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Gatos invadem redes sociais na Bélgica

23 de novembro de 2015

Durante operações antiterrorismo, polícia pede à população que evite compartilhar informações que possam comprometer os trabalhos. Em resposta, imagens divertidas de felinos invadem o Twitter e o Facebook.

Foto: Twitter

A população belga reagiu com humor a um pedido da polícia para evitar comentários nas redes sociais sobre as operações antiterrorismo em andamento no país. A intenção das autoridades era impedir que informações compartilhadas na internet pudessem comprometer a ação policial em Bruxelas. No entanto, a resposta dos usuários do Twitter e Facebook foi uma surpresa.

Logo em seguida ao pedido policial feito neste domingo (22/11), as redes sociais foram tomadas por imagens e vídeos de gatos, sendo compartilhadas com a hashtag #BrusselsLockdown (BruxelasBloqueada).

Tudo começou com o tweet do ministro belga da Defesa, Steven Vandeput, que pediu à população para não anunciar os movimentos da polícia nas redes sociais e compartilhar a hashtag #BrusselsLockdown.

A reação foi imediata, e a criatividade e solidariedades dos usuários não tiveram limites. Imagens de gatos dormindo, jogando, vestindo cintos de explosivos e caminhando pelas ruas foram publicadas.

Dessa maneira, o slogan "mantenha a calma e poste um gato no Twitter" acabou substituindo as informações sobre as operações policiais que estavam sendo compartilhadas nas redes sociais.

"Estou absolutamente apaixonado pela hashtag #BrusselsLockdown e pelos belgas", afirmou o funcionário do Twitter Antonio Abalos.

O pedido deu tão certo que até a polícia entrou na brincadeira e publicou nesta segunda-feira um agradecimento com a imagem de uma tigela de comida para gatos e a mensagem: "Para os gatos que nos ajudaram ontem à noite... Sirvam-se!"

A polícia procura suspeitos de envolvimento nos ataques de Paris. Desde a noite deste domingo, 21 pessoas foram detidas. A região de Bruxelas mantém o nível de alerta máximo desde sábado. Nesta segunda-feira, escolas e universidades permanecem fechadas na capital, e o metrô também não está operando.

CN/afp/dpa/lusa

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