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Evasão fiscal

2 de fevereiro de 2010

Chanceler federal alemã defende a compra de dados bancários obtidos ilegalmente na Suíça como sinal de que a sonegação fiscal deve ser combatida. Informações podem ajudar cofres alemães a recuperar 100 milhões de euros.

CD tem informações de 1,5 mil clientes alemãesFoto: picture-alliance/ dpa

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, declarou ser favorável à compra de informações que podem devolver aos cofres do país cerca de 100 milhões de euros. Os dados estão num CD que contém transações bancárias não declaradas ao Fisco de 1,5 mil clientes alemães em bancos suíços. Um informante anônimo cobrou 2,5 milhões de euros pelas informações, obtidas ilegalmente.

“Com vista ao objetivo final, em se tratando de dados relevantes, nós deveríamos estar em posse desses dados”, declarou Merkel. Segundo a premiê, qualquer cidadão tem consciência de que a sonegação fiscal tem que ser punida.

O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, declarou à imprensa alemã que também apoia a compra do CD. Schäuble afirma que a negociação é juridicamente viável, mas alguns pontos legais precisam ser esclarecidos.

Também em 2008, o governo alemão comprara por cinco milhões de euros dados roubados sobre clientes do banco LGT, em Lichtenstein. “O caso que está na mídia agora é, em termos, uma continuação do que foi decidido naquela época, e a decisão ainda é válida. Então nós temos um exemplo para nos nortear”, afirmou o ministro.

O governo suíço declarou que não vai cooperar com a investigação, já que os dados em questão foram roubados. Na Suíça, a compra desse tipo de informação é proibida por ferir o direito à privacidade dos clientes.

NP/dpa/reuters

Revisão: Rodrigo Rimon

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