Seleção francesa consegue anular poderio ofensivo da Bélgica e alcança a final graças a um gol de cabeça do zagueiro Samuel Umtiti. Didier Deschamps pode se tornar o terceiro a conquistar a Copa como jogador e treinador.
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Com um herói improvável, a França está classificada para a final da Copa do Mundo de 2018, após vencer a Bélgica, por 1 a 0, nesta terça-feira (10/07), em São Petersburgo. O gol do zagueiro Samuel Umtiti enterrou o sonho da geração belga de alcançar uma final inédita e recolocou a Équipe Tricolore na decisão mundial, depois de 1998 e 2006.
França e Bélgica – países vizinhos que são irmãos na língua francesa, disputam a autoria da criação da batata frita e possuem heróis mundialmente famosos nas histórias em quadrinhos. No futebol, indubitavelmente, a França tem mais tradição do que a Bélgica – uma Copa do Mundo, duas Eurocopas e duas Copas das Confederações, contra nenhum título no futebol adulto dos belgas.
Enquanto a Équipe Tricolore chegou pela sexta vez às semifinais de um Mundial, os Diabos Vermelhos marcaram presença nesta fase apenas pela segunda vez em sua história. Na anterior, em 1986, perderam para a Argentina e depois foram derrotados na disputa pelo terceiro lugar justamente pela França (4 a 2, na prorrogação).
Ambas as equipes foram a campo com apenas uma alteração em relação às quartas de final. Pelo lado da Bélgica, o treinador espanhol Roberto Martínez manteve a formação tática com três zagueiros e colocou o volante Mousa Dembélé na vaga do suspenso Thomas Meunier. Do outro lado, Didier Deschamps promoveu o retorno de Blaise Matuidi – contra o Uruguai jogou Corentin Tolisso.
O equilíbrio foi a tônica do jogo. Cada seleção teve a sua fase de domínio, com boas chances de gol e obrigando os goleiros a importantes intervenções. A Bélgica começou dando a impressão de dominar o meio-campo, principalmente pelos lados, mas erros em passes recolocaram a França no jogo e ofereceram contra-ataques perigosos.
Num duelo repleto de estrelas do futebol mundial e disputado de forma extremamente tática, qualquer detalhe é importante e pode ser decisivo. E, neste caso, foi a falha de posicionamento de Marouane Fellaini numa cobrança de escanteio, que resultou no gol de Umtiti.
De quebra, o treinador Didier Deschamps, capitão da conquista de 1998, pode se tornar o terceiro a vencer a Copa do Mundo como jogador e treinador: Mario Jorge Lobo Zagallo, 1958 e 1962 como jogador e 1970 como técnico, e Franz Beckenbauer, 1974 como jogador e 1990 como técnico, conseguiram a façanha.
O jogo
Era perceptível a importância do jogo, que começou com pouca movimentação e com ambas as equipes arriscando pouco. A preocupação em não errar passes faz parte do estudo do adversário e serve para instigar a paciência na marcação. Tanto França ou Bélgica, quando estavam em posse da bola, ficavam no controle da bola por bastante tempo.
A Bélgica – no esquema 3-4-3 – buscava constantes inversões de jogada para criar situações de um contra um com Eden Hazard e Nacer Chadli. Os volantes Fellaini e Axel Witsel tinham a função de fechar o meio e apoiar na saída de bola. Como a França atua num 4-3-3, o atacante Antoine Griezmann tinha como sua maior preocupação recompor no meio para manter a superioridade numérica no último terço do campo.
A primeira grande chance veio aos 14 minutos com Hazard. A pressão no campo de ataque surtiu efeito, Kevin De Bruyne robou a bola e tocou para Hazard, que finalizou rente à trave esquerda de Hugo Lloris – Lukaku estava completamente livre na marca do pênalti. Quatro minutos depois, Blaise Matuidi testou Thibaut Courtois com um chute de longa distância.
Os Diabos Vermelhos estavam mais incisivos. Hazard prevalecia no duelo com Benjamin Parvard – aos 19 minutos, o belga disparou quase sem ângulo, e Raphaël Varane desviou de cabeça por cima do gol. Lloris estava vendido no lance. O goleiro francês operou seu primeiro milagre na cobrança de escanteio ao espalmar o chute colocado de Toby Alderweireld.
