França paga reparo de 1 milhão de bicicletas na pandemia
30 de novembro de 2020
Para estimular o uso deste meio de transporte, governo do país ofereceu 50 euros para conserto de bicicletas antigas. Com sucesso do programa, subsídio é estendido até março.
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Mais de um milhão de franceses solicitaram o subsídio de 50 euros (cerca de 319 reais) oferecido pelo governo para o conserto de bicicletas como parte do pacote de medidas para combater a pandemia de coronavírus no país. O benefício visava estimular o uso deste meio de transporte.
Diante deste sucesso, o governo da França anunciou nesta segunda-feira (30/11) a extensão do programa de subsídio para até o final de março. O anúncio vem após o relaxamento do segundo lockdown imposto no país.
"Depois deste segundo lockdown, o governo quer encorajar os franceses a usarem mais a bicicleta para se locomoverem", afirmou a ministra francesa do Meio Ambiente, Barbara Pompili.
Segundo a ministra, cerca da metade dos que solicitaram o benefício raramente andava de bicicleta antes da pandemia. "Isso fez com que 500 mil pessoas passassem a pedalar", acrescentou.
Dois terços dos franceses que receberam o subsídio moram em pequenas cidades com menos de 20 mil habitantes.
Apesar do pequeno avanço, apenas 3% dos franceses usam a bicicleta como meio de locomoção todos os dias. O governo deseja triplicar esse número e, para isso, Pompili anunciou um programa de 30 milhões de euros para estimular empresas a melhorar as instalações para bicicletas, com o financiamento de 20 mil espaços de estacionamento seguros.
De acordo com o chefe da Federação de Ciclismo Francesa, Olivier Schneider, há entre 25 e 40 milhões de bicicletas na França, mas cerca de 15 milhões delas estão em mau estado de conservação.
"Há uma grande demanda por bicicletas novas em todo o mundo e novas bicicletas podem ser difíceis de encontrar. Assim o subsídio para o conserto é uma ótima maneira de colocar bicicletas antigas na estrada novamente", acrescentou Schneider.
CN/rtr/ots
As dez ciclovias mais belas da Europa
Além de fazer bem ao meio ambiente e à saúde, percorrer as rotas espalhadas pelo continente europeu é uma bela maneira de fazer turismo. Listamos os caminhos favoritos dos alemães, que são mesmo de tirar o fôlego.
Foto: picture alliance/Arco Images/K. Kreder
10º lugar: Ciclovia do Drava
Do Tirol do Sul, no norte da Itália, à Eslovênia, a rota de 366 quilômetros vai da nascente do rio Drava, nas Dolomitas, a Maribor, a segunda maior cidade eslovena. A maior parte do caminho corre paralelamente ao rio. Nos próximos anos, a ciclovia deve ser ampliada até a Croácia, chegando à foz do Drava, no rio Danúbio.
Das Montanhas dos Gigantes, nos Sudetos, a Cuxhaven, no norte da Alemanha, a rota tem 1.220 quilômetros. Às margens do rio Elba, a ciclovia passa pelas montanhas de arenito do Elba, pelas cidades alemãs de Dresden (foto) e Hamburgo, antes de terminar no Mar do Norte.
Foto: picture-alliance/ZB/P. Zimmermann
8º lugar: Via Claudia Augusta
O trajeto de 700 quilômetros vai de Donauwörth, na Baviera, até perto de Veneza. A Via Claudia Augusta é a mais antiga rota comercial romana através do Alpes. Ela passa pela beira do Lago di Resia, no Tirol do Sul. Quando o lago artificial foi criado, Alt-Graun foi inundada, e a torre da igreja da pequena cidade ainda desponta da água.
São 530 quilômetros, de Maloggia, na Suíça, a Passau, na Alemanha. Enquanto nas altas montanhas alpinas são necessárias fortes panturrilhas, no sopé dos Alpes na Baviera, a pedalada é mais leve. A cidade de Mühldorf (foto), às margens do rio Inn, é um dos pontos de passagem da rota.
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6º lugar: Atlântico – Mar Negro
Poucos encaram a rota completa, de 4,5 mil quilômetros, que vai do repleto de castelos Vale do Loire, na França, ao Mar Negro, na Romênia. A ciclovia liga cidades como Nantes, Orleans, Basileia, Linz, Budapeste, Belgrado e Bucareste. Na foto, o Castelo de Chenonceau, também conhecido como Castelo das Sete Damas, na região do rio Loire.
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5º lugar: Ciclovia do Ádige
A rota de 300 quilômetros às margens do rio Ádige vai do Lago di Resia a Verona. O rio é mais longo na região italiana do Tirol do Sul e desemboca no Adriático. Grande parte da ciclovia corre paralela à Via Claudia Augusta.
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4º lugar: Ciclovia do Mar do Norte
Quase 600 quilômetros ligam o arquipélago britânico de Shetland a Bergen, na Noruega. Na rede de rotas cadastradas pela Federação Europeia de Ciclistas, o trajeto é chamado de Eurovelo 12. O trecho alemão passa por diques.
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3º lugar: Ciclovia do Lago de Constança
A ciclovia é uma das três mais percorridas na Europa. São 260 quilômetros ao redor do Lago de Constança, localizado entre a Alemanha, a Áustria e a Suíça. Atrações urbanas como o centro antigo de Constança, no sul da Alemanha, complementam as belezas naturais do trajeto.
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2º lugar: Ciclovia do Reno
Da nascente do rio Reno, na Suíça, à foz no Mar do Norte, em Roterdã, a Eurovelo 15 tem 1.230 quilômetros de extensão. A rota corre paralela a umas das vias fluviais do mundo. Na foto, vê-se a antiga área portuária de Rheinauhafen, em Colônia.
Foto: picture alliance/H. Ossinger
1º lugar: Ciclovia do Danúbio
Esta é a ciclovia de longa distância preferida dos alemães. O trajeto tem 2.850 quilômetros de extensão e vai da nascente do rio Danúbio, na alemã Donaueschingen, ao delta, em Tulcea, na Romênia. A capital da Áustria, Viena, também faz parte da rota, que passa por oito países.