Cúpula é marcada menos pelos resultados concretos e mais pela astúcia de Macron ao evitar arroubos de Trump. Grupo propõe ajuda à Amazônia e mantém acesa esperança de solução para as crises com a China e o Irã.
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O fato mais notável da decisão do G7 de ajudar na erradicação dos incêndios florestais na Amazônia não foi a magra soma de 20 milhões de dólares – rejeitada pelo Brasil – nem o fato de que foram necessários três dias para alcançar um acordo sobre a medida, mas que Donald Trump simplesmente faltou à reunião sobre mudanças climáticas, proteção dos oceanos e outras preocupações ambientais.
Basicamente, foi o G6 que decidiu ajudar moradores da Amazônia com a compra de aviões de combate a incêndios e apoio a um plano de reflorestamento. Além disso, houve declarações de intenção ambiental do G6, que devem – ou não – ser implementadas pelos países individualmente.
No geral, esta cúpula do G7 foi caracterizada menos pelo que foi capaz de apresentar em resultados concretos do que pelo sucesso do anfitrião, Emmanuel Macron, em impedir novos surtos por parte de Trump e também abrir uma janela para negociações, tanto no comércio mundial quanto na crise do Irã. Todos sabem, no entanto, que as promessas de unidade e boa vontade no G6+1 só duram enquanto persistir o bom humor do presidente dos Estados Unidos.
Embora tenha anunciado que não haveria uma declaração final conjunta, o presidente francês chegou ao final com um documento, mesmo que de apenas uma página. Nele estão um compromisso para a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), o consenso de que o Irã não deve ter armas nucleares e de que a paz e a estabilidade são uma meta para a região. Além disso, o texto propõe uma cúpula sobre a Ucrânia e uma conferência sobre a Líbia. E, quanto aos protestos em Hong Kong, a declaração lembra do acordo anglo-chinês de 1984.
Mas ainda no domingo, parecia que a cúpula do G7 iria naufragar num mar de má vontade, desunião e comunicação equivocada. No entanto, no dia do encerramento, o presidente dos EUA mudou a coisa de rumo, após espalhar incerteza por dois dias sobre a guerra comercial com a China e sobre sua posição a respeito do Irã. Donald Trump acenou com boa vontade em direção a Pequim e pelo menos aturou a iniciativa do presidente francês para tentar resolver a crise com Teerã.
Habilidade diplomática
O anfitrião Macron conseguiu, com muita habilidade diplomática, manter o humor do presidente dos EUA, que declarou deixar a França satisfeito com o trabalho conjunto, dizendo ter havido muito consenso e que as discussões foram positivas. No final, a cúpula foi encerrada sob o signo da unidade. Por isso, os dois chefes de Estado realizaram, lado a lado, uma conferência de imprensa, na qual Trump chamou o anfitrião de um "líder político notável", e Macron elogiou largamente a amistosa cooperação com o americano.
Macron teve sucesso principalmente ao conseguir de Trump trânsito livre para tentar uma aproximação com o Irã. Como cossignatário do acordo nuclear com Teerã, o francês quer acabar com as tensões com os EUA no Estreito de Ormuz. É por isso que ele recebeu o ministro do Exterior iraniano, Mohammad Javad Zarif, na noite de sábado em Biarritz, como convidado-surpresa. A princípio, Trump reagiu com relutância e, na segunda-feira, repentinamente, sinalizou estar aberto a uma possível abordagem diplomática.
"Nós mapeamos um caminho", disse o presidente Macron, ponderando que as circunstâncias ainda continuam frágeis. Mas ele garantiu que telefonou ao presidente do Irã, Hassan Rohani, e que o iraniano estaria disposto, nas circunstâncias apropriadas, a se encontrar com Trump. Talvez um acordo seja possível – de qualquer forma, o G7 concordou que o Irã não deve obter armas nucleares e que uma solução deve ser tentada.