Nos momentos seguintes, a partida deu uma equilibrada. A França encontrou pela esquerda, com as subidas de Lucas Hernández e Griezmann, o setor mais frágil da defesa belga – justamente o setor onde geralmente atua o suspenso Meunier. Em uma dessas investidas, aos 33 minutos, Griezmann inverteu a jogada, e Mbappé tocou de primeira para o meio da área, mas Olivier Giroud desperdiçou.
A França cresceu no jogo, principalmente ao recuperar bolas no meio-campo depois de erros nos passes da Bélgica. E numa dessas roubadas de bola, a seleção francesa construiu a melhor oportunidade da primeira parte com o jovem lateral Pavard, que obrigou Courtois a abrir o compasso e fazer uma defesa monumental com o pé.
Nove das últimas 12 semifinais em Copas do Mundo não tiveram gols no primeiro tempo, mas em apenas uma – Holanda e Argentina, em 2014 – o jogo terminou em 0 a 0. A partida entre França e Bélgica seguiu a regra: aos 5 minutos do segundo tempo, Samuel Umtiti subiu mais alto que Fellaini e marcou de cabeça, após cobrança de escanteio de Griezmann. A bola parada é, sem dúvida, a grande arma nesta Copa.
E no duelo entre o melhor ataque do Mundial e a sólida defesa francesa, que sofreu quatro gols, sendo três contra a Argentina, prevaleceu aquilo que é mais fácil no futebol: destruir. A ofensivamente poderosa geração belga – média de gols superior a três sob o comando de Martínez – lançou-se para o ataque e tentou de todas as formas furar o bloqueio francês.
A Équipe Tricolore soube então controlar muito bem o jogo: não deu espaço para triangulações nem para lances de velocidade e obrigou a Bélgica a efetuar diversos cruzamentos, que se mostraram ineficientes com Varane e Umtiti na área. A entrada de Dries Mertens não mudou o cenário.
De fato, o gol fez mal ao jogo. A Bélgica esbarrou na defesa francesa, e a França abdicou levemente do ataque. Giroud virou volante e flutuava mais próximo da própria área. Hazard era o mais lúcido pelo lado belga. Lukaku pouco apareceu. Depois do gol de Umtiti, a França conduziu a partida de forma inteligente e segura até o fim.
A França aguarda agora o vencedor da outra semifinal entre Inglaterra e Croácia. Caso seja a Inglaterra, não haverá um campeão inédito na Copa do Mundo da Rússia – de qualquer maneira, independentemente do classificado, será uma final inédita. A partida será disputada em 15 de julho, em Moscou, no Estádio Luzhniki.
A seleção belga permanece em São Petersburgo, onde enfrenta o perdedor de Inglaterra e Croácia na disputa pelo terceiro lugar. Em caso de vitória, será o melhor resultado alcançado pelos Diabos Vermelhos (4º lugar em 1986).
Ficha técnica
França 1 x 0 Bélgica
Local: Estádio Krestovsky, em São Petersburgo
Arbitragem: Andrés Cunha (Uruguai), auxiliado por seus compatriotas Nicolás Taran e Mauricio Espinosa.
Gol: Samuel Umtiti (05'/2T)
Cartões amarelos: Eden Hazard (18'/2T), Toby Alderweireld (25'/2T), N'Golo Kanté (42'/2T), Kylian Mbappé (47'/2T), Jan Vertonghen (48'/2T)
França: Hugo Lloris; Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Samuel Imtiti e Lucas Hernández; N'Golo Kanté e Paul Pogba; Balise Matuidi (Corentin Tolisso 40'/2T), Antoine Griezmann e Kylian Mbappé; Olivier Giroud (Steven Nzonzi 39'/2T). Técnico: Didier Deschamps.
Bélgica: Thibaut Courtois; Jan Vertonghen, Vincent Kompany e Toby Alderweireld; Mousa Dembélé (Dries Mertens 15'/2T), Marouane Fellaini (Yannick Ferreira Carrasco 34'/2T), Axel Witsel e Nacer Chadli (Michy Batshuayi 46'/2T); Kevin De Bruyne, Eden Hazard e Romelu Lukaku. Técnico: Roberto Martínez.
A Rússia é sede da 21ª edição do Mundial. São 32 seleções, 64 jogos, em 12 estádios e em quatro fusos horários. Ao todo, 732 jogadores correm atrás do mesmo objetivo: estar na final, em Moscou, em 15 de julho.
