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FMI inclui yuan em seu pacote de divisas

30 de novembro de 2015

Moeda chinesa se junta a euro, dólar americano, libra esterlina e iene japonês como moeda utilizada pelo fundo monetário como reserva internacional. Medida entra em vigor em outubro de 2016.

Foto: picture alliance/dpa

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, nesta segunda-feira (30/11), a inclusão da moeda chinesa yuan no pacote de divisas de reserva do FMI, reconhecendo assim a ascensão da potência asiática na economia global.

No próximo ano, portanto, o yuan se junta ao euro, ao dólar americano, à libra esterlina e ao iene japonês no pacote de divisas que o FMI utiliza como um ativo de reserva internacional. A inclusão do yuan no pacote entra em vigor em 1º de outubro de 2016.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, classificou a decisão como "um marco importante na integração da economia chinesa ao sistema financeiro global". "É também um reconhecimento do progresso que as autoridades chinesas têm feito nos últimos anos na reforma dos sistemas monetário e financeiro da China", afirmou.

A medida adotada pelo conselho executivo do FMI, que representa os 188 países-membros da instituição, solidifica a ambição da China de dar ao yuan ao status de uma das principais moedas do mundo.

A China, a segunda maior economia do mundo, pediu no ano passado para que o yuan fosse incluído ao grupo de moedas que fazem parte do instrumento monetário, chamado Direitos Especiais de Saque, (Special Drawing Rights, em inglês), mas até recentemente a moeda chinesa era vista como controlada rigidamente demais para se qualificar.

A aprovação do conselho era amplamente esperada depois que técnicos do FMI disseram, no início de novembro, que as autoridades chinesas tinham tomado as medidas necessárias para que o yuan fosse "livremente utilizável". Além disso, a recomendação dos especialistas foi endossada por Lagarde.

A diretora-gerente disse esperar que a inclusão do yuan no pacote de moedas de reserva do FMI ajude a China a se abrir mais à economia mundial. "A continuação e o aprofundamento desses esforços resultará num sistema monetário e financeiro internacional mais robusto, que, por sua vez, apoiará o crescimento e a estabilidade da China e da economia global", afirmou.

Membros do FMI podem utilizar o pacote de moedas por meio dos Direitos Especiais de Saque para obter divisas que atendam às necessidades da balança de pagamentos. O FMI também emite empréstimos de crise, como no atual caso da Grécia, por exemplo – contemplados no instrumento Direitos Especiais de Saque.

PV/afp/dpa/rtr

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