Contingente responsável pela segurança interna dos Jogos Olímpicos protesta contra más condições de trabalho e alojamento. Governo promete ajustes nas acomodações e pagamento de diárias atrasadas.
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Membros da Força Nacional de Segurança que estão no Rio de Janeiro para prestar serviços durante os Jogos Olímpicos protestaram nesta quarta-feira (13/07) contra as más condições de alojamento e trabalho e atrasos nos pagamentos, ameaçando inclusive deixar a cidade.
A 23 dias do início dos Jogos, agentes denunciaram abusos, afirmando que tiveram que comprar seus próprios colchões de ar para os alojamentos, além de instalar chuveiros, tomadas e lâmpadas no condomínio do programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, onde estão hospedados.
Segundo relatos, falta também água e energia elétrica, e alguns policiais chegaram a passar fome. Mais da metade do contingente cogita abandonar o trabalho.
Culpa da burocracia
Após o protesto desta quarta-feira, o secretário de Segurança para Grandes Eventos do Rio de Janeiro, o delegado Andrei Augusto Rodrigues, disse que as diárias estavam atrasadas por motivos burocráticos, mas que o pagamento seria feito "nas próximas horas".
"Todos os recursos já foram disponibilizados, estão em trâmite no sistema bancário, ou seja, nas próximas as horas todos os servidores já terão recebido as suas diárias. O local onde esses policiais estão acomodados é um condomínio residencial recém-construído. E como toda instalação nova requer obviamente nos primeiros dias de uso alguns ajustes", afirmou o secretário, ressaltando que o planejamento está sendo revisto.
A Força Nacional, composta por agentes dos 26 estados e do Distrito Federal, é responsável pela segurança interna de todas as instalações dos Jogos Olímpicos. Há um ano, a previsão era de que 9,6 mil integrantes seriam deslocados para o Rio por ocasião do evento esportivo, mas o contingente foi reduzido para 6 mil agentes, dos quais metade já se encontram na cidade.
RC/lusa/ots
As medalhas dos Jogos Olímpicos no Rio
Enfim, elas estão prontas e foram apresentadas pela Casa da Moeda. As mais de 5 mil medalhas da Rio 2016 pesam 500 gramas cada, foram feitas de acordo com critérios sustentáveis e algumas têm até chocalho.
Foto: Reuters/S. Moraes
Concepção de designers e computadores
As medalhas para os Jogos Olímpicos no Rio foram concebidas primeiramente por designers com a ajuda de computadores. Elas ostentam, de um lado, a deusa da vitória, Nike, com o Estádio Panathinaikos e a Acrópole. Do outro lado, está a marca dos Jogos e uma coroa de louros estilizada.
Foto: Reuters/S. Moraes
Um punhado de ouro
Esta medalha será entregue a um dos campeões de vôlei nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Na borda, pode-se ver que é destinada à equipe masculina.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mãos de artistas fazem obras para atletas
Estas são as mãos de Nélson Carneiro. Ele é o artista que fez a modelagem para as medalhas para depois serem cunhadas na casa da Moeda no Rio de Janeiro.
Foto: Reuters/S. Moraes
Trabalho quase artesanal
Até a medalha ficar pronta, ela passa por várias etapas. No final, ela leva um banho de ácido para ficar limpa.
Foto: Reuters/S. Moraes
Segundo colocado, primeiro perdedor?
Os participantes de competições passadas dizem que antigamente as medalhas de prata e bronze eram muito mais bonitas. Pode ser uma questão de gosto, mas é o título de campeão que entra para a história.
Foto: Reuters/S. Moraes
Produção brasileira
A Casa da Moeda do Brasil, no Rio de Janeiro, foi encarregada pelos organizadores dos Jogos e pelo Comitê Olímpico Internacional de fazer as medalhas.
Foto: Reuters/S. Moraes
Medalhas sustentáveis
As medalhas de ouro foram produzidas sem mercúrio, e as de prata e bronze têm 30% de material reciclado. Já as fitas levam em sua composição 50% de PET reciclado.
Foto: Reuters/S. Moraes
O som do sucesso
As medalhas paralímpicas serão sonoras para facilitar a percepção por atletas cegos. Elas contêm uma espécie de guizo com esferas de aço que produzem sons. O som de cada medalha é diferente, sendo o da de ouro mais forte.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mais de 5 mil medalhas
Cada medalha pesa 500 gramas. No total, foram produzidas 5.130 medalhas, sendo 2.488 olímpicas e 2.642 paralímpicas. São 812 olímpicas e 877 paralímpicas de ouro; 812 olímpicas e 876 paralímpicas de prata; e 864 medalhas olímpicas e 889 paralímpicas de bronze.
Foto: Reuters/S. Moraes
Ouro, prata e bronze
A tradicional folha de louro que aparece em uma das faces da medalha representa a relação entre as forças da natureza e os heróis olímpicos. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serão realizados entre 5 e 21 de agosto de 2016.