mundo.
Inicialmente, Infantino havia sugerido 40 equipes, mas em outubro passado decidiu incluir mais oito em sua proposta de reforma. A Fifa tem 211 membros, e 135 deles nunca participaram de uma Copa do Mundo. Entre estes estão 41 dos 54 membros africanos e 10 dos 11 membros da Oceania. A mudança é a maior desde 1998, quando o torneio foi ampliado de 24 para 32 times.
RC/afp/dpa/ap/efe
Campeões mundiais no cinema
Documentário "Die Mannschaft" ("A Equipe", em tradução livre) mostra a seleção alemã durante a Copa de 2014. Filme da Federação Alemã de Futebol traz entrevistas e cenas de jogos e do cotidiano dos jogadores no Brasil.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Sonho virou realidade
Algumas vezes, foi por pouco: em 2002, a seleção alemã perdeu a final contra o Brasil. Em 2006, a Copa do Mundo foi realizada na Alemanha, com um time jovem e fãs alegres agitando bandeiras em preto, vermelho e amarelo. Apesar do tropeço na semifinal contra a Itália, a Alenmanha festejou como se os meninos tivessem sido campeões. Em 2014, o sonho se tornou realidade.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Imagens inéditas
O recém-lançado documentário "Die Mannschaft" ("A Equipe") foi produzido pela Federação Alemã de Futebol (DFB), que acompanhou de perto a seleção alemã no Brasil. O filme também é composto por material gravado pela Fifa e por celulares, incluindo imagens inéditas do atacante Thomas Müller vestido com o clássico vestido bávaro Dirndl e cenas do vestiário após a conquista do Mundial.
Foto: 2014 Martin Christ
Plantão solitário
Em sua sala na concentração alemã, o Campo Bahia, o treinador Joachim Löw trabalhava até tarde da noite. Na parede, havia um quadro magnético com formações táticas. Löw estudava as equipes adversárias e anotava tudo detalhadamente.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Schweinsteiger nos bastidores
Depois de responder às perguntas dos jornalistas, o volante da seleção alemã Bastian Schweinsteiger sentou nos bastidores, para escutar o que o seu treinador tinha para falar. Para o jogador de 30 anos, provavelmente essa foi a última Copa do Mundo.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Pelada com os quase campeões
"A equipe vive não somente em campo, mas também vizinho a ele", disse no filme o zagueiro Per Mertesacker. Além de ficarem concentrados no Campo Bahia, os jogadores deixaram a concentração e visitaram uma pequena escola. As crianças adoraram – especialmente por disputarem uma pelada com a equipe alemã.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Pausa para respirar
O jogador Mesut Özil sentado sozinho no vestiário: momentos de calma eram bastante raros em meio a treinos, jogos e ao assédio da mídia.
Foto: 2014 Martin Christ
A união faz a força
Enquanto outros países têm estrelas como Messi, Ronaldo e Neymar, a Alemanha tem uma equipe. E é assim que o time se comporta ao se preparar no vestuário para o próximo jogo: "Nós somos uma equipe, trabalhamos todos juntos. E assim podemos derrotar os outros".
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Amigos dentro e fora do campo
Lukas Podolski e Bastian Schweinsteiger já haviam dividido o campo na Copa do Mundo de 2006. Mas em 13 de Julho de 2014, eles puderam finalmente comemorar o título mundial, após a final no Maracanã. Embora "Poldi" jogue na Inglaterra e "Schweini" no Bayern de Munique, os dois continuam grandes amigos.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
O nome dele é Müller
Ao estrear na seleção alemã em 2010, Thomas Müller não se deixou impressionar pelas grandes estrelas do futebol internacional e marcou um gol atrás do outro. Na Copa do Mundo de 2014, ele brilhou no jogo contra a Argélia, com um lendário tiro livre. Na foto, ele comemora o título no Brasil no ônibus da equipe alemã.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Objetivo alcançado
É raro vê-lo tão feliz e perdido em devaneios: Joachim Löw com a taça, no voo de regresso do Rio para Berlim. Na Copa de 2006, ele ainda era técnico auxiliar ao lado de Jürgen Klinsmann. Quando assumiu o comando, Löw formou uma nova equipe com os jogadores regulares. Algumas das decisões geraram controvérsia, mas, no final, seu trabalho rendeu muitos frutos.