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Google pede que Coreia do Norte libere internet

10 de janeiro de 2013

Eric Schmidt, presidente executivo do Google, alegou motivos particulares para a visita ao país asiático. Para ele, falta de acesso à rede mundial de computadores e limitação tecnológica impedem avanço do país.

Foto: dapd

A Coreia do Norte não se desenvolverá se não liberar o acesso à internet, declarou o presidente do Google, Eric Schmidt, ao retornar de uma viagem ao país asiático nesta quinta-feira (10/01).

Schmidt ressaltou que a visita foi realizada por motivos particulares e teve como objetivo discutir a liberdade de internet. Na Coreia do Norte, apenas o governo, militares e universidades têm acesso à rede mundial de computadores.

"Eles têm que permitir que as pessoas usem a internet", disse Schmidt em Pequim. "Ou ficarão para trás." O presidente do Google também criticou a limitação tecnológica do país. Ele citou a rede de celulares 3G norte-coreana, que atende a apenas 1 milhão de telefones.

Quem liderou a viagem foi Bill Richardson, ex-governador do Estado norte-americano do Novo México e ex-embaixador da Organização das Nações Unidas, relatou uma série de discussões sobre "o atual nível de tensões na península". Richardson e Schmidt não se encontraram com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, que mandou oficiais para representá-lo.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos manifestou preocupação com o momento da visita da delegação norte-americana ao país asiático. Atualmente, os EUA, a Coreia do Sul, o Japão e países europeus pressionam a ONU para que acirre as sanções contra a Coreia do Norte.

MSG/afp/ap
Revisão: Luisa Frey

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