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G7 reitera apoio à Ucrânia após ataques russos contra civis

11 de outubro de 2022

Líderes do G7 afirmam que pretendem apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário" e que Kiev tem "direito legítimo" de se defender contra a agressão da Rússia e recuperar o controle total de seu território.

O chanceler federal alemão Olaf Scholz durante reunião virtual do G7
O chanceler federal alemão Olaf Scholz durante reunião virtual do G7Foto: Steffen Kugler/Bundesregierung/dpa/picture alliance

Líderes do G7 afirmaram que pretendem apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário" e que Kiev tem o direito legítimo de se defender contra a agressão da Rússia e recuperar o controle total de seu território.

Líderes do G7 afirmaram nesta terça-feira (11/10) que pretendem apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário" e que continuarão a prestar assistência militar e humanitária a Kiev.

A declaração foi divulgada após uma reunião virtual do grupo, um dia  após a Rússia ter lançando mísseis contra alvos civis em diversas cidades ucranianas. Pelo menos 19 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos ataques russos de segunda-feira.

Os líderes condenaram as novas ações russas. "Continuaremos a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar, diplomático e legal e permaneceremos firmes com a Ucrânia pelo tempo que for necessário", disse o G7 em comunicado. A reunião contou com a participação de Joe Biden (Estados Unidos), Liz Truss (Reino Unido), Fumio Kishida (Japão), Mario Draghi (Itália), Justin Trudeau (Canadá), Emmanuel Macron (França) e Olaf Scholz (Alemanha). 

"Nós garantimos ao presidente (da Ucrânia) Volodimir Zelenski que permanecemos inabaláveis e firmes em nosso compromisso para providenciar o apoio que a Ucrânia precisa para defender sua soberania e integridade territorial", prosseguiu o comunicado.

O G7 também condenou as recentes tentativas de Putin de anexar quatro regiões da Ucrânia com referendos de fachada. "A Ucrânia tem o direito legítimo de se defender contra a agressão da Rússia e recuperar o controle total de seu território dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas."

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, também participou do encontro e pediu aos líderes aliados que forneçam capacidade de defesa aérea suficiente para deter a Rússia. Falando um dia depois que mísseis caíram sobre cidades ucranianas, incluindo a capital Kiev, Zelenski pediu novas e duras sanções a Moscou e novamente descartou conversas com o presidente russo, Vladimir Putin.

O líder ucraniano também pediu ao G7 que apoie uma missão internacional na fronteira Ucrânia-Belarus. Na segunda-feira, o líder bielorrusso Alexander Lukashenko - um aliado de Putin - disse que Belarus e a Rússia formarão uma força-tarefa militar conjunta em resposta ao que chamou de agravamento da tensão nas fronteiras ocidentais do país.

Paralelamente, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse nesta terça-feira que a aliança militar também continuará apoiando a Ucrânia.

Em uma entrevista coletiva, Stoltenberg sugeriu que a Otan precisava produzir mais armas, já que os suprimentos estão acabando devido à guerra. A Otan está travando discussões com os países-membros e empresas de defesa, disse ele.

Após ameaças indiretas de Putin, Stoltenberg disse que a aliança está monitorando de perto as forças nucleares da Rússia, mas não viu nenhuma mudança em sua postura.

Ele acrescentou que qualquer ataque à infraestrutura considerada crítica para a Otan desencadearia uma "resposta unida e determinada".

jps (dpa, AFP, Reuters)

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