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Boa notícia

6 de outubro de 2010

Nova projeção é ainda mais otimista do que a anterior. Em 2011, economia brasileira deverá desaquecer, prevê o Fundo, mas ainda assim terá resultado positivo.

Alemanha e Brasil são motores, respectivamente, do crescimento europeu e da ALFoto: Fotomontage/AP/DW

O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 2010 para 7,5%, o que representa alta de 0,4 ponto percentual em relação à previsão anterior, de julho. Para 2011, o FMI projeta um aumento de 4,1% do PIB brasileiro – 0,1 ponto percentual menor do que a previsão anterior.

Na média da América Latina e Caribe, a previsão é de uma alta de 5,7% do PIB em 2010 e de 4% em 2011. "A América Latina também teve forte recuperação, com crescimento real do PIB de cerca de 7%. A recuperação está sendo liderada pelo Brasil, onde (…) a economia está agora dando sinais de superaquecimento", afirma o relatório divulgado nesta quarta-feira (06/10).

O FMI também elevou sua projeção para a Alemanha, e de forma surpreendente em 1,9 ponto percentual em relação à previsão de julho. Em 2010, o PIB da maior economia europeia deverá crescer 3,3%, diz o Fundo. Para o ano seguinte, a expectativa é de um aumento de 2%.

Os números do FMI estão de acordo com os divulgados pela União Europeia, que espera um crescimento de 3,4% para a economia alemã em 2010. O governo alemão ainda não corrigiu oficialmente o seu prognóstico, de 1,4%, mas o ministro da Economia, Rainer Brüderle, já deu declarações falando em alta superior a 2,5% para este ano.

Com esse forte crescimento, a Alemanha será o motor da economia da zona do euro, prevê o FMI. Para a região da moeda comum, o Fundo projeta uma alta de 1,7% da economia em 2010 e 1,5% no ano seguinte. As diferenças regionais, porém, são grandes. A altamente endividada Grécia, por exemplo, deverá registrar taxas negativas de 4% em 2010 e 2,6% em 2011.

Segundo o FMI, a economia da zona do euro começa a tirar proveito da desvalorização da moeda europeia dos últimos meses, situação que favorece as exportações. Os especialistas criticam, porém, as regras rígidas para concessão de empréstimos por parte dos bancos, o que enfraquece a demanda interna.

AS/dpa/afp

Revisão: Carlos Albuquerque

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