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Governo e oposição avançam no combate ao desemprego

(lk)17 de março de 2005

Na busca de soluções para "o maior desafio do momento", chefe de governo recebe líderes da oposição, depois de apresentar no Parlamento seu programa de geração de empregos.

Acelerar a economia alemã: o desafio do momentoFoto: dpa Zentralbild

"Fizemos um bom progresso", foi o resumo do chefe de governo alemão, Gerhard Schröder, após o encontro que manteve nesta quinta-feira (17/03), na Chancelaria Federal, com os líderes da oposição: Angela Merkel, presidente da União Democrata Cristã (CDU), e Edmund Stoiber, da União Social Cristã (CSU). Participou da reunião, agendada depois que a oposição ofereceu colaboração ao governo no combate ao desemprego, também o ministro do Exterior, Joschka Fischer, do Partido Verde, em sua qualidade de vice-chefe de governo.

Aliviar as empresas por meio da redução do imposto de renda de pessoas jurídicas e um programa de investimentos públicos em projetos de infra-estrutura: em torno destes eixos gira o consenso entre oposição e governo. Um consenso por um lado surpreendente, considerando que Merkel e Stoiber, ainda pela manhã, haviam criticado um programa de 20 pontos apresentado pelo chefe do governo em pronunciamento oficial ao Parlamento.

Por outro lado, os líderes da oposição deixaram claro que vêem nas medidas agora anunciadas apenas "passos intermediários": eles apresentaram a Schröder um programa de 32 pontos, para o qual exigem "financiamento sólido, sem a contração de novas dívidas".

Defesa do Estado social

Gerhard Schröder ao apresentar suas propostas no BundestagFoto: AP

O pronunciamento oficial de Schröder no Bundestag fora anunciado pelo presidente do Partido Social-Democrata, Franz Müntefereing, como o "discurso mais importante da semana". Para enfrentar o que considera "o maior desafio do momento", o chefe de governo apresentou um programa que complementa sua Agenda 2010.

Muitos dos pontos abordados por Schröder já tinham sido alistados pelo presidente Horst Köhler em seu recente discurso perante empresários, quando reivindicou a criação de um força-tarefa para combater o desemprego. Mas, ao contrário do presidente, que orientou seu pronunciamento mais por princípios econômicos, o chefe de governo insistiu em que seria um erro grave, "sob o peso das preocupações, renunciar ao princípio do Estado social, ao princípio da solidariedade de nossa sociedade".

A longa lista de propostas que ele apresentou não foi, no entanto, convincente, tendo sido criticada por economistas e representantes do empresariado, que a consideraram muito pontual e sentiram falta de um conceito abrangente.

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