Foto: REUTERS
França é bicampeã mundial!
Sob muita chuva, o capitão da seleção francesa, o goleiro Hugo Lloris, levanta a taça de campeão da Copa do Mundo de 2018. Praticamente 20 anos depois da conquista contra o Brasil, a Équipe Tricolore iguala Uruguai e Argentina no número de títulos mundiais. Vive la France! (15/07)
Foto: REUTERS
Os melhores da Copa
O meia croata Luka Modric recebeu o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2018, enquanto o atacante francês Kylian Mbappé foi eleito o melhor jogador jovem da competição. A chuteira de ouro ficou com o inglês Harry Kane (seis gols) e o melhor goleiro foi o belga Thibaut Cortois. Por fim, a Espanha recebeu o prêmio Fair Play. (15/07)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Deschamps iguala Zagallo e Beckenbauer
O técnico francês Didier Deschamps entrou no seleto grupo de campeões mundiais como jogador e treinador. O capitão da Équipe Tricolore campeã em 1998 igualou os feitos de Mario Jorge Lobo Zagallo (1958 e 1962 como jogador e 1970 como técnico) e Franz Beckenbauer (1974 como jogador e 1990 como técnico). (15/07)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Ataque fulminante dos Diabos Vermelhos
A seleção belga fez jus às expectativas em torno da chamada "ótima geração". Com talentos como Kevin De Bruyne, Eden Hazard, Dries Mertens, Romelu Lukaku e Thibaut Courtois, os Diabos Vermelhos venceram seis das sete partidas e terminaram a Copa do Mundo de 2018 na terceira colocação – a melhor da história da Bélgica. Os belgas tiveram ainda o melhor ataque do torneio, com 16 gols. (14/07)
Foto: Reuters/T. Hanai
It's not coming home!
A campanha dos Three Lions na Copa do Mundo de 2018 empolgou a torcida inglesa, mas a Croácia colocou um fim ao sonho da Inglaterra. Curiosamente, os croatas não venceram nenhum dos jogos na fase mata-mata no tempo normal – todos foram à prorrogação. Enquanto a busca pelo bicampeonato mundial dos ingleses continua, os croatas alcançaram a final pela primeira vez. (11/07)
O treinador Didier Deschamps sabe a quem agradecer e abraça o autor do único gol na vitória contra a Bélgica: o zagueiro Samuel Umtiti. A França disputará sua terceira final de Mundial, depois de 1998 e 2006. Capitão em 1998, Deschamps pode se tornar o terceiro a vencer uma Copa do Mundo como jogador e treinador – depois de Zagallo e Franz Beckenbauer. (10/07)
Foto: Reuters/L. Smith
Rugido dos Three Lions
A seleção inglesa não tomou conhecimento da Suécia e garantiu sua vaga na semifinal. Embora a Inglaterra ostente tradição no futebol, uma liga extremamente competitiva e craques ao longo da história, esta é apenas a terceira (!) semifinal dos Three Lions num Mundial – 1966, 1990 e 2018. O zagueiro Harry Maguire (6), autor do primeiro gol, ainda era um mero torcedor na Euro 2016. (07/07)
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Adeus dos anfitriões
Foi bonito enquanto durou! A anfitriã Rússia sucumbiu nas penalidades para a Croácia e deu adeus à Copa do Mundo. O lateral brasileiro Mário Fernandes manteve o sonho vivo ao empatar no fim da prorrogação, mas ele e Fedor Smolov erraram suas cobranças na disputa por pênaltis. A Croácia alcançou sua segunda semifinal na história, depois de 1998. (07/07)
Foto: Reuters/M. Shemetov
Sonho do hexa adiado
A talentosa geração belga comprovou as expectativas e, em sua primeira prova de fogo, eliminou a favorita seleção brasileira da Copa do Mundo de 2018. Com a vitória, a Bélgica igualou sua melhor campanha ao alcançar a semifinal pela segunda vez em sua história. A Seleção, por outro lado, teve de adiar o sonho do hexa para 2022. (06/07)
Foto: Reuters/T. Hanai
Fim de tabu nos pênaltis
A Inglaterra encerrou o tabu de nunca ter vencido uma disputa de pênaltis na história das Copas do Mundo e se classificou para as quartas de final ao vencer a Colômbia, por 4 a 3, após empate por 1 a 1 no tempo normal. O artilheiro Harry Kane converteu suas duas cobranças – uma durante o tempo regulamentar e outra na disputa eliminatória. (03/07)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
A Bélgica e o imponderável
