Foguete não tripulado da SpaceX explode após lançamento
29 de junho de 2015
Cápsula levava cerca de 2 toneladas de suprimentos para a ISS. Causas do acidente não foram esclarecidas. Apesar de explosão, tripulação da estação espacial tem comida suficiente a bordo para, pelo menos, quatro meses.
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O foguete não tripulado Falcon da SpaceX que levava a cápsula Dragon com suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS) explodiu neste domingo (28/06) cerca de dois minutos após ser lançado no Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.
Essa foi a primeira falha no Falcon, desde seu lançamento de estreia em 2010. A SpaceX foi contratada pela Nasa, por mais de 2 bilhões de dólares, para realizar 15 voos, incluindo missões de reabastecimento da ISS. Essa era a sétima missão desse tipo efetuada pela empresa.
As causas da explosão ainda não foram esclarecidas. Segundo o presidente da SpaceX, Elon Musk, o foguete teve um problema, que parece ter sido no motor superior, mas informações mais detalhadas só serão repassadas após a revisão dos dados.
A cápsula Dragon deveria chegar a ISS na manhã de terça-feira e transportava mais de 2 toneladas de material para experimentos científicos, alimentos e roupas para a tripulação. "Isso foi um golpe para nós. Nós perdemos muitos equipamentos para pesquisa nesse voo", afirmou o diretor da Nasa Bill Gerstenmaier.
Apesar do problema, a tripulação da estação espacial tem suprimentos e comida suficientes a bordo para, pelo menos, até o fim de outubro, garantiu a Nasa. Além disso, há uma missão russa de abastecimento programada para ser lançada no início de julho e uma japonesa para agosto.
CN/lusa/rtr/afp/dpa
Os dez destaques científicos de 2014 na "Science"
Revista especializada "Science" elege as dez mais importantes descobertas e invenções do ano. No topo da lista está a missão Rosetta, com o robô Philae.
Foto: ESA via Getty Images
Significativo como o pouso na Lua
A maior conquista científica do ano foi a missão Rosetta, com o desembarque da sonda Philae no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, em 12 de novembro. Com 20 instrumentos a bordo, a missão visa explorar as origens da vida na Terra e a formação do universo.
Foto: ESA/Rosetta/Philae/CIVA
Primeira pincelada humana
Mesmo que o pincel na época fosse diferente, as primeiras pinturas rupestres conhecidas têm cerca de 40 mil anos de idade. Elas foram descobertas este ano numa caverna de calcário na ilha indonésia de Celebes. Até então, as mais antigas amostras de pinturas humanas eram as da Europa.
Foto: Anthony Dosseto 2013
Primeiro organismo semissintético
Pesquisadores do Instituto Scripps, nos Estados Unidos, conseguiram em 2014 ampliar a sequência química do DNA de uma bactéria. Acrescentando duas bases artificiais às quatro subunidades de uma cadeia de DNA já existente, eles modificaram o material genético de um organismo vivo. Seu objetivo era descobrir se o DNA ampliado também apresenta novas capacidades.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Warmuth
Parentesco entre dinossauros e pássaros
Várias equipes de pesquisa investigaram a conexão entre aves e dinossauros. Uma constatação é que provavelmente os répteis primeiro desenvolveram uma estrutura física mais leve, facilitando sua busca de abrigo e alimento. Numa fase posterior de desenvolvimento, já como aves, conseguiram levantar então voo com a ajuda das asas.
Foto: picture-alliance/dpa
Esperança na terapia da diabetes
Dois grupos de pesquisadores criaram métodos para imitar as células beta. No pâncreas, elas cuidam que a produção de insulina seja suficiente para controlar o nível de açúcar no sangue. Em pacientes com diabetes tipo 1, essas células são destruídas pelo próprio corpo. e por isso eles têm que receber insulina. Agora há esperança de desenvolver um tratamento para a doença.
Foto: Fotolia/Dmitry Lobanov
Fonte da juventude para ratos
Pesquisadores descobriram que quando a proteína GDF11, retirada do sangue de camundongos de laboratório jovens, é injetada em animais mais velhos, os músculos e cérebro destes se regeneram. Outros cientistas, que usaram sangue e plasma, conseguiram provar que a memória das cobaias melhorou. Agora estão sendo feitos experimentos para deter o mal de Alzheimer com a ministração de plasma sanguíneo.
Foto: picture-alliance/dpa/Marks
Cérebro programável
Com um feixe de laser, é possível reprogramar células de memória geneticamente modificadas de camundongos. Através da técnica conhecida como optogenética, foi possível até substituir más experiências por boas. Agora, os pesquisadores de Stanford esperam também poder curar doenças cerebrais dessa maneira.
Foto: psdesign1/Fotolia.com
Cérebro humano num chip
Chips neuromórficos são microprocessadores que imitam o cérebro humano através de circuitos eletrônicos. Especialistas em informática da IBM conseguiram dar um passo importante nesse sentido. O novo chip, chamado TrueNorth, é especializado em reconhecer padrões e identificar objetos.
Foto: gemeinfrei
Robôs inteligentes
Diversos especialistas em informática conseguiram desenvolver robôs munidos de inteligência de enxame. A tal ponto, que as máquinas foram capazes de construir estruturas simples independentemente, sem ajuda humana. Nesse procedimento, o aspecto mais importante é a cooperação dos próprios robôs entre si.
Foto: picture-alliance/dpa
Satélites do laboratório estudantil
Estudantes dão os últimos retoques no minissatélite que construíram. Esses satélites em forma de cubo existem há algum tempo. Mas 2014 foi um ano de sucesso histórico, com 75 deles sendo lançados em órbita terrestre. Os equipamentos são ideais para realizar tarefas de pesquisa bem específicas, mas não têm espaço para muitos instrumentos.