Atacante do Flamengo leva suspensão após teste por uso de cocaína ter dado positivo. Advogado recorrerá de decisão que, se confirmada na última instância, deixará capitão da seleção do Peru fora da Copa da Rússia.
Anúncio
A Comissão de Disciplina da Fifa decidiu suspender nesta sexta-feira (08/12), durante um ano, o capitão da seleção do Peru, Paolo Guerrero, depois de ter dado positivo um teste por uso de cocaína num controle antidoping em outubro. O período de suspensão do jogador, atacante do Flamengo, começa a contar, retroativamente, a partir de 3 de novembro.
A presença da substância no organismo de Guerrero foi detectada no controle ao qual foi submetido no dia 5 de outubro, em Buenos Aires, após a partida entre Argentina e Peru nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia.
O exame indicou a presença do metabólito da cocaína benzoilecgonina, incluído entre os estimulantes que figuram na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (AMA) sob a categoria "S6. estimulantes".
"Ao ter dado positivo para uma substância proibida, o jogador foi contra o Artigo 6 do Regulamento Antidoping da FIFA e, em consequência, o Artigo 63 do Código Disciplinar da Fifa", informou a organização em comunicado.
Guerrero foi suspenso temporariamente durante um mês no dia 3 de novembro, mas a suspensão foi aumentada em 20 dias à espera da decisão conhecida nesta sexta-feira, na qual a Fifa lembrou que "a suspensão inclui, entre outros, todo tipo de partidas no âmbito nacional e internacional, amistosas ou oficiais".
"Extrema surpresa e decepção"
O jogador, de 33 anos, recebeu com "extrema surpresa e decepção" a decisão da Fifa, apesar de a própria entidade ter reconhecido que o jogador não usou cocaína, afirmou a defesa do jogador, que anunciou que apresentará um recurso para reverter a pena.
"As provas são contundentes e, somadas à baixíssima concentração do metabólito comum à folha de coca, não justificam em nenhuma hipótese essa decisão", afirmou seu advogado, Pedro Fida.
"Estamos surpreendidos e decepcionados com a decisão da FIFA, penalizando o atleta com um ano de suspensão apesar de terem reconhecido que o jogador não usa cocaína", disse Fida.
Com a confirmação da sentença, o advogado indicou que entrará com um recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS). "Vamos recorrer até a última instância em busca de justiça e em prol do jogo limpo e do esporte justo", salientou.
Defesa alega que substância veio de chá
A suspensão provisória a partir de 3 de novembro impediu o jogador de treinar com o Flamengo e participar com a seleção do Peru no jogo das Eliminatórias para o Mundial da Rússia, com a qual os peruanos conseguiram a vaga após vencer a Nova Zelândia.
Na véspera desse jogo, a Fifa rejeitou um recurso extraordinário da Federação Peruana para autorizar Guerrero a participar dessa partida da repescagem.
Durante a audiência na qual Guerrero foi chamado pela Fifa para prestar depoimento em Zurique, sua defesa declarou que a substância encontrada na sua urina, devido aos baixos níveis achados na análise, foi fruto de ter ingerido um chá contaminado com restos de folhas de coca nos dias anteriores à partida disputada em Buenos Aires.
Na mesma, a Fifa constatou que a benzoilecgonina, principal metabólito da coca achada no exame, não procede do consumo de cocaína.
Guerrero é o grande destaque do futebol peruano, que confia em poder contar com ele na Copa. Nas eliminatórias, ele marcou cinco gols, o primeiro deles na derrota em Lima por 4 a 3 para o Chile e, o segundo, no 2 a 2 contra a Venezuela no Estádio Nacional.
O jogador foi decisivo no empate em Lima em 2 a 2 contra a Argentina, marcou outro gol no 2 a 2 na visita à Venezuela e fez o seu último no empate também em 2 a 2 com o Uruguai também na capital peruana.
FC/efe/ap/rtr
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
As mascotes da Bundesliga
Dois clubes têm animais de verdade como mascotes, os demais, são bichos de pelúcia. Mas um dos clubes que disputam o campeonato alemão tem a mascote inspirada no Brasil. Você já viu este bicho?
Foto: picture alliance/Pressefoto Ulmer/M. Ulmer
O bode Hennes, do Colônia
O bode Hennes é a mascote mais velha da Bundesliga. Em 1950, um circo doou o primeiro Hennes ao Colônia. Claro que ele não existe mais. O atual já é o oitavo. Ele mora no zoológico de Colônia e sempre está presente na lateral do gramado quando a equipe joga em casa.
Foto: picture-alliance/dpa/K.D. Heirler
Emma, do Dortmund
As cores do Borussia Dortmund são amarelo e preto, por isso nada mais natural que uma abelha como mascote. O nome Emma vem do jogador Lothar Emmerich, que de 1960 a 1969 vestiu a camisa do clube 215 vezes e fez 126 gols. Emma tem 2,25 m e calça 66! Ela usa a camisa 9, porque o clube foi fundado em 1909.