Que jogo! Que virada! O Japão chegou a fazer 2 a 0 no segundo tempo, mas a Bélgica conseguiu a improvável virada, nos acréscimos, com este gol de Nacer Chadli. A seleção belga é a primeira a vencer no tempo normal um mata-mata de Copa após estar dois gols atrás no segundo tempo – e a primeira a se classificar, após estar perdendo por dois gols desde a Alemanha contra a França, em 1982. (02/07)
Foto: Reuters/T. Hanai
Neymar brilha e sela recorde
De carrinho, Neymar abriu o placar contra o México e marcou o 227º gol do Brasil em Copas do Mundo. Com isso o Brasil ultrapassou a Alemanha e ostenta o recorde de seleção com mais gols marcados em Mundiais. Neymar ainda deu a assistência para o gol de Roberto Firmino, que selou a vitória por 2 a 0 contra os mexicanos. (02/07)
Foto: Reuters/C.G. Rawlins
Subasic iguala recorde
Os goleiros brilharam no empate em 1 a 1 entre Croácia e Dinamarca. Nas penalidades, o croata Danijel Subasic defendeu três cobranças e igualou o recorde do português Ricardo, estabelecido em 2006. Seu colega de posição Kasper Schmeichel também pegou três penais, um deles no segundo tempo da prorrogação. (1º/07)
Foto: Reuters/J. Cairnduff
Akinfeev enlouquece a Rússia
No jogo da retranca russa contra a defesa espanhola com posse de bola, melhor para os anfitriões. Depois de 120 minutos de pouco futebol, o goleiro russo Igor Akinfeev defende as penalidades de Koke e Iago Aspas e coloca a Sbornaya nas quartas de final da Copa. Esta foi a sétima decisão por pênaltis envolvendo anfitriões – nas últimas cinco, a força da torcida local fez a diferença. (1º/07)
Foto: Reuters/C. Recine
Cavani supera CR7
Edinson Cavani é ajudado por Cristiano Ronaldo – um deixa o campo lesionado, o outro a Copa do Mundo. Enquanto o atacante uruguaio anotou os dois gols que garantiram a classificação da Celeste, o craque português teve uma atuação apagada. No mesmo dia, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo são eliminados do Mundial. Pior para o futebol, pior para a Copa! (30/06)
Foto: Reuters/M. Sezer
Mbappé elimina Messi
Com 19 anos e seis meses, Kylian Mbappé se tornou o jogador mais jovem a marcar dois gols num jogo de Copa do Mundo desde Pelé, que anotou dois gols na final de 1958, contra a Suécia, com 17 anos e oito meses de idade. Mbappé foi o protagonista da vitória da França, por 4 a 3, contra a Argentina, que resultou na eliminação de Lionel Messi. (30/06)
Foto: Reuters/P. Olivares
Africanos não superam fase de grupos
Depois de 40 anos, a Tunísia volta a celebrar uma vitória numa Copa do Mundo ao derrotar o Panamá por 2 a 1. Em sua quinta participação, a única vitória havia sido justamente em seu primeiro jogo, em 1978: 3 a 1 no México. No Mundial da Rússia, porém, os cinco representantes africanos foram eliminados na fase de grupos – algo que não ocorria desde a Copa de 1982, na Espanha. (28/06)
Foto: Getty Images/C. Ivill
Primeira classificação por Fair Play
Mesmo perdendo para a Polônia por 1 a 0, o Japão avançou para as oitavas de final como a primeira seleção na Copa do Mundo a se classificar pelo critério do Fair Play. A derrota do Senegal para a Colômbia, primeira no Grupo H, deixou japoneses e senegaleses iguais em número de pontos e saldo de gols. Assim, o critério de desempate foram os cartões amarelos: Japão tinha dois a menos. (28/06)
Foto: Reuters/T. Hanai
Vexame histórico da Alemanha
A Alemanha perde para a Coreia do Sul e se despede de forma melancólica da Copa do Mundo de 2018. É o maior fiasco da história da seleção alemã, que, pela primeira vez, não supera a fase de grupos num Mundial. Detalhe: bastava uma vitória simples contra a virtualmente eliminada Coreia do Sul. (27/06)
Foto: Reuters/M. Dalder
Speedy González
O lateral Jesus Gallardo entrou para a história das Copas do Mundo. O lateral mexicano recebeu o cartão amarelo com apenas 15 segundos de jogo – a advertência mais rápida num Mundial. O México foi derrotado pela Suécia, por 3 a 0, mas garantiu a classificação graças ao tropeço da Alemanha contra a Coreia do Sul. (27/06)
Foto: Reuters/D. Sagolj
Rojo salva Messi
Com um gol aos 43 minutos do segundo tempo, o lateral Marcos Rojo salvou a Argentina da vexatória eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo de 2018. O craque Lionel Messi, que anotou o primeiro gol argentino na vitória por 2 a 1 contra a Nigéria, agradece. (26/06)
Foto: Reuters/H. Rmoero
36 anos depois...