Surpreendentemente, Trump também declarou ser possível uma reunião com Rohani. Ele disse ser importante garantir que o Irã não tenha armas nucleares nem mísseis balísticos. Isto, segundo Trump, é algo que pode ser conseguido rapidamente com um novo acordo – assim como, sob certas circunstâncias, a suspensão das sanções. "Eles têm que colaborar", acrescentou o presidente dos EUA; ressaltando que, caso contrário, eles enfrentarão violência e resistência.
Trump assegurou que não busca uma mudança de regime no Irã, justificando que isso não funcionaria. Ele acrescentou, em seguida: "Tenho bons sentimentos em relação ao Irã."
O americano também disse que foi informado com antecedência por Macron sobre o encontro do francês com o representante do Irã à margem da cúpula do G7. Além disso, afirmou que o Irã tem um "grande potencial", comparando o país com a Coreia do Norte de Kim Jong-un. O rigor político não é um dos pontos fortes do presidente dos EUA.
Aproximação na guerra comercial
Da mesma forma, os dois presidentes também se manifestaram otimistas sobre um possível fim da disputa comercial com a China. "O assunto foi discutido longamente, e estamos de acordo que as práticas comerciais da China, como em relação a propriedade intelectual e a dumping, não são justas", disse Macron, acrescentando ser importante intensificar as tentativas de se entrar em acordo sobre novas regras para o comércio mundial. "Além disso, a guerra comercial entre os EUA e a China cria incerteza para a economia global, e um acordo seria bom para todos", destacou.
Nesse ponto, Trump pareceu assumir posições discrepantes durante o fim de semana. Ainda no domingo, aparentemente lamentava a guerra comercial com a China. Mas logo em seguida afirmou que essa é uma interpretação falsa e que ele lamentava, na verdade, não ter imposto tarifas ainda mais elevadas contra Pequim. Mas ao final da cúpula do G7, o presidente americano dizia acreditar que "eles querem um acordo", porque a China estaria sendo afetada duramente pelas taxações.
A França também se disse confiante de que a disputa em torno do novo imposto digital – ao qual Donald Trump respondeu ameaçando sobretaxar importações de vinho francês – poderia ser resolvido em 2020 por meio de regulamentação internacional a nível da OCDE.
E a chanceler federal alemã, Angela Merkel, conseguiu, num encontro bilateral com o presidente dos EUA, trazer de volta as esperanças da retomada de negociações comerciais com a UE sobre taxação de bens industriais, uma preocupação da indústria automotiva alemã. Pelo menos Trump não disse não imediatamente.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
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Britânicos protestam contra suspensão do Parlamento
Milhares de pessoas foram às ruas de várias cidades do Reino Unido para protestar contra a decisão do primeiro-ministro, Boris Johnson, de fechar o Parlamento por cerca de um mês antes do prazo final para o divórcio com a União Europeia (UE). Manifestantes acusam o primeiro-ministro de dar um golpe para forçar um Brexit sem acordo. (31/08)
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Lideranças pró-democracia são presas em Hong Kong
Figuras centrais do movimento pró-democracia de Hong Kong foram presas sob suspeita de organizar ou participar de manifestações ilegais no território semiautônomo da China. Entre os detidos estavam Joshua Wong e Agnes Chow, considerados mentores das manifestações. Mais tarde, Wong e Chow foram libertados sob fiança, mas continuam sob investigação por sua participação nos protestos. (30/08)
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Brigitte Macron agradece brasileiros que publicaram mensagens de apoio
A primeira-dama da França, Brigitte Macron, agradeceu internautas brasileiros que manifestaram apoio na sequência de um comentário ofensivo de Jair Bolsonaro. Em português, ela disse "muito obrigada”. Após Bolsonaro endossar uma publicação sexista contra Brigitte, usuários brasileiros, incluindo celebridades, começaram a publicar mensagens com a hashtag #DesculpeBrigitte no Twitter. (29/08)