Foto: picture alliance/dpa/M. Hitij
Berni, do Bayern de Munique
O urso de pelúcia Berni apoia desde 2004 o time alemão recordista em títulos. Ele sucedeu a Bazi – um garoto de calça de couro, nariz redondo e orelhas de abano. Berni, que tem até uma música própria, conta em seu site no Facebook que seu padrinho é Bastian Schweinsteiger.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Hoppe
Erwin, do Schalke
A mascote do Schalke lembra a tradição mineira da região de Gelsenkirchen, cidade do clube. Erwin foi criado em 1994 e, com seu nariz grande e pequeno boné, representa milhares de torcedores do Schalke.
Foto: picture alliance/augenklick
O leão Brian, do Leverkusen
O sonoro rugido de Brian the Lion é a característica da mascote do Bayer Leverkusen. O animal está no brasão do clube e da cidade de Leverkusen.
Foto: picture alliance/Revierfoto
Wölfi, do Wolfsburg
Wolf significa lobo em alemão, por isso, Wölfi (diminutivo carinhoso) é a mascotinha do Wolfburg desde 1997, quando o clube começou a disputar a primeira divisão do campeoanto alemão. Por ironia, pouco tempo depois, o clube teve um técnico que se chamava Wolfgang Wolf. Este ficou até 2003, mas Wölfi ainda continua na equipe. Ele mede 1,95 m, pesa 85 quilos e calça 49!
Foto: picture alliance/Revierfoto
Füchsle, a raposinha do Freiburg
Fuchs quer dizer raposa em alemão, e Füchsle é o diminutivo carinhoso no dialeto local. Ele está no Freiburg desde 2011, mas como figura de história em quadrinhos ele já existe há mais tempo. Ele usa a camisa 4, porque o clube é de 1904.
Foto: Imago/M. Heuberger
O dinossauro Hermann, do Hamburgo
O Hamburgo é a única equipe que joga na primeira divisão da Bundesliga desde que ela foi criada, em 1963, sem nunca ter caído para a segunda. Por isso, o clube também é chamado de "dinossauro da Bundesliga". A mascote ganhou o nome de Hermann Rieger, massagista do time por mais de 20 anos.
Foto: picture alliance/dpa/A. Scheidemann
O potro Jünter, do Mönchengladbach
A mascote do Borussia Mönchengladbach tem pelo preto, crina branca e 2,10 m de altura. Ele nasceu em 1965, quando o clube ascendeu à primeira divisão. Ele acompanha as partidas no estádio do clube desde 1998. O nome vem do famoso jogador e mais tarde comentarista Günter Netzer, que jogou 297 partidas pela equipe em dez anos, fazendo 108 gols. Jünter é uma forma renana do nome.
Foto: picture alliance/dpa/Revierfoto
A águia Attila, mascote do Frankfurt
Só o Colônia e o Frankfurt têm mascotes vivos. A asas da águia Attila têm uma envergadura de até dois metros. O animal pesa quatro quilos. Attila participa de todos os jogos quando a equipe atua em casa. Ele tem até cartão autografado com sua pegada.
Foto: picture alliance/Sven Simon/W. Schmitt
O dragão Schanzi, do Ingolstadt
O dragão vermelho apoia o Ingolstadt desde 2011. Seu nome vem de "Schanzer", apelido de quem mora na cidade. O número da camisa dele é 4, pois o clube foi fundado em 2004. O dragão de dois metros de altura só não consegue cuspir fogo.
Foto: picture alliance/M.i.S.-Sportpressefoto
Bulli, do RB Leipzig
O clube existe desde 2009. Na realidade, seu nome é RasenBallsport Leipzig, mas a fabricante de bebidas RedBull usa as iniciais para "Rote Bulle" (boi vermelho, em alusão ao símbolo da marca). O nome Bulli foi escolhido pelos torcedores.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Woitas
Hoffi, do Hoffenheim
O alce Hoffi nasceu em 2004 e nunca perdeu uma partida do time em casa. O talismã do ex-goleiro Christian Baumgärtner era um alce, que ficava no banco de reservas. A mascote tem dois metros de altura e pesa 100 quilos.
Foto: picture alliance/augenklick
Herthinho, do Hertha Berlim
O símbolo de Berlim e da equipe da capital alemã é o urso-pardo. Por isso, esse também é sua mascote. Mas no clube dizem que Herthinho é um urso-pardo trazido do Brasil quando o então empresário Dieter Hoeness retornou de um giro pela América do Sul em 1999. Com 2,35 e 128 quilos, é a maior mascote da Bundesliga. Ele já existia quando o brasileiro Marcelo Paraíba jogou no clube, de 2000 a 2006.
Foto: picture-alliance/dpa
Os sem mascotes
Quatro equipes que disputam a temporada 2016/2017 da primeira divisão do campeonato alemão não têm mascotes: Darmstadt, Augsburg, Werder Bremen e Mainz.