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Futuro da Opel

20 de maio de 2009

A decisão sobre o futuro da montadora alemã entra em sua fase crucial. Porta-voz da GM na Europa confirma a entrega de propostas de três interessados. Financiamento será assegurado por empresa fiduciária.

Principal preocupação é manter fábricas na Alemanha e maior número de postos de trabalhoFoto: picture-alliance/ dpa / Fotomontage: DW

Nesta quarta-feira (20/05), encerra-se o prazo para a apresentação de propostas das empresas interessadas na montadora alemã Opel. Ao menos três investidores apresentaram suas propostas ao governo alemão, disse o porta-voz da General Motors (GM) na Europa, Christopher Preuss, à agência de notícias AP.

A GM Europa é composta pela alemã Opel, pela britânica Vauxhall e pela sueca Saab. Preuss, no entanto, não citou os nomes dos interessados. A italiana Fiat anunciou que já entregou sua oferta. Também a belga RHJ – pertencente à norte-americana Ripplewood – e a austro-canadense Magna apresentaram suas propostas, anunciou a agência de notícias Reuters.

Fontes do governo alemão informaram que Berlim pretende avaliar as propostas de forma rápida e anunciar seu parecer até o fim da próxima semana. "Não há um favorito do governo", assegurou Steffen Moritz, porta-voz do Ministério da Economia. Ele salientou que a decisão final sobre o destino da Opel está nas mãos da GM.

Evitar consequências de insolvência da GM

Para evitar que a matriz nos Estados Unidos se beneficie da ajuda estatal prometida pelo governo alemão para evitar a insolvência da Opel, Berlim aprovou a criação de um modelo fiduciário. Desta forma, pretende-se evitar que a Opel seja atingida pela provável insolvência da GM, que deve ser declarada no próximo dia 28.

O futuro da Opel foi tema de uma reunião na manhã desta quarta-feira entre a chefe de governo, Angela Merkel, o vice-chanceler federal e ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, e vários outros ministros.

Após o encontro, o ministro alemão do Trabalho, Olaf Scholz, disse que a principal preocupação é manter as quatro unidades da Opel na Alemanha e o maior número possível de seus 25 mil postos de trabalho.

RW/rtr/ap

Revisão: Rodrigo Abdelmalack

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