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Greta Thunberg chega a Nova York após cruzar o Atlântico
A jovem ativista ambiental Greta Thunberg chegou a Nova York após cruzar o Atlântico em um veleiro. A viagem durou duas semanas e teve como ponto de partida Plymouth, no Reino Unido. Greta, de 16 anos, ganhou notoriedade ao iniciar o movimento Greve pelo Futuro em 2018. Ela se recusou a viajar de avião por causa das emissões de carbono e decidiu fazer a travessia num veleiro sustentável. (28/08)
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Brasil indica "A vida invisível" para disputar vaga no Oscar
O longa "A vida invisível", de Karim Aïnouz, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar de melhor filme internacional. O filme desbancou outros 11 longas. A escolha foi feita por uma comissão indicada pela Academia Brasileira de Cinema. Ambientado nos anos 1950, o filme conta a história de duas irmãs cariocas que vivem sob um rígido sistema patriarcal. (27/08)
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Macron rebate Bolsonaro por comentário sexista
Ao final da cúpula do G7, o presidente da França, Emmanuel Macron, reagiu a comentários desrespeitosos sobre a aparência de sua mulher, Brigitte, que foram endossados em uma rede social por Jair Bolsonaro. O francês disse esperar que os brasileiros "tenham logo um presidente à altura do cargo". "É triste, é triste para ele, primeiramente, e para os brasileiros", disse Macron. (26/08).
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Dois anos do massacre dos rohingya
Dezenas de milhares de muçulmanos rohingya realizaram manifestações em seus campos de refugiados em Bangladesh para marcar os dois anos do início do êxodo. Quase 750 mil rohingya fugiram para a nação vizinha a partir de Rakhine, seu estado natal em Myanmar, após repressões violentas contra o grupo étnico. (25/08)
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Visibilidade para a igualdade de gêneros
"Virem a maré na igualdade de gêneros": ativistas aproveitam cúpula do G7 para dar visibilidade ao tema, com um manifesto gigante nas areias de Biarritz. Além dos chefes de governo e Estado do clube das sete potências, representados no desenho, estão presentes dirigentes de cinco outras nações. Com acesso ao palco do encontro interditado, manifestantes se concentram em cidades vizinhas. (24/08)
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Macron se opõe a acordo com Mercosul
Diante da crise gerada pelas queimadas na Amazônia, o governo do presidente francês, Emannuel Macron, disse que Jair Bolsonaro mentiu ao assumir compromissos em defesa do meio ambiente durante a cúpula do G20 no Japão, algo que, segundo a França, deve inviabilizar a ratificação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. O governo da Irlanda também adotou uma posição similar. (23/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Planet Labs Inc.
Macron recebe Johnson
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, viajou a Paris para se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron, e tentar convencê-lo a aceitar a reabertura das negociações entre Reino Unido e União Europeia sobre o Brexit. Macron afirmou, porém, que, até o divórcio, não há tempo suficiente para que Reino Unido e UE cheguem a um um acordo amplamente diferente do já negociado. (22/08)
Foto: Reuters/G. Fuentes
Merkel recebe Johnson em Berlim
Em sua primeira visita oficial à Alemanha, o novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, voltou a afirmar estar confiante que poderá renegociar o acordo do Brexit com a União Europeia. A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, sinalizou estar aberta a debater a questão e disse que uma possível solução para o impasse sobre o mecanismo pode ser encontrada nos próximos 30 dias. (21/08)
Foto: AFP/O. Andersen
Fim de governo populista na Itália