A última participação do Peru em Copas havia sido em 1982, na Itália. A longa espera foi recompensada no terceiro jogo da fase de grupos na Rússia. Depois de 36 anos, o Peru voltou a marcar um gol. Depois de 40 anos, o Peru voltou a vencer um jogo de Copa do Mundo. Graças também ao atacante Paolo Guerrero, liberado da suspensão por doping pouco antes do Mundial. (26/06)
Foto: Reuters/M. Rossi
VAR protagonista
Os minutos finais de Espanha x Marrocos e de Portugal x Irã foram decididos pelo árbitro de vídeo (VAR). Em Kaliningrado, a decisão correta em validar o gol de empate de Isco. Em Saransk, pênalti duvidoso dado para o Irã, apesar de consultas às imagens. Com empates nos dois jogos, a Espanha se classificou em primeiro lugar e fugiu do chaveamento, teoricamente, mais complicado. (25/06)
Foto: Reuters/M. Sezer
Passeio inglês
Sempre vista com desconfiança em Copas do Mundo, a Inglaterra apresentou seu cartão de visitas para entrar na lista de favoritas ao título desta edição do torneio ao golear o Panamá por 6 a 1. O centroavante Harry Kane marcou três vezes – primeiro "hattrick" inglês desde Gary Lineker, na Copa de 1986. (24/06)
Foto: Reuters/M. Childs
Vai dali, amigo?
Aos 49 minutos do segundo tempo, sob pressão de precisar da vitória para manter vivas as chances de classificação, Toni Kroos assumiu a responsabilidade e colocou no ângulo do goleiro sueco Robin Olsen. Êxtase e alívio para os atuais campeões mundiais, que novamente jogaram abaixo de suas capacidades. (23/06)
Foto: Reuters/
Diabos Vermelhos endiabrados
A ótima geração belga mostrou que quer ser levada a sério na Copa do Mundo de 2018. Os belgas mostraram um futebol envolvente e golearam com autoridade a Tunísia, por 5 a 2. Destaque para Romelu Lukaku (9) e Eden Hazard (10), que marcaram dois gols cada. Pela primeira vez a Bélgica marcou cinco gols numa partida de Mundial. (23/06)
Foto: imago/Photonews/Panoramic
Na bacia das almas
O Brasil sofreu - e sofreu muito para conseguir sua primeira vitória na Copa. Foram mais de 90 minutos até que Coutinho surgisse na área e, com um toque por baixo das pernas do goleiro Navas, até então herói absoluto da partida, abrisse o placar. Marcou também o jogo um pênalti apontado em Neymar (foto), mas sobre o qual o juiz, após interferência do VAR, voltou atrás. (22/06)
Foto: Reuters/M. Brindicci
Así no, Caballero!
