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G7 e países do Golfo anunciam US$ 1,8 bi a agências da ONU

30 de setembro de 2015

Ministros do Exterior decidem ampliar ajuda a agências que lidam com a crise migratória, como a Acnur e o Programa Alimentar Mundial. Maior parte do dinheiro será usada em Turquia, Líbano e Jordânia.

Türkei Syrische Flüchtlinge 28.01.2015
Foto: picture-alliance/dpa/S. Suna

Os países do G7 e do Golfo Pérsico se comprometeram a enviar às agências da ONU um valor adicional de 1,8 bilhão de dólares, como forma de apoiar o combate a atual crise migratória.

O anúncio dos ministros veio após o alto comissário da ONU para os refugiados, Antonio Guterres, afirmar que as agências das Nações Unidas estão "quebradas" e incapazes de fornecer o "mínimo necessário" para pessoas em fuga de países em conflito como Síria, Iêmen, Iraque e Sudão do Sul.

Após uma reunião dos ministros do Exterior, paralela à Assembleia Geral das Nações Unidas, o ministro alemão Frank-Walter Steinmeier informou que esse valor deverá ser destinado prioritariamente à agência das Nações Unidas para refugiados (Acnur) e ao Programa Alimentar Mundial.

A ONU havia pedido um valor recorde de 20 bilhões de dólares para lidar com a crise dos refugiados em todo o mundo. O reforço financeiro será destinado a Turquia, Líbano e Jordânia, que acolhem em torno de 4 milhões de refugiados da Síria, afirmou Steinmeier.

"Nessas circunstâncias, é dever da comunidade internacional assegurar que a situação não se torne ainda mais drástica", disse.

A Alemanha, que preside atualmente o G7, vai fornecer 113 milhões de dólares. Entre os demais contribuintes estão Estados Unidos (419 milhões), Holanda (123 milhões), Arábia Saudita (100 milhões), Suíça (71.7 milhões) e Áustria (10 milhões).

O G7 é o grupo formado pelas sete potências industrializadas (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

RC/dpa/afp

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