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou sua renúncia e atribuiu a culpa pelo fim do governo populista, que durou 14 meses, ao ministro do Interior e vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini. O premiê criticou severamente as recentes demandas de Salvini por um eleição antecipada, para que, segundo ele, pudesse ganhar "plenos poderes" e conquistar o posto de primeiro-ministro. (20/08)
Foto: Reuters/Y. Nardi
El Salvador absolve acusada por suspeita de aborto
Um tribunal de El Salvador absolveu uma jovem de 21 anos acusada de homicídio após o bebê ter nascido morto. O caso de Evelyn Hernandez atraiu atenção internacional ao país que possui uma das leis mais rigorosas do mundo sobre o aborto. Em 2016, depois de fortes dores, Hernandez deu a luz num banheiro a um bebê morto. Acusada de homicídio, promotores pediam uma pena de 40 anos de prisão. (19/08)
Foto: AFP/Getty Images/M. Recinos
Protesto, chuva e paz no território chinês
Sem se impressionar com as pesadas chuvas, no 11º fim de semana seguido de protestos, dezenas de milhares exigiram mais democracia no centro de Hong Kong. "Hoje é um dia de paz", explicou uma organizadora. "Podemos mostrar ao mundo que o povo de Hong Kong pode ser totalmente pacífico." Se qualquer tipo de distúrbio irrompesse, seria culpa da polícia, assegurou. (18/08)
Foto: Reuters/T. Siu
Menores podem desembarcar em Lampedusa
Dos 134 migrantes resgatados pelo navio humanitário espanhol Open Arms, 27 menores de idade desacompanhados tiveram permissão de descer na ilha do Mediterrâneo, após 16 dias de espera. ONG responsável afirmou não poder mais garantir a segurança a bordo e temer um motim. Ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, aquiesceu a contragosto ao pedido de premiê Giuseppe Conte. (17/08)
Foto: Reuters/G. Mangiapane
Morre Peter Fonda, estrela de “Easy rider”
O ator Peter Fonda, que ficou famoso por interpretar um dos motoqueiros de "Easy rider – Sem destino", filme símbolo da contracultura americana, morreu aos 79 anos, pouco mais de um mês após o aniversário de 50 anos do lançamento da obra. Além de atuar, Peter coescreveu e produziu o filme. De um clã de atores, ele era filho de Henry Fonda e irmão de Jane Fonda. (16/08)
Foto: Imago//EntertainmentPictures
Noruega suspende repasses para o Fundo Amazônia
O ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Ola Elvestuen, disse que seu país vai suspender o repasse de 133 milhões de reais que seriam destinados ao Fundo Amazônia. Ao anunciar o bloqueio, ele disse que o governo Bolsonaro descumpriu acordo de gestão do fundo ao promover mudanças unilaterais. Em resposta, presidente disse: "a Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima?”. (15/08)
Foto: Getty Images/M. Tama
Ativistas jogam tinta na embaixada do Brasil em Londres
Ativistas protestaram contra a política ambiental e indigenista do governo de Jair Bolsonaro em Londres, jogando tinta vermelha na fachada da embaixada brasileira. Membros do grupo Extinction Rebellion subiram sobre uma cobertura de vidro na entrada do edifício, enquanto outros colaram cartazes com frases de protesto. Marcas de mãos e rajadas de tinta vermelha cobriram a fachada. (13/08)
Foto: Reuters/P. Nicholls
Protesto pró-democracia fecha aeroporto de Hong Kong
As autoridades aeroportuárias de Hong Kong cancelaram voos depois que ao menos cinco mil manifestantes ocuparam o terminal do aeroporto internacional da cidade pelo quarto dia consecutivo. O fechamento de um dos aeroportos mais movimentados do mundo foi anunciado num momento em que o governo chinês diz ver "sinais de terrorismo" no movimento de protesto. (12/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/V. Thian
Confronto em Jerusalém
Forças de segurança israelenses e manifestantes palestinos entraram em confronto no Monte do Templo, em Jerusalém, no primeiro dia do Eid al-Adha (A Festa do Sacrifício, um festival muçulmano). Ao menos 14 palestinos e quatro policiais israelenses ficaram feridos. (11/08).