Uma falha grotesca de Willy Caballero abre o caminho para a vitória conduntente, por 3 a 0, da Croácia sobre a Argentina. O goleiro reserva do Manchester City tentou encobrir Ante Rebic, mas o tiro saiu pela culatra. Com gols de Rebic, Modric e Rakitic, a Croácia garante sua classificação às oitavas de final, a primeira depois de 1998. (21/06)
Foto: Reuters/I. Alvarado
É ele e mais dez
Imparável! Na segunda rodada da Copa, Cristiano Ronaldo brilhou de novo. O atacante português foi decisivo e marcou, de cabeça no início do primeiro tempo, o gol que deu a vitória à sua seleção contra o Marrocos. (20/06)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Uma andorinha só não faz verão
A estrela egípica Mohamed "Mo" Salah – ausente na estreia – até marcou de pênalti, mas não conseguiu evitar a segunda vitória da anfitriã Rússia. Salah é apenas o terceiro egípcio a marcar em Copas, depois de Abdulrahman Fawzi, que balançou as redes duas vezes em 1934, e Magdi Abdelghani, em 1990. (19/06)
Foto: Reuters/P. Olivares
Quintero à la Ronaldinho Gaúcho
A surpreendente vitória do Japão contra a Colômbia – muito por conta da expulsão de Carlos Sánchez no terceiro minuto de jogo – contou com uma cobrança de falta inteligente de Juan Quintero. O meia do River Plate cobrou no melhor estilo Ronaldinho Gaúcho, por debaixo da barreira. O goleiro japones Eiji Kawashima até tentou, mas não evitou a entrada da bola. (19/06)
Foto: Reuters/D. Sagolj
"Harry Houdini", o mago da Inglaterra
Celebrado pela imprensa após a estreia na Copa, o capitão inglês Harry Kane fez a diferença na partida contra a Tunísia. O atacante do Tottenham foi autor dos dois gols ingleses e selou a vitória, por 2 a 1, nos acréscimos. Em sua primeira Copa do Mundo, Kane já tem mais gols do que Wayne Rooney, último grande astro dos Three Lions, em 11 partidas em Mundiais. (18/06)
Foto: Reuters/S. Perez
Bélgica faz dever de casa
Cotada por alguns especialistas como uma das seleções favoritas da Copa do Mundo, a Bélgica fez o dever de casa e não tomou conhecimento do Panamá. Na vitória por 3 a 0, o artilheiro do Manchester United, Romelu Lukaku, marcou dois gols – um deles nesta cavadinha por cima do goleiro panamenho Jaime Penedo. (18/06)
Foto: Reuters/F. Lenoir
Barrado pelo ferrolho suíço
A seleção brasileira começou bem e abriu o marcador com um golaço de Philippe Coutinho. O que parecia tranquilo ficou complicado. Após o empate, a Suíça usou todos os meios para barrar a Seleção – também com faltas, quando preciso. Neymar e cia. sofreram, mas não encontraram meios de furar a retranca suíça. Empate interrompe sequência de dez estreias brasileiras com vitórias em Copas. (17/06)
Foto: Reuters/J. Cairnduff
Irreconhecível!
Irreconhecíveis em campo, os campeões mundiais estrearam com derrota na Copa: 1 a 0 para o México em Moscou. Os jogadores alemães não esconderam a preocupação com o desempenho do time ao fim do jogo. A Alemanha não perdia em estreias em Mundiais desde 1982, quando perdeu para a Argélia. (17/06)
Foto: Reuters/A. Schmidt
¿Qué te pasa, che?
Messi teve nos pés a chance de dar uma vitória para a Argentina na estreia, mas desperdiçou um pênalti. No final, um empate em 1 a 1 com a Islândia, que já ganhou status de queridinha do Mundial. Ao todo, neste dia foram marcados cinco pênaltis em quatro partidas – ficou a um de empatar o recorde de 24 de junho de 1998, que teve seis pênaltis num único dia de Copa. (16/06)
Foto: Reuters/C. Recine
O dia do gajo
O segundo dia de Copa foi o de Cristiano Ronaldo. Com três gols, o último deles um golaço de falta nos minutos finais, o atacante garantiu o empate de Portugal em 3 a 3 contra a Espanha. Ele igualou Pelé e os alemães Uwe Seeler e Klose como únicos a marcar em quatro Mundiais seguidos. (15/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Grits
Política no futebol
O jogo de abertura colocou frente a frente as duas piores seleções no ranking da Fifa presentes na Copa. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, assistiu à vitória da Rússia, por 5 a 0, contra a Arábia Saudita, sentado entre o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, e o presidente russo, Vladimir Putin. (14/06)
Foto: picture-alliance/TASS/A. Druzhinin
Cerimônia de abertura com polêmica
As apresentações musicais de Robbie Williams e da soprano russa Aida Garifullina deram o pontapé inicial para a Copa do Mundo de 2018. E teve polêmica: o cantor britânico mostrou o dedo do meio às câmeras justamente na parte "I did it for free" ("Eu fiz de graça") da música "Rock DJ". Segundo ele, foi uma resposta aos críticos que afirmaram que Williams havia se vendido ao Kremlin. (14/06)