Foto: Getty Images/AFP/A. Gharabli
Mais um dia de protestos em Moscou
Policiais revistam ativistas dispostos a participar das manifestações contra bloqueio, pela Comissão Eleitoral, de candidatos oposicionistas ou independentes no pleito legislativo da cidade. Como nos sábados anteriores, dezenas de milhares foram às ruas, centenas foram presos. (10/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Sputnik/R. Sitdikov
PIB britânico encolhe
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido caiu de 1,8%, no primeiro trimestre, para 1,2%, anunciou o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS). Esta foi a primeira retração da economia britânica desde 2012. Primeira queda desde 2012 é atribuída tanto à desaceleração global quanto ao aumento do temor de recessão gerado pela saída do Reino Unido da UE. (09/08)
Foto: picture-alliance/empics/Y. Mok
Alerta da ONU
O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) fez uma alerta sobre as mudanças climáticas e seus impactos na agricultura. Ao mesmo tempo que contribui para alterações climáticas, sistema alimentar atual é fortemente afetado por suas consequências, aponta IPCC. Relatório ressalta necessidade de conter desmatamento e monoculturas. (08/08)
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Desenhos inéditos de Kafka
Após anos de disputa na Justiça, a Biblioteca Nacional de Israel apresentou desenhos inéditos do escritor tcheco Franz Kafka. Os desenhos fazem parte do acervo deixado por Kafka a seu amigo Max Brod. O material estava no cofre de um banco em Zurique. Depois de uma batalha de oito anos, a Suprema Corte israelense determinou que o material fosse para a Biblioteca Nacional. (07/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Schreiner
Morre Toni Morrison
A escritora americana Toni Morrison, primeira mulher negra a ganhar o Nobel de Literatura, morreu aos 88 anos, em Nova York. Em comunicado, a família de Morrison informou que a escritora "morreu após uma breve doença". A escritora deixa um legado de obras premiadas que deram voz a personagens negras e evocaram questões como racismo e escravidão. (06/08)
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O julho mais quente da história
Julho de 2019 foi o mais mês mais quente já registrado no mundo, segundo dados divulgados pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática. O mês foi 0,04ºC mais quente do que o recorde anterior: julho de 2016. O mês foi marcado por ondas de calor que atingiram a Europa, com quebra de recordes de temperaturas em vários países. (05/08)
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Tutancâmon volta à juventude
Estima-se que o trabalho de restauração do sarcófago do faraó Tutancâmon, morto aos 18 anos, mais de 33 séculos atrás, levará cerca de oito meses para se completar. O que exigirá mais tempo é o esquife exterior, de madeira dourada, em estado de conservação muito frágil. O tesouro arqueológico será exibido no futuro Grande Museu Egípcio do Cairo, a inaugurar-se no fim de 2020. (04/08)
Foto: picture alliance/dpa/H. Mohamed
Manifestantes desafiam polícia em Hong Kong
Mais de cem mil manifestantes pró-democracia se reuniram neste sábado em Mongkok, um movimentado bairro comercial de Hong Kong, no nono fim de semana consecutivo de protestos na região semiautônoma chinesa. Houve choques com a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar ativistas que ocuparam uma delegacia. (03/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/V. Thian
EUA deixam acordo de desarmamento com a Rússia
Os Estados Unidos desligaram-se oficialmente do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF). Assim se extingue o acordo binacional de 1987 que exigia que americanos e soviéticos eliminassem inteiramente os mísseis de cruzeiro lançados do solo com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros. (02/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Sputnik/G. Sysoev
75 anos do Levante de Varsóvia
A Polônia celebrou os 75 anos do Levante de Varsóvia, com um pedido de desculpas oficial da Alemanha e um minuto silêncio cumprido em toda a cidade. Em 01 de agosto de 1944, insurgentes se rebelaram-se contra a ocupação nazista. Nos 63 dias de combate, 200 mil civis foram mortos e a cidade transformada em ruínas. (